— Cale essa maldita boca! — Simon gritou para a irmã, com os olhos preenchidos por um brilho assassino.
Penélope ficou perplexa, incapaz de articular qualquer palavra.
A enfermeira correu para fora, comunicando apressadamente:
— As coisas estão piorando, doutor. A mãe está em estado crítico. Por favor, retorne! —
O médico limpou o suor da testa, e disse, com urgência:
— Presidente Zachary, tome sua decisão imediatamente. Caso contrário, tanto a mãe quanto a criança não sobreviverão. —
As mãos de Simon tremiam enquanto mantinha o colarinho do médico firmemente. Seu corpo imponente começou a tremer também.
Consciente do quanto Sharon se importava com a criança, ele temia a ideia de ela perder o bebê. Contudo, seu amor por ela era tão profundo que a vida sem Sharon era impensável. Finalmente, ele se viu obrigado a fazer uma escolha difícil:
— Mantenha a mãe viva! Mantenha-a viva! — Rugiu com angústia pela perda do filho.
O médico assentiu e voltou imediatamente para a sala de operação.
Penélope suspirou aliviada, desde que Sharon não desse à luz a criança, estava tudo bem.
...
Sharon teve um longo sonho onde a filha, uma linda menina, bela como uma boneca de porcelana, se despedia. Ela tentou em vão puxá-la de volta, mas só pôde observar enquanto a menina flutuava para o céu.
— Não... Volte, querida. Fique com a mamãe... Não me deixe! — Gritou ao acordar.
Ao abrir os olhos, tentou levantar-se reflexivamente, mas uma fraqueza imensa a impediu e uma onda de dor percorreu seu corpo. Institivamente, ela tocou na barriga, agora menor, e entrou em pânico:
— Meu bebê... Onde está meu bebê? — Ela entrou em desespero procurando pela criança.
Simon a abraçou, fazendo-a deitar-se na cama. Ao ver o rosto dele, exausto e tenso, seu coração se encheu de apreensão. Então, ela agarrou a mão dele e perguntou sombriamente:
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