O chefe do destino romance Capítulo 11

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Foi só então que Henrick se lembrou que Shandie ainda estava ali no chão, se contorcendo de dor. Ele ordenou que as governantas levassem Shandie para o andar de baixo enquanto ele se preparava para levar Arielle ao hospital.

“Querido! Por favor, me leve junto!” Cindy implorou, chorando descontroladamente. “Shandie é minha... Ela é a única que eu acompanhei o crescimento. Eu não posso ficar em casa sabendo que ela está passando por isso!” Apesar da aparência deplorável de Cindy, Henrick se fechou contra ela. “Não! Quero que você reflita sobre seus atos e palavras! Alguém leve a Sra. Southall de volta ao seu quarto? Ninguém deve deixá-la sair de lá sem que eu ordene!”

Uma das governantas imediatamente acatou às ordens e arrastou Cindy chorando para longe enquanto Arielle ia junto com Henrick até a ambulância.

“Pai, não podemos deixar minha tia vir? Eu vi que ela está muito preocupada com Shandie. Deixá-la em casa sozinha vai deixá-la doente”, implorou Arielle com serenidade. Infelizmente Henrick se recusou a deixá-la ir.

Ele olhou para Arielle e deu um longo suspiro. “Minha criança. A vida no exterior deve ter sido difícil, não é?”

“De jeito nenhum. Minha vida era muito boa”, respondeu Arielle pausadamente. Ela teve uma vida maravilhosa no exterior, e não poderia ter sido melhor de jeito nenhum.

Henrick achou que sua filha estava apenas se fazendo de forte e disse. “Você é muito ingênua. Como você sobreviverá aqui em Jadeborough? Eu terei que ensiná-la a ser mais esperta que isso.”

“Obrigada, pai!”

“Somos da família. Você não precisa me agradecer...”

Pouco tempo depois, a ambulância chegou ao hospital. Shandie foi levada às pressas para a sala de emergência porque teve uma parada cardíaca. Preocupados e ansiosos, Henrick e Arielle esperavam do lado de fora da sala de emergências. Certamente Henrick era o mais preocupado dos dois. Tanto Arielle quanto Shandie eram suas filhas biológicas e foram importantes para sua ascensão. Como isso tinha acontecido com Shandie, Henrick estava morrendo de medo.

Depois de muito tempo, as portas da sala de emergência se abriram. Assim que o médico saiu, Henrick correu até ele. “Doutor, como está minha filha?”

“A paciente está fora de perigo, mas precisará ficar em observação por mais alguns dias. Este veneno de cobra é particularmente mortal. Se você não a tivesse trazido para cá a tempo, nós não conseguiríamos salvá-la! Mas, eu preciso perguntar, como ela foi picada? Não existe essa espécie de cobra aqui em Jadeborough.”

Henrick ficou muito confuso e perguntou: “O que você quer dizer? Vivemos em uma mansão no topo da colina. É comum que as cobras apareçam por lá, não é?”

O médico negou com veemência. “Esta espécie de cobra é natural do Sul e você não verá outra dessas soltas na natureza. Ela só pode ter vindo de lá. Eu acho que você precisará investigar como isso aconteceu.”

Henrick finalmente entendeu o que o médico queria dizer. “Você está dizendo que isso pode ter sido um atentado?”

“Sim, é muito possível.”

Henrick estava tomado pela raiva. Ele sangrou a palma de suas mãos com suas unhas somente fechando e apertando seus punhos. “Quem? Quem diabos teria intenção de matar minha filha?” Seu olhar instintivamente foi direcionado para Arielle quando a suspeita brilhou em seu rosto. Arielle não notou a desconfiança de seu pai e também se irritou. “Como se atrevem! Quem trouxe a cobra para a nossa mansão é uma pessoa muito má! Pai, você tem que descobrir quem fez isso. Não podemos deixá-los impunes desse atentado!”

Ouvir essas palavras da boca de Arielle eliminou qualquer suspeita ou dúvida que Henrick poderia ter dela. Ele sabia que uma garota que acabara de chegar em Jadeborough não poderia ter feito aquilo. Além disso, se Arielle tivesse segundas intenções, ela não teria arriscado sua própria vida para lutar contra aquela cobra. Eu não deveria ter suspeitado dela!

“Vamos para casa, Arielle. Eu tenho que investigar isso rapidamente e descobrir quem é o culpado!”