O Amor Riscoso romance Capítulo 81

Aquela mão tirou a franja de sua testa e ela sabia o que este homem queria fazer, não importava quão estúpida ela fosse.

- Sr. Kevin, o senhor não sabe respeitar os sentimentos de outra pessoa?

- Pessoa? - Os lábios finos de Kevin mexeram-se um pouco.

- Você não me disse que você é apenas uma vadia que pode fazer qualquer coisa por dinheiro?

De repente ~

Vitória sentiu uma dor repentina em seu coração, e então ela riu de si mesma... Ela ainda estava muito frágil. Ela já reconheceu que era uma vadia e que ainda era muito exigente.

Mas suas mãos pressionadas contra as costas já estavam cerradas com força, e neste momento ela não percebeu a dor da penetração da unha em sua palma.

- Qualquer lugar poderia ser, só não pode tocar aqui. - Ela o encarou teimosamente com os olhos injetados de sangue sem piscar. - Definitivamente não.

- E se eu dever fazer isso?

Vitória baixou as pálpebras e não disse nada... Kevin só sentia que esta mulher brilhava por toda a parte neste momento... Como poderia haver uma mulher assim neste mundo tão humilde mas orgulhoso?

O que aconteceu fez uma mulher assim?

No início, ela fazia se sentir chato e leigo, e não demoraria muito para descobrir seu charme deslumbrante em deixá-lo louco.

Seus lábios tocaram de leve a cicatriz, Kevin sentiu claramente que o corpo inteiro dessa mulher se contraia, e que a pele sob os lábios também estava assim... O que aconteceu exatamente com a ferida dela?

Afinal, quem causou essa ferida... Se ele também pudesse marcar uma ferida tão inesquecível em seu corpo que nem pudesse ser tocada, seria ótimo.

A palma de Vitória estava mais apertada e suas unhas penetraram profundamente em sua palma, o sangue transbordando gota a gota... caindo no chão.

Kevin finalmente soltou Vitória.

Um tapa forte.

Um tapa na cara foi particularmente retumbante naquele corredor noturno.

O rosto de Kevin virou-se longamente para o lado, ele ergueu a mão e tocou a bochecha sem acreditar:

- Afffff ~ Você fez isso muito forte.

As palmas das mãos de Vitória tremiam, mas seus olhos estavam firmes e ela parecia ter alcançado o prazer da vingança.

- Sr. Kevin, você gosta tanto de colocar sal nas feridas dos outros, e agora deve saber que colocar sal na ferida dói.

Depois disso, independentemente da reação de Kevin, ela se virou com raiva, arrastando as pernas escada acima.

Kevin ainda estava de pé na escada, tocou com a palma da mão o rosto dolorido, não a seguiu, mas seus olhos brilharam com uma luz inusitada e não deixaram de olhá-la até que ela foi perdida de vista.

Ele desceu as escadas, saiu do bairro e entrou em seu carro esporte que estava estacionado na beira da estrada, com as bochechas doendo muito.

Ele tocou seu rosto novamente:

- Afffffff ~ dói demais.

Pegou o celular, não importava que horas fossem, ligando diretamente para Carlo.

- Sabe que horas são? - uma pergunta insatisfeita veio do outro lado da linha.

Kevin o ignorou e apenas disse ao homem:

- Fui batido.

- Quem são esses caras? Quantas pessoas estão aí, você consegue administrar sozinho? - O som do curativo foi ouvido pelo celular enquanto ele falava.

- Uma pessoa.

- Uma? - Carlo franziu a testa enquanto segurava o celular... Quem era capaz de provocar Kevin sozinho nesta cidade? Carlo pensou em todos eles e hesitou por um momento...

- Benjamin Machado?

Não era que ele desprezasse as outras pessoas, o fato era que bater em alguém dependia não apenas do nível de força, mas dos antecedentes do status social.

A identidade de Kevin se destacou e o nível de força de Kevin sempre foi alto.