Cap. 43
O CEO Noivo Da Minha Irmã
Adrian
— Estou descansada, e me sinto ótima, eu juro, e gosto muito de cozinhar, e não quero ficar sem fazer nada.
— Mas, Gisele, eu pensei que a Dália e você fosse fazer compras, para o bebê, mais a decoração do quarto.
— Sim, está tudo pronto agora, mas não consigo ficar parada, e confesso que estou com saudades da minha comida, e talvez pode ser que seja da gravidez.
— Entendo, então eu possa te ajudar.
— Sério, mas você não consegue fazer nem um sanduíche, eu me lembro do seu desempenho lá no chalé no Brasil.
— É, mas se você é tão boa como diz, pode me ensinar, e quem sabe assim eu logo me torne um chefe, e posso abrir uma rede de franquia de restaurante pelo mundo, já que estou sem emprego!
— Uau, que ideia maravilhosa, mas minha nossa eu não sou boa para tanto Adrian, e porque você está sem emprego?
— Esquecer isso, Gisele, pois falei demais, e você não precisa se preocupar, com os meus problemas!
— Ok, obrigada por me dizer que você não precisa de mim!
Gisele que antes estava, toda feliz, agora se vira com raiva de mim, e vai olhar o forno, me mostrando que estraguei nosso momento de descontração de casal, então tento pedir desculpas e recuperar a situação leve que estava.
— Ei, Gisele, esperar, me desculpe amorzinho, pois eu realmente nunca desisti de nada, e por isso meu mau humor, mas entenda, foi eu que me demiti!
— Ah sim, que pena, mas o que aconteceu, e porque você fez isso, Adrian?
— Gisele, eu não quero falar dessa situação agora, e não precisa se sentir ofendida, pois eu só quero ter um pouco de paz e tranquilidade com você, e depois em outro momento podemos conversar sobre isso, mas agora não, pois prefiro te ajudar a terminar o jantar e depois você irá descansar!
— Não quero descansar, estou bem, e não acho que contar o que você está passando, vá atrapalhar algo, e nem nosso desempenho aqui na cozinha, e quer saber, Adrian, acho que você tem razão, a comida não é importante, não nesse momento, e já está bom o que fiz!
Ela desliga tudo, dando o assunto por encerrado, e sai da cozinha me deixando sem raciocínio lógico, pois não sei o que fiz de errado, para explosão dela.
Então segui para o quarto, e ela estava tomando banho, e sem ter o que fazer eu fui fazer o mesmo indo para o outro banheiro, pois a porta estava trancada e entendi que ela não queria minha companhia.
Mesmo sendo rápido no banho, já encontrei o quarto vazio, e em seguida desci e ela mesmo chateada me serviu o jantar. Porém o mal estar entre nós seguiu até o fim.
Realmente comi como a muito tempo não fazia, pois ela realmente cozinha muito bem. Então, após um delicioso sorvete, tento fazer as pazes com ela.
— Por favor amorzinho, vamos voltar a felicidade que estávamos, eu não posso trazer preocupação para você, pois Gisele você precisa de paz e serenidade, afinal o nosso filho está chegando.
— Sim, eu sei, mas isso já está indo longe demais, Adrian, pois você me trata como uma boba que não precisa saber de nada da sua vida!
— Ei, não é assim amor, entenda que eu só quero o seu bem, é preciso proteger você e o nosso bebê, pois já tivemos problemas demais.
— Olha Adrian, eu agradeço muito sua preocupação, mas eu não preciso que você me proteja de tudo, pois quero ser sua esposa de verdade, companheira, amiga, que está com você, mas infelizmente eu não sabia da sua situação, e a sua amiga me fez gastar horrores com enxoval do bebê, e…
— Ah então é isso, olha Gisele você não precisa se preocupar com dinheiro, e quanto ao meu trabalho na empresa da família, não era por dinheiro o que mantinha lá, era mais porque eu sou filho único dos meus pais, e como me aposentei como piloto, era o certo a se fazer, porém eles não pensam assim!
— Entendi, então foi por minha causa tudo, por favor, me fala, Adrian?
— Não amor, eu juro que foi por outras coisas, mas agora vem aqui me deixe te agradecer pelo jantar delicioso, é sério, talvez quem sabe podemos abrir uma franquia de restaurante!
— Você só está mudando de assunto, mas ok, vamos, pois quero te mostrar como ficou o quarto do nosso filho.
— É isso, amorzinho me der momentos felizes.
Em seguida seguimos para o quarto do bebê, eu realmente não entendo nada, mas achei incrível e as cores, cinza, preto, vermelho e branco, e com tema de piloto de corrida de fórmula um, já totalmente animado, eu até entendi o motivo do gasto alto. Mas, Gisele está toda ansiosa esperando minha aprovação.
— Falar comigo, Adrian, você gostou ou não?
— Gostei muito, você não poderia escolher algo mais autêntico para um filho de um piloto!
— Hum, você não faz ideia de como é tudo caro, eu quase desisti, mas Dália me fez mudar de ideia, me dizendo que você ficaria feliz, e que seria adequado.
— Ela tem razão, e quer mesmo saber eu adorei, é o meu filho com certeza vai se divertir muito com esse carinho aqui, e logo será seu brinquedo favorito!
— Eu gostei muito também, foi o primeiro brinquedo que peguei, pois amei a pelúcia, mas apesar de tudo está assim com esse tema, eu preciso que você saiba, Adrian, que não quero que você incentive nosso bebê a esse esporte.
— Por que não? Se eu mesmo, estou pensando em voltar a competir?
— Oi, como?
— Isso mesmo amorzinho, mas não é agora, então vamos pois irei te fazer uma massagem relaxante, e quero um pouco mais do que você fez na noite passada.
— Ei, você está mudando de assunto de novo, Adrian, e sinto muito, mas eu não quero passar por aquilo de novo!
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