Sharon achava que já estava completamente livre do veneno, porém, Simon acabara de dizer que isso não era verdade!
Então esse era o motivo pelo qual seu corpo estava tão debilitado. Ela ainda se sentia fraca o tempo todo.
Simon percebeu a expressão no rosto de Sharon. “A aplicação do antidoto é em duas doses. Você só recebeu a primeira. A segunda... depois eu trago para você,” ele não era capaz de esconder isso dela. Como ele não queria que ela ficasse muito preocupada e assustada, ele preferiu omitir algumas coisas.
Era impossível para ele ficar esperando que os sequestradores enviassem o antidoto. Ele já havia pedido para Franky pesquisar o paradeiro deles.
Os olhos de Sharon aos poucos se fixaram nele. Ele se sentiu sufocado quando viu que ela estava desolada.
“É por isso que você ainda não pode ir embora,” Simon disse enquanto olhava para ela.
“Se você me odeia tanto, por que ainda está atras do antidoto para mim?”
Sharon fechou a boca assim que viu um brilho negro nos olhos dele. “Você ainda é a mãe do meu filho. Eu não quero que nada aconteça com você. Eu não quero que nosso filho fique sem a mãe,” ele respondeu friamente.
Ele estava fazendo isso pelo filho deles...
“Não é problema seu se eu estou viva ou morta. Eu não quero ficar aqui mesmo se eu tenha que morrer lá fora,” ela disse. Ela não estava falando isso apenas porque estava cega de raiva. Ela já havia perdido toda a confiança nele.
O coração de Simon estava se contorcendo de dor. Se ela fosse morrer, ela preferiria estar longe dele?
Ele deveria ficar feliz que as coisas saíram desse jeito. Ele conseguiu com que ela desistisse facilmente. Agora ficaria mais fácil para ele conseguir o antidoto dela.
Porém, ele ficou de coração partido ao ouvir ela dizer que a vida ou morte dela não interessam a ele.
Ele não estava disposto a deixá-la ir. Ele não queria fazer isso!
“Irmão, me leve embora daqui,” Sharon disse olhando fixamente para Eugene. Ela não queria mais esperar.
Eugene também achava que não era necessário que ela continuasse ali.
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