O sinal do celular de Simon estava fraco, e ele mal conseguia ouvir a conversa do outro lado da linha, que parecia ser importante, já que a pessoa não desligava.
— Saia e atenda o celular. — Sugeriu Sharon, mas ele hesitou, preocupado em deixar ela sozinha com Penélope. — Está tudo bem. Vou voltar para o quarto depois de comer um pouco mais. —
Simon assentiu com a cabeça, pegou o celular e foi até a janela para continuar a conversa, mantendo um olhar atento nelas enquanto falava. Enquanto Sharon comia em silêncio, Penélope, apesar da expressão desagradável, não lhe causou problemas. Parecia que ambas estavam calmas.
A raiva nos olhos de Penélope explodiu quando percebeu o cuidado de Simon com Sharon. Aquela criança, que ela havia criado com tanto esforço, agora estava ali, fazendo de tudo por outra mulher. A criança que ela criou com tanta dificuldade foi roubada por outra mulher.
— Penélope, por que não come? — Sharon, de repente, falou pra mulher, que estava sentada não muito longe, à sua esquerda.
Penélope, surpresa, não compreendeu o gesto, considerando o histórico entre elas. ‘Sharon está tentando puxar assunto? Ela não me odeia por matar sua filha?’ Para ser honesta, ela não tinha medo de Sharon e nem temia sua vingança.
— Apenas coma sua comida. Eu decido se quero comer ou não. — Respondeu Penélope. Ela não ouviria as palavras de alguém tão mais jovem que ela.
Sharon exibia uma expressão calma, inclusive um leve sorriso pairava em seus lábios. No entanto, um olhar gélido surgiu em seus olhos.
— Segundo Simon, os pratos elaborados hoje são todos criações do chef. Como você pode ver, são muitos, seria um desperdício descartá-los. Talvez seja uma boa ideia que você coma um pouco, Penélope. — Após essas palavras, Sharon se levantou e disse:
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