Simon observou Sharon com compaixão, surpreendendo-se com a intensidade do ódio selvagem refletido em seus olhos. Era evidente que a perda da filha a havia desorientado a ponto de perder o controle sobre suas ações e palavras. Simon sabia que não podia simplesmente deixá-la sozinha, consciente de que isso resultaria em mais danos para ela.
— Eu cuidarei disso. Você precisa descansar agora, Shar. Por favor! — Simon começou a sentir o pânico crescer em seu coração.
Sharon, ao perceber que ele relutava em tomar medidas drásticas contra Penélope, reagiu empurrando-o com força e gritando:
— Eu sei que ela é sua irmã! É por isso que você não pode fazer nada com ela. Está tudo bem... Deixe-me fazer isso. Eu mesma vou acabar com ela! — Determinada, Sharon arrancou a agulha do soro da mão, decidida a confrontar Penélope.
Simon a abraçou firmemente, por trás, para tentar impedi-la de se levantar:
— Shar, por favor... não faça isso... Eu prometo a você que farei minha irmã pagar pelo que fez... —
— Eu não quero que ela pague. Eu quero que ela morra! — Sharon resistia e continuava lutando para se libertar do controle de Simon.
Candace e Claude, atônitos, queriam ajudar Simon, mas receavam ferir Sharon de alguma forma. Mas, diante do comportamento anormal dela, optaram por contê-la para tentar lhe preservar a saúde.
— Claude, vá! Chame o médico! Agora! — Simon ordenou enquanto abraçava Sharon com firmeza.
Claude, finalmente recuperando a compostura, correu para chamar o médico.
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