O Despertar da Rainha Militar Divorciada romance Capítulo 32

O olhar zombeteiro dela atingiu Trent como um golpe. As palavras ficaram presas em sua garganta, sem conseguir sair, deixando-o sem conseguir terminar o que queria dizer.

A fúria de Laura explodiu. “Como você pode chamar isso de mal-entendido? Sua mãe e sua irmã trataram a Quinnie como lixo. Se ela não tivesse reagido a tempo, você tem ideia do que poderia ter acontecido com ela?”

O rosto de Trent ficou vermelho sob o peso das palavras dela.

Pouco depois, a polícia chegou.

Jacinda congelou, o terror ficou estampado em seu rosto, seu corpo estava tremendo violentamente. “Eu não quero ir para a delegