O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 292

"Isso é impossível," disse Quinn, sua recusa sendo definitiva. "O que tivemos acabou. Confiança não é uma rachadura que você preenche com palavras. Não quero passar minha vida adivinhando qual frase é verdadeira e qual é mentira. Mas toda vez que vejo seu rosto, revivo o vídeo dos olhos suplicantes de Rowan. Eu continuo me dizendo que você não era obrigado a salvá-lo, ainda assim—"

Sua voz tremia, e ela lutava contra a vontade de chorar. "Não consigo fazer meu coração acreditar nisso."

"Então me culpe, me amaldiçoe, até me odeie," Julius implorou, "só não vá embora."

"Se a raiva é tudo que nos une, qual seria o ponto?" Quinn perguntou. "Você está resistindo ao término agora porque é recente. Com o tempo, o sentimento vai desaparecer."

"Então você já seguiu em frente?" ele insistiu.

Os dedos de Quinn se fecharam em suas palmas. Com uma voz que lutava para se manter firme, ela disse, "Sim. Eu segui."

Uma sombra se acumulou atrás de seus olhos. "Então você vai conhecer outros homens? Você realmente acha que qualquer pretendente que Laura encontrar será melhor do que eu? Para cada homem que ela apresentar, eu destruirei um—e eu posso fazer ela—"

"Julius Whitethorn!" O grito de Quinn ecoou pelo quarto. "Toque na minha amiga e eu nunca vou te perdoar. Laura estava bêbada, falando sem pensar. Não estou interessada em conhecer ninguém novo, mas—"

Seus olhos brilharam enquanto ela continuava, "Se você machucar Laura, essa linha nunca será desfeita."

Ele soltou uma risada curta e amarga. "Você já não me perdoa. Que diferença faz mais um pecado?"

"Então você vai machucá-la?" O tom de Quinn se tornou glacial.

Ele ignorou a pergunta. "Coma o bolo primeiro. É meu aniversário." Com uma firmeza quase cerimonial, ele empurrou o prato mais para perto.

Quinn respirou fundo, aceitou o prato, deu uma única mordida e depois o devolveu. "Satisfeito?"

"Pouco," ele murmurou. Baixando a cabeça, ele pegou uma nuvem de cobertura com a língua, depois agarrou o queixo dela e colidiu sua boca com a dela.

Quinn empurrou seu peito, mas os braços dele a envolveram como um cabo de aço.

O creme doce fluía de sua boca para a dela; ela engoliu apenas porque não havia espaço para respirar.

Ela desferiu soco após soco contra suas costelas, mas ele se agarrou mais forte, beijando-a com uma fúria desesperada.

Quinn sabia que seus golpes estavam longe de ser suaves. Ele absorveu cada um em silêncio, determinado a não soltar. Lembrando dos três dedos que ela já havia quebrado, ela finalmente deixou seus punhos caírem.

Com tempo suficiente, ele terá que aceitar que acabou.

Bang!

Absurdamente, até a dor que ela deixou para trás parecia preciosa para ele.

Ele deixou seus dedos deslizarem sobre a marca sensível, depois levantou o pulso e pressionou um beijo na pulseira de sândalo que usava.

"Quinnie, esse término? Eu não o reconheço."

Na manhã seguinte no trabalho, Laura se inclinou sobre a mesa de Quinn e sussurrou, "Então, como as coisas terminaram com Julius depois que eu saí? Ele não fez nada com você, fez?"

Afinal, quando Julius invadiu o quarto privado ontem, ele havia irradiado a energia desequilibrada de um homem à beira.

"Nada sério. Eu fui até a casa dele e compartilhamos uma fatia de bolo, só isso."

Contra sua vontade, a memória de seu beijo súbito e contundente ressurgiu. Julius estava certo sobre uma coisa. Quinn ainda o amava. Se esse sentimento realmente estivesse morto, ela teria continuado batendo nele até que ele a soltasse.

O amor nunca é algo que você deixa de lado só porque diz isso. Eu falei como se estivesse livre dele, mas a verdade é que não estou. No entanto, também sei que agora, estar com Julius é impossível.