— Não é necessário, Sharon. Não confiarei mais a segurança da minha filha a alguém tão negligente como você! — Eugene disse. Ainda furioso.
Sharon não conseguia contestar o irmão, nem o contradizer. Ela compreendia o quanto ele estava sofrendo pela situação de Rue.
— Eugene, que tipo de irmão fala assim com a irmã? — Simon surgiu de repente, tendo ouvido toda a conversa.
— Se ela não fosse minha irmã, com certeza eu não seria tão educado! — Eugene explodiu de raiva.
Sebastian também interveio:
— Tio, não culpe minha mãe. Fui eu quem levou Rue para a aula de tiro. Brigue comigo se quiser repreender alguém. —
— Não pense que não me atrevo a lhe ensinar uma lição, seu pequeno malandro! — Eugene respondeu friamente.
— Se você tem tempo para dar lições, por que não passa mais tempo cuidando de sua filha? — Simon não permitiria que intimidassem a esposa e filho, apesar de serem parcialmente responsáveis pelo ferimento de Rue. No entanto, ele também não pretendia culpar outra pessoa.
— Não se preocupe, não vou deixar Rue aos cuidados de vocês novamente! Vocês dois estão bastante ocupados. Acho que nem têm mais tempo para educar o próprio filho, certo? Além disso, Shar está grávida de mais um! — Eugene os atacou com palavras ásperas.
— É bom que você pense assim. Shar não deveria mesmo ter que cuidar de outra criança. Receio que ela também esteja muito cansada. — Simon continuou defendendo a esposa, sem recuar.
Sharon temia uma briga se os dois continuassem trocando farpas, então interveio imediatamente:
— Tudo bem, parem de discutir. As crianças estão assistindo! —
Eugene parou ao pensar na filha, se virou para pegar Rue e saiu, dizendo:
— Eu cuidarei de Rue sozinho. Vocês dois deveriam apenas cuidar do seu filho e lhe ensinar boas maneiras! — Depois disso, ele saiu da enfermaria a passos largos.
Sharon não o impediu, preferindo esperar que ele se acalmasse para conversarem novamente. No entanto, Sebastian os seguiu, gritando:
— Rue, se cuida! Se você sentir minha falta, me liga! —
Eugene parou ao ouvir isso.
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