Sharon riu, mas explicou.
— Meu bem, você não pode comer tanta comida de uma vez. Seu corpo precisa se recuperar, comer demais pode te causa azia e atrasar sua estadia aqui. Vou pedir uma refeição nutritiva na cantina do hospital, para você. —
Depois de dizer isso, foi até lá, fazer o pedido. Ao voltar, foi abordada pelo menino.
— Refeição nutritiva? Como saberia que não é horrível? — disse, chateado.
— O que você precisa agora é de nutrientes, então sabor fica em segundo plano. Pense nisso como um castigo por exagerar tanto ao comer besteiras. Precisará de uma dieta balanceada para se recuperar totalmente, ou vai continuar sentindo dores, porque ficará cheio de gases! — Ela deu um peteleco no nariz dele.
Sebastian fez beicinho e cara de desamparado.
—Tudo bem, então. Vou apenas comer refeições nutritivas, até ficar melhor. Você não precisa me assustar assim.—
Ver a expressão de Sebastian a fez sentir vontade de rir. Ela se levantou para sair, pensando em verificar se a refeição já estaria pronta. Antes de se retirar da enfermaria, deu uma olhada em Simon.
‘Não deve ser um problema deixar os dois juntos aqui, certo?’
Tranquilizou-se e foi até a cantina, porém, ao retornar, não encontrou mais o pai do menino. Mandou avisá-la que precisava resolver um assunto com urgência.
‘Então ele só veio aqui para dar uma olhada rápida no filho?’
Ela ligeiramente franziu os lábios.
‘Quanto tempo eu esperava que ele ficasse aqui, de qualquer modo?’
Afinal, ele era um homem casado. Passar tanto tempo lá poderia lhe causar problemas, então precisava dosar bem o tempo de duração das visitas ao filho. Ou pelo menos, foi o que Sharon imaginou sobre a saída às pressas.
...
A estadia de Sebastian no hospital duraria mais um dia inteiro. Em certo momento, enquanto o menino cochilava, a mulher se dedicou a observar o rosto de dele, reparando como era parecido com o de Simon. Isso a fez sentir um pouco de saudade do homem, e de vê-lo ao lado da criança.
‘Preciso esquecer isso! Enquanto meu filho estiver ao meu lado, não quero mais nada.’
Ela suspirou baixinho e saiu da enfermaria para ligar para Eugene. Estava realmente determinada a o dinheiro do resgate a Simon.
Eugene ainda não sabia completamente do ocorrido, e só agora ela o avisava, sutilmente, sobre a situação em que se encontrava Sebastian. Assim, não pôde deixar de repreender a Sharon:
— Por que você só está me contando algo sério assim agora? —
— Foi tudo muito rápido! Eu só podia pedir a Simon para conseguir o dinheiro para salvar Sebastian. Tudo que importa, para mim, é a segurança de meu filho! Pelo menos ele não está mais em perigo, e isso basta. — ela não ousou explicitar, entretanto, o quanto, realmente, Sebastian tinha sido machucado.
Eugene respirou fundo.
— Graças a Deus, Sebastian está bem! Não precisa se preocupar com o dinheiro. Eu irei os visitarei amanhã e resolverei esse assunto. Podemos dever a qualquer um, mas não a Simon! — obviamente, ele não estava satisfeito.
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