O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 138

Julius comentou de forma descontraída: “Quem realmente merece agradecimento é a Quinn. Foi ela quem fez o resgate. Eu só dei uma ajudinha.”

“No entanto, depois de salvar aquela criança, percebi que o Sr. Whitethorn também estava segurando a Srta. Bridger. Fiquei curioso sobre a relação de vocês,” perguntou Shaun.

“Ela foi alguém muito importante para mim. Naquele momento, eu só estava preocupado demais com ela,” respondeu Julius.

Shaun não conseguiu evitar de lançar mais alguns olhares para Quinn. Afinal, se Julius dizia que alguém era “muito importante”, então Quinn realmente ocupava um lugar especial.

Não muito longe dali, Moldred conversava com alguns dos grandes nomes da elite de Yarburn.

Os magnatas, olhando Julius e Quinn lado a lado, não escondiam a inveja: “Moldred, aquela moça é do quinto ramo da família Bridger, não é?”

“Isso mesmo, ela é a Quinn do quinto ramo da família,” confirmou Moldred.

“Vocês da família Bridger têm muita sorte. Primeiro veio a Marley, agora a Quinn,” comentou alguém, com um tom levemente ácido.

Afinal, se a família Whitethorn estava ali para protegê-los, a família Bridger só ficaria mais forte com o tempo.

No círculo dos mais abastados de Yarburn, quem não gostaria de estreitar laços com a família Whitethorn?

Mas, contra todas as expectativas, as duas garotas da família Bridger conseguiram.

Moldred sorriu, tentando disfarçar a preocupação que passou rapidamente por seus olhos.

Enquanto isso, Marley, afastada, cerrava os dentes de frustração. O jeito como falavam dela, como se fosse coisa do passado, a incomodava profundamente.

Nesse momento, ela viu alguém se aproximar de Quinn. Trocaram algumas palavras e, em seguida, Quinn se afastou de Julius.

Era a chance perfeita.

Ao perceber a situação, Marley foi direto até Julius. “Julius, podemos conversar a sós?”

Julius olhou para ela sem muita emoção. “Tem algo que precisamos conversar em particular?”

“Eu sei que estraguei tudo da última vez na mansão, falei coisas que te magoaram,” Marley começou. “Não tive intenção de te ferir. Só queria dizer que nossa relação... sempre fomos próximos desde crianças, só isso. Eu só queria que a Quinn soubesse o quanto... o quanto eu me importo com você.”

“Se importar comigo? Se realmente se importasse, não teria fugido apavorada todos aqueles anos atrás,” ele respondeu, irônico.

Quinn tinha se afastado por tão pouco tempo, e ele já sentia vontade de vê-la de novo.

Quinn seguiu o diretor até a enfermaria do hotel.

A criança que tinha caído na água estava deitada na cama, ainda com o rosto marcado pela inquietação. Mas, ao ver Quinn, tentou se sentar e se jogou nos braços dela.

“Me desculpe mesmo,” pediu o diretor do orfanato. “Desde que foi resgatado, ele não sossega, fica pedindo para ver você.”

“Está tudo bem.” Quinn respondeu com suavidade, abraçando a criança com carinho. “O que houve? Agora você está seguro, não precisa mais ter medo.”

“Eu ainda estou com medo, muito medo!” O pequeno choramingou.

Era evidente que o acidente no mar tinha deixado marcas profundas no coração da criança.

“Não se preocupe, eu estou aqui,” garantiu Quinn. “Se algum dia você se encontrar em perigo, eu vou te salvar.”

“Sério?” O menino levantou o rosto, ainda com o terror estampado nos olhos, como quem mal acreditava ter escapado por pouco.