O Amor Riscoso romance Capítulo 40

O táxi chegou a Clube King, e Vitória saiu, parando na entrada de Clube King, onde até mesmo a decoração exterior do edifício parecia ser de um luxo discreto.

Ela não se apressou a entrar. Levantou as mãos e arranjou meticulosamente as roupas, tirou a gaze da testa e arrumou a franja, cobrindo a cicatriz de três ou quatro pontos.

Depois que tudo foi feito, ela fez o possível para endireitar suas costas, que havia sido dobrada nos últimos três anos. Sem olhar ao redor, Vitória entrou em Clube King, que se encontrava bem iluminado.

Atrás dela, um Ferrari de azul real parou à porta de Clube King. A janela do carro desceu aos poucos, revelando um rosto que poderia ser descrito como magnífico, era o homem estranho que assistiu toda a conversa de Lara com Vitória durante hospital.

Nesse momento, naquele belo rosto, um par de olhos de faiscaram de emoção e… sangrenta da caça!

- É Vitória? - Seu olhar mantinha fixo na porta de Clube King. Depois, ele tirou seu celular do bolso e discou um número, com tom preguiçoso perguntou ao outro lado da chamada:

- Carlo, você já viu a mulher mais bela?

Há um silêncio do outro lado da linha, não respondeu à pergunta da outra parte, em vez disso perguntou atentamente:

- Quem se tornou sua presa agora?

Deste lado, o homem riu alto:

- É você que me entende.

- …Que tipo mulher é? - Carlo nunca imaginou a pessoa que seu amigo estava fixando fosse Vitória, que uma vez se conheceu.

Não se podia culpar Carlo, os gostos dos homens são todos elevados, quem poderia imaginar que, desta vez, o gosto fosse tão pesado?

- Carlo, essa é a mulher mais interessante que já vi. Acho que os três meses aqui na República de São Ruan já não serão mais chatos.

Do outro lado da linha, Carlo ficou surpreso, e franziu a testa:

- Uma opinião tão alta? - Três meses? Há que saber, que até agora, a caçada mais longa desse cara foi apenas de dois meses.

- É uma mulher muito interessante, a mais contraditória que eu já vi. Humildade infinita, orgulho infinito. Você já viu alguém que podia interpretar a humildade de forma tão orgulhosa como se fosse o sol? A menos que seja orgulho enterrado nos ossos. Estou muito curioso em saber quem, e o que pôde levar uma mulher assim, à sua aparência de agora. Carlo, eu quero acordar sua verdadeira figura.

Carlo estava assustado sem razão certa. Ele conhecia o grande amigo há mais de dez anos. Ele nunca tinha ouvido tais palavras na boca dele:

- Você faz o que quer. - Ele ainda acreditou na racionalidade de seu amigo -, Eu não vou impedi-lo, Kevin. Mas você tem que entender que o coração das pessoas não é para brincar. Apenas o suficiente.

O homem estranho, de nome de Kevin, sorriu sem dizer nada, e desligou a chamada.

Saiu do carro, empurrando a porta, e caminhou em direção a Clube King.

- Por que ela está aqui de novo? Não disse que se estava sentindo mal?

- Deixe-a em paz, ela não é da nossa categoria.

- Sim, ouvi dizer que Lara morava com ela, e tinha muitas complicações.

- Não importa quantas as complicações, depois que adoeceu, não é Lara que tem estado cuidando dela todos os dias?

Vitória acabou de chegar a Clube King, e foi ao Departamento de Relações-públicas. Ao longo do caminho, ela ouviu as discussões silenciosas atrás das suas costas. Sua mentalidade neste momento podia ser descrita como dormente.

Ela não é estúpida, há alguém responsável por essas palavras, ela estava bem ciente disso.

Quanto à verdade, provavelmente ninguém se importaria.

Então, dizer ou não seria importante?

Vitória fez ouvidos moucos para quem estava apontando para suas costas, fazendo comentários irresponsáveis. Ela abriu a porta da sala de descanso e procurou um canto sossegado para se sentar.

Mas aconteceu que há discussões em murmúrios constantes, assim como todos os tipos de olhares.

