O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 157

"Se você não tivesse chamado minha atenção, por que eu estaria em um relacionamento com você?", disse Quinn.

"Hum... Você me odiaria se eu fizesse isso?" Os lábios de Julius se moveram levemente enquanto ele falava. Ele a puxou para mais perto e inclinou o corpo em direção a ela.

Sua outra mão envolveu a cintura dela ao mesmo tempo, como se temesse que ela se afastasse.

Seus lábios roçaram suavemente o queixo dela.

Quinn ficou tensa, olhando nos olhos de Julius, cheios de desejo intenso.

"Quinnie, eu quero te beijar", murmurou ele. Sua voz, normalmente calma e refinada, agora tinha um tom rouco e suave.

Quinn piscou.

Eles já estavam namorando e, mais importante, ela sentia algo por Julius. Compartilhar um beijo era algo natural.

"Se você não gostar, pode me rejeitar a qualquer momento. Eu nunca vou te forçar." O tom de Julius parecia mais um pedido humilde.

Observando os lábios dele, descendo pela linha do maxilar e se aproximando dos seus, Quinn não o afastou.

Ela percebeu que a mão dele, pousada levemente em sua cintura, tremia sutilmente.

Será que ele está nervoso?

Ele é o chefe da renomada família Whitethorn, um homem poderoso em Jexburgh. Será que está mesmo nervoso por beijar uma mulher?

Os lábios dele tocaram os dela em um beijo leve, cheio de cuidado, como se estivesse lidando com algo precioso.

Mas o momento foi breve, quase hesitante, como se avançar mais fosse ultrapassar um limite sagrado.

Assim que ele se afastou, Quinn segurou a gola dele e se inclinou, tomando a iniciativa de beijá-lo.

"Abre a boca."

Julius ficou surpreso por um instante, mas obedeceu.

E assim, ela o beijou, do seu próprio jeito.

Depois do beijo, as orelhas de Julius ficaram levemente vermelhas. Ele olhou para Quinn, atônito. "Por quê?"

"Porque você é meu namorado. Eu quero te beijar. Precisa de mais motivo?"

Os olhos de Julius brilharam. Ele sentiu uma doçura tomar conta de si. Um sorriso encantador surgiu nos cantos de seus lábios. "É motivo suficiente."

Depois de pensar um pouco, Quinn respondeu: "Na verdade, ele é bem decente."

"Meu Deus, se você dissesse isso em voz alta, iam achar que você está sendo irônica!"

Em Jexburgh, os boatos sobre Julius eram muitos, mas nenhum deles o pintava como um homem decente.

Quinn riu. "Às vezes, quem parece bom só sabe esconder bem o que é de verdade. E quem parece ruim? Talvez seja o lado bom deles que a gente não percebeu."

"Então você já viu o lado bom dele?", provocou Laura.

"Ele não é quem eu pensei que fosse no começo. Talvez eu tenha me jogado nisso rápido demais, mas não me arrependo."

"Bem, espero que dê certo", disse Laura, gentilmente. "Espero que o Julius te trate bem."

"Obrigada", respondeu Quinn. Mas ninguém podia prever o que o futuro reservava para ela e Julius.

Alguns dias depois, Sidonie acordou novamente assustada por causa de um pesadelo no meio da noite.

"Outro pesadelo?", perguntou Trent, se aproximando. Desde que voltaram do Grupo Bridger, Sidonie vinha agindo de forma estranha, frequentemente atormentada por pesadelos à noite.

"Sim", respondeu Sidonie, com a testa coberta de suor frio.