‘Porque a voz do Senhor Henry me soa tão familiar?’
A parte mais estranha era que a voz a fez querer ir até lá para ter uma visão mais clara do rosto do homem, inconscientemente. Mas ao dar o primeiro passo, seu braço foi rapidamente agarrado por Tammy e ela se virou para corresponder ao olhar curioso da jovem, finalmente voltando a si.
‘O que estou fazendo? Porque ao ouvir a voz dele, comecei a agir de forma tão impulsiva?’ Sharon, inclusive, ouvira de Jesse que o Senhor Henry tinha um emocional instável. Então, naquele momento ela nem ousou falar e permitiu que Tammy o respondesse.
Tammy caminhou até o homem, que estava em uma cadeira de rodas e se agachou na frente dele para ficar na altura de seus olhos. A jovem, que sempre parecia prestigiosa, não parecia nem um pouco orgulhosa diante dele e o seu tom ao falar com ele era muito gentil, diferente de quando falava com as pessoas ao seu redor.
— Por que você acordou? Nós o perturbamos? —
— Não... — A voz daquele homem ainda era muito profunda e rouca.
— A perfumista está aqui. Por que não fala com ela? — O tom de Tammy ao falar, soou como se estivesse persuadindo uma criança.
Sharon não ouviu a resposta de Henry e não tinha ideia se o homem estava disposto a vê-la ou não. Mas, Tammy entendeu que ele estava silenciosamente concordando.
— Jesse, abra a cortina. — Tammy ordenou.
— Tudo bem, senhorita Tammy. — Jesse falou, imediatamente cumprindo sua missão.
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