Inconscientemente, Vitória abaixou a cabeça e tocou o canto da testa… há dor. Ela apenas cobriu a cicatriz com a franja com mais força. Claro que não era para Lara, mas sim para si mesma. Ela precisava de dinheiro, de muito dinheiro.

Em comparação com outros membros do Departamento de Relações-públicas, Vitória é como uma boba. Mas mesmo assim, ela se sentou num canto, esperando talvez seja um rico de fetiche diferente.

- Vitória, venha. - Sarah estava na porta da sala, gritando para Vitória sem nenhuma expressão.

Os olhos em redor se vieram de repente, e todas elas se iluminaram, esperando que Vitória seja repreendida por seu incidente.

Vitória se levantou com hesitante, caminhando em direção à Sarah, e perguntando devagar:

- Gerente Sarah, há algum problema? Eu não me estava sentindo bem por um tempo, La…- Lara me ajudou a pedir licença.

Mas Sarah não estava interessada, e interrompeu Vitória com impaciência:

- Me siga, há um cliente no 601 que pediu por você.

Quando Sarah disse isso, a porta não estava fechada e as pessoas na sala de descanso atrás de si ouviram também, todo mundo teve uma expressão perplexa.

- 601, sexto andar, é o andar dos VIP.

- Pois é, o andar VIP não é acessível aos se só têm muito dinheiro. Mas quem é? Não ouvi dizer do 601 ser alugado esta noite.

- Ainda por cima pediu por ela? Não está brincando?

- Susana, talvez seja alguém com algum fetiche estranho de novo? Esse tipo de coisa não é necessariamente uma coisa boa, certo?

Depois que essa pessoa falou, todos na sala de descanso se mostraram aliviados:

- É, esse tipo de trabalho, não é para nós.

Apesar das experiências de Rafaela e Lona que serviram de lição, as pessoas do Departamento de Relações-públicas não tomaram isso como aviso. Além do mais, o que o chefe odeia é criar problemas, afinal elas não fizeram nada contra Vitória.

Em original, essas pessoas tinham opiniões sobre pessoas como Vitória, que não atendeu seus padrões, mas que entrou em seu departamento. Não menciona, antes de entrar no departamento, Vitória limpou os banheiros de Clube King por meio ano. Uma empregada que limpava o banheiro, mas um dia, se juntou no departamento delas sem razão clara, ninguém se sentiu confortável com isso.

Fora do quarto 601

Sarah disse para Vitória com cara fria, e o queixo levantado:

- Depois de entrar, sabe o que deve ser dito, o que não deve ser dito, o que deve ser feito e o que não deve ser feito. Os requisitos dos clientes devem ser atendidos. Não os ofenda, entendeu?

- Entendi, gerente Sarah.

Os olhos da Sarah não disfarçam seu desgosto:

- Não me importo quem trouxe a você para Departamento de Relações-públicas, mas estando no meu departamento, então tem que fazer as coisas de acordo com meus requerimentos. Se lembre, se você quiser ficar no meu departamento, então não me crie problemas, há muitas pessoas que queriam entrar no Departamento de Relações-públicas. Se você não se fazer bem, então tem que sair, não fique ocupando uma vaga. A reputação de ninguém servirá. Entendeu?

- Entendi, gerente Sarah. Eu… queria perguntar, este cliente, qual o seu nome? - Vitória perguntou com hesitante. Ela realmente não achou que alguém a chamasse, a menos que fosse alguém que conhecia.

A menos que conheça… Seu coração se contraiu e seu rosto ficou pálido. Exceto aquelas pessoas de três anos, quem mais podia ser?

- Isso não é o que se tem que preocupar. Não faça perguntas desnecessárias, entre. - Sarah terminou de falar e estendeu o braço para abrir porta.

Vitória não teve tempo de reagir, e foi empurrada por Sarah.

Foi empurrada para quarto, cambaleando, ela nem teve tempo para ficar firme, e de repente, uma força violenta a puxou para frente, ela entrou em pânico, um cheiro de colônia chegando ao seu nariz.

Há uma voz magnética, chegando em seus ouvidos, dizendo:

- Finalmente, você veio.

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