Quando Sharon viu o homem esperando na porta, sua primeira reação foi se virar e ir embora.
No entanto, aquela era a casa dos Newton, não a casa dos Zachary. Quem deveria ir embora era ele!
Por que ele estava ali agindo como se fosse o dono da casa?
Quanto mais ela tentasse evitá-lo, mais desconfiado ele ficaria. Quando ela pensou nisso, decidiu respirar fundo e fingiu não dar bola para ele. Planejava ir direto para a porta.
O homem encostado no carro jogou seu cigarro e a interrompeu, antes que ela pudesse alcançar a porta.
“Por que você foge toda vez que me vê?” A voz baixa do homem e seu hálito quente chegaram aos ouvidos dela, fazendo-a se arrepiar.
Ela apertou as mãos e deu alguns passos para trás antes de levantar os olhos para ele. Fingiu estar indiferente ao responder: “Não tenho mais nada a dizer para você”.
Os olhos de Simon escureceram abruptamente, e ele a encarou de maneira afiada, falando com voz baixa: “Mas eu tenho algo a dizer para você”. Assim que ele disse isso, ele esticou os braços e a agarrou, puxando-a para dentro do carro sem dizer mais nada.
Sharon ficou imensamente assustada. Ele iria arrastá-la para fazer outro exame?
Talvez para fazer o teste de DNA? Ele estava planejando provar que ela era a mãe de Sebastian, que era Sharon Jeans?
“Se você tem algo a dizer, então apenas cuspa. Por que diabos você continua me arrastando para longe?” Ela disse, ansiosa.
Simon abriu a porta do passageiro e empurrou a mulher para o banco do carro. Então, ele ajudou a apertar o cinto de segurança para ela.
Sharon queria empurrá-lo para fora do carro e continuou a gritar: “Estou te dizendo agora que me recuso a fazer mais exames ou um teste de DNA! Se você continuar me forçando, eu vou chamar a polícia!”
Com um único clique, Simon conseguiu colocar o cinto de segurança nela. Ele levantou a cabeça para olhá-la, e não havia a menor turbulência em seu rosto bonito. Ele estreitou os olhos e disse em voz baixa: “Não se preocupe. Não vamos fazer nada disso. Só estou te levando para um determinado lugar”.
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