Quarta-feira
RÔMULO
Esses dias foram tensos. Uma notícia pior do que a outra. Não com relação ao que aconteceu na delegacia. A denúncia não afetou só a minha imagem pessoal, também manchou a minha imagem como profissional.
As pessoas não estão querendo fazer negócios comigo. Muita gente não corrobora com a ideia de trabalhar com alguém que agrediu uma mulher, que está envolvido em um escândalo como esse.
As pessoas querem se afastar. Não querem ser relacionadas a esses escândalos. Então todo dia era uma notícia pior do que a outra.
O meu pai estava cuidando disso, junto com os meus advogados e nós fizemos uma reunião na minha casa, na quarta-feira à noite.
Estou até trabalhando em casa para ver se não me deparo com pessoas fazendo perguntas inconvenientes.
Estava eu, meu pai, os dois advogados e o Rodrigo.
— Ainda não descobrimos quem foi que falou isso. Não foi?
— Quem denunciou? — Rodrigo perguntou, olhando em minha direção e como não falei nada… — Temos uma suspeita.
— Eu não gosto de levantar suspeita sem ter uma certeza. — me posicionei sobre o assunto.
— Ah, mano. Para de ser burro! Ela é a única pessoa que teria motivos para fazer uma coisa dessa com você!
— Quem? — meu pai perguntou.
— A ex-RP dele Kettelyn.
— A Kettelyn? — o advogado perguntou, assustado. — Não imaginei que ela poderia fazer uma coisa dessas. Vocês têm provas?
— Ela me ameaçou de fazer qualquer coisa que eu pudesse para acabar com a Linda e com Rômulo. Ela era apaixonada pelo Rômulo. Ficou chamando a Linda de golpista. Linda deu um surra daquelas nela. Certamente ela fez isso. Ela sabia que eles estavam tendo um namoro falso e eu aposto nela.
Meu pai ergueu as sobrancelhas e curvou os cantos da boca para baixo em admiração.
— Rodrigo, isso não é uma aposta. Não podemos acusar sem ter provas! — eu expliquei para ele.
— Sim, mas nós temos que ir atrás dela, porque se fizer uma pressãozinha, ela conta toda a verdade.
— Quem vai ficar ameaçando para piorar as coisas? — eu questionei.
— Não podemos agir dessa forma, Rodrigo. — meu pai explicou a ele, num tom mais controlado do que eu. — Vamos ter que encontrar provas para poder acusar primeiro.
— Vocês não enxergam as provas na nossa frente?!
— Ela não sabia das agressões. — mencionei.
— Ela pode muito bem ter chantageado alguém que sabia.
— Só sabia dessas coisas eu, você, a nossa mãe, a Linda, os empregados da minha casa e o advogado. — nós olhamos para o advogado.
— Eu não contei nada. Jamais faria isso. Vocês não podem ficar tranquilos quanto a isso. Eu trabalho com ética. Não faria uma coisa dessas não.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O CEO sem coração
Foi maravilhoso esse livro...
Oh meu pai estou chorando 😭😭 aqui coração partido💔, ainda bem que ele se arrependeu , erra e humano,e ter consciência de que errou nos torna super-humano!!!...
Gente Amando esse dois hehehe, que pérola 🦪 e essa história 😍...
Eita lasqueira, hehehe 😁😁...
Mal sabe ela que daqui alguns capítulos estará completamente a mercê do monstro gostosão 🫦...
Coloquem mais capítulos,por favor...
Delícia de livro, adorei...