O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 173

Ele realmente é o mesmo Sr. Whitethorn que eu tanto admiro? Ele está ajoelhado diante de uma mulher como se estivesse se rendendo aos pés dela!

Nathan até teve a estranha impressão de que, a qualquer momento, Julius se inclinaria para beijar o topo do pé da mulher.

“Ah, Sr. Lamorde!” Quinn se virou para Nathan com uma expressão constrangida. “Acidentalmente derramei um pouco de café nos meus sapatos mais cedo, então...”

Nathan rapidamente escondeu o choque e colocou uma expressão compreensiva.

Quinn tentou puxar o pé de volta, mas Julius ainda o segurava firmemente.

“Estou bem”, ela assegurou.

“Seu pé ainda está um pouco vermelho”, disse Julius, prontamente pegando-a nos braços.

Quinn e Nathan ficaram boquiabertos.

Dentro do escritório havia um pequeno banheiro separado por uma parede. Nathan observou enquanto Julius levava Quinn até a pia, ligava a torneira e lavava seu pé com água fria.

Enquanto isso, os executivos que acompanhavam Nathan perceberam que ele não havia saído após entrar no escritório. Então, abriram a porta delicadamente e perguntaram: “Sr. Lamorde, o Sr. Whitethorn está aí dentro?”

“Está, mas...”, Nathan respondeu, sem saber o que dizer.

Os executivos imediatamente ficaram alertas. Suas mentes voltaram àquele momento em que Julius esteve em perigo no estacionamento subterrâneo. Perguntavam-se se algo havia acontecido novamente.

Um executivo entrou rapidamente na sala, empurrando a porta. Os outros o seguiram.

O que viram os deixou sem palavras.

O imponente Julius estava, na verdade, lavando o pé de Quinn.

Vendo todos entrarem, ela sentiu sua dor de cabeça piorar. “Tudo bem, estou realmente bem agora!”

Ela se preocupava que mais pessoas aparecessem só para olhar.

Julius olhou para seu pé direito. A vermelhidão havia diminuído com a água fria. Finalmente, parou, tirou um lenço e secou delicadamente o pé dela. Depois, ajudou-a a calçar um par de sapatos reservas do escritório.

Nathan e os executivos estavam completamente atônitos. Seus sentimentos não podiam ser descritos com uma palavra como ‘surpreendidos’.

“Vocês devem estar em uma reunião, certo? Então vou sair.” Quinn estava prestes a ir embora quando Julius a segurou de repente.

“Você pode ficar.”

“Prefiro sentar do lado de fora por um tempo”, Quinn insistiu. A forma como todos a encaravam a deixava desconfortável. A área de espera fora do escritório parecia muito melhor.

Após um momento de hesitação, Julius finalmente disse: “Tudo bem então.”

Ele pegou duas caixas de remédio de sua mesa, olhou para o relógio e disse: “Em sete minutos, tome seu remédio. As duas pílulas precisam ser tomadas com cinco minutos de diferença.”

Nathan e os executivos olharam, incrédulos. O mesmo Julius, que costumava ser breve e sério nas reuniões, agora soava mais como uma velha tagarela.

Quando Quinn chegou, deu de cara com Marley.

Ao vê-la, ela franziu a testa. “O que está fazendo aqui?”

“O que estou fazendo aqui não tem nada a ver com você”, disse Quinn, tentando passar por Marley.

Mas então uma voz chamou por trás. “Por que chamou a Quinn e eu?”

Quinn se virou e viu Sidonie e Trent entrando no prédio. A mão direita dele estava engessada.

“Eu não a chamei. Ela veio por conta própria!”, Marley disse rapidamente, correndo até Sidonie. “Vocês finalmente chegaram. O helicóptero está pronto. Estávamos esperando vocês para ajudar no resgate!”

Algo deu errado em um projeto na ilha, e precisavam de ajuda imediata. A polícia já havia sido contatada, mas chamar um helicóptero por eles levaria horas.

O Grupo Bridger tinha seu próprio helicóptero, então Marley pediu ajuda a Sidonie.

Afinal, o incidente aconteceu porque ela pressionou demais para acelerar o cronograma da construção, o que levou à falha nas verificações de segurança.

“Então, vocês querem que eu ajude a salvar alguém?”, disse Sidonie, olhando para Quinn com um sorriso arrogante. “Então diga à Quinn para se desculpar comigo e com Trent primeiro.”

“O quê?” Marley ficou surpresa.

Quinn estreitou os olhos, encarando Sidonie, cujo olhar estava cheio de malícia.