O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 27

Trent nunca havia percebido que sua esposa poderia parecer tão deslumbrante.

A faísca de surpresa em seus olhos não passou despercebida por Sidonie. Sua expressão escureceu. “Trent!”

Isso o trouxe de volta à realidade. Ele se aproximou de Quinn, com o tom cheio de incredulidade. “Você me seguiu até aqui?”, perguntou. “O que está tentando fazer?”

Pega de surpresa, Quinn respondeu rapidamente: “Não tenho o menor interesse em te seguir!”

“Então por que está aqui?” Trent tinha certeza de que ela desaprovava ele ter trazido Sidonie e que tinha vindo causar uma cena.

“Quinn é executiva na Azure Technologies agora. Ela veio comigo para o banquete”, interveio Laura, lançando lhe um olhar fulminante. “Você acha que tudo gira em torno de você, não é? Ela tem coisas melhores para fazer do que te seguir por aí!”

A expressão de Trent mudou levemente, mas ele ainda a advertiu: “Espero que você esteja mesmo aqui apenas pelo banquete. Se causar problemas, não me culpe pelo que acontecer.”

O evento era importante para ele. Precisava usá-lo para encontrar parceiros de negócios e garantir investimentos.

Ele se virou e conduziu Sidonie em direção ao salão do banquete. Nesse instante, o telefone de Quinn tocou, era Penelope.

“Vá imediatamente para o Royal Court Hotel, Quarto 1205. Precisamos revisar o acordo de divórcio. Se você não aparecer, não espere ver aqueles cem milhões!”

Quinn ergueu uma sobrancelha e olhou para a placa do hotel. Realmente, era o Royal Court.

Que coincidência. Penelope também escolheu o mesmo hotel.

“O que houve?”, perguntou Laura.

“Tenho algo para resolver. Vou me encontrar com a mãe do Trent aqui. Vocês podem ir entrando. Logo me junto a vocês”, disse Quinn.

“Tudo bem, mas cuidado. Aquela mulher não é exatamente conhecida por ser doce. Pedir para se encontrar em um hotel parece suspeito”, alertou Laura.

“Eu sei”, respondeu Quinn com um pequeno sorriso. Ela olhou para o celular. Penelope já havia enviado instruções para que ela pegasse um cartão-chave na recepção.

Dentro do salão do banquete, quando Sidonie viu Laura chegar sozinha, um sorriso surgiu em seus lábios. Parecia que Penelope e as outras haviam conseguido afastar Quinn com sucesso.

Quinn poderia querer aqueles cem milhões, mas se os conseguiria dependia inteiramente de sua capacidade de sobreviver ao que viria a seguir.

Mesmo sendo irmã biológica do chefe e formada em uma universidade de prestígio, ela ainda havia sido nomeada supervisora do projeto. Mas, por mais que se esforçasse, seus subordinados continuavam elogiando Quinn.

Eles sempre diziam que as coisas fluíam melhor quando Quinn estava no comando. No jeito como olhavam para ela, era possível ver o julgamento em seus olhos.

O que há de tão especial nela, afinal? Gostaria de ver como aqueles funcionários se sentiriam ao vê-la miserável e patética!

Então, uma mensagem apareceu no celular de Jacinda. Seu sorriso se alargou. Ela se voltou para Penelope. “Mãe, está tudo pronto. Vamos.”

Mãe e filha entraram no Quarto 1205.

Quinn estava caída perto da cama, claramente fraca demais para sequer se sentar. Dois homens corpulentos estavam ao lado dela, saudando Penelope e Jacinda com bajulação. “No momento em que ela entrou, a névoa dr*gada a atingiu com força. Ela nem tem força para reagir”, explicou um deles.

Jacinda deu um sorriso triunfante e se aproximou de Quinn. “Você não esperava por isso, não é?”, zombou. “Realmente achou que, ao se divorciar do meu irmão, conseguiria cem milhões? Continue sonhando!”

Quinn ofegava, com seu olhar frio fixo em Penelope e Jacinda. “Então é isso que vocês queriam dizer com 'vamos conversar'?”

Penelope a fulminou com os olhos. “Quem você pensa que é, pedindo cem milhões? Esse dinheiro foi ganho pelo meu filho. Você não vai receber nem um centavo!”