O CEO Queria Reatar Relação romance Capítulo 25

"Conheci uma amiga antes, que precisava de uma babá para cuidar do neto... e oferecia um salário muito bom. Refleti sobre isso, afinal, então decidi tentar. Hoje é meu terceiro dia de trabalho, e estou achando bem tranquilo. Posso ganhar dois mil por mês!"

"Seu pai não está mais e não lhe deixou nada. Não posso ser um fardo para você." - Filomena acrescentou.

As lágrimas de Gisele caíram como se tivessem sido cortadas por uma tesoura.

"Sua amiga de antes é muito rica, não é?" - Sua voz já estava rouca e agora, com o choro, ficou ainda mais: "Ser babá de uma amiga de antes... deve ser muito difícil, não é?"

"Não é difícil, não! Desde que eu possa ganhar dinheiro, fico feliz. O que vale mais do que a dignidade? Além disso, os ricos agora não significam que serçao ricos para sempre, e os pobres podem não ser para sempre também. Talvez eu não tenha tanto dinheiro quanto aquele minha amiga agora, mas quem sabe minha filha não será uma grande ganhadora no futuro?"

Filomena pegou alguns lenços de papel para enxugar as lágrimas.

"Mãe... Você não precisa trabalhar. Eu posso fazer bicos... Eu poderei trabalhar ano que vem..." - Gisele soluçou, sem conseguir conter as lágrimas.

"Como você vai trabalhar estando grávida? Gisele, se você realmente quer ter este bebê, continuar desse jeito não é solução." - Filomena disse com uma expressão preocupada e confusa: "Por que o Matias não quer o bebê? É sangue do sangue dele!"

"Ele tem outra mulher que ama."

"É mesmo? Então, por que ele não se casa com essa mulher?" - Filomena estava lívida, com o coração apertado pela filha.

"Eu não sei."

"Não se preocupe, não tenha medo. Se não tiver outro jeito, vamos nos esconder e você vai dar à luz sem que ele saiba."

Filomena a abraçou e começou a acariciar seu ombro com delicadeza.

...

Três dias depois.

Gisele recebeu um telefonema de Heitor.

Heitor a convidou para conhecê-lo.

"Ela não está usando o dinheiro da empresa do meu pai para viajar pelo mundo agora?"

"Esse também é o dinheiro do pai dela. Gisele, eu sei que você está com raiva, mas tente se acalmar, não se envolva nos problemas que seu pai deixou para trás." - Heitor estendeu a mão, tentando pegar a dela.

Mas ela rapidamente se esquivou.

"Gisele, me desculpa. Vânia e eu não somos o que você pensa. Eu nunca amei a Vânia, eu só fiquei com ela... porque ela me seduziu. Na maioria das vezes, os homens não conseguem controlar a parte de baixo... A mulher que eu sempre amei, no fundo, foi você."

Gisele sentiu um arrepio de nojo.

"Você provavelmente não sabe, mas eu estou mais machucado, e mesmo assim não a culpo." - Heitor disse com pesar: "Estou no hospital há alguns dias e ainda não recebi alta. Vim vê-la com pressa para perguntar, afinal, de quem é o filho que você estava esperando?"

"O bebê já se foi, perguntar isso agora não faz o menor sentido." - Vânia respondeu.

"Ah... Gisele, vamos nos encontrar!" - Heitor revelou seu verdadeiro propósito: "Você ainda tem a chance de se aproximar dele. Dê um jeito de matá-lo. Quando ele estiver morto, não haverá mais ninguém para nos intimidar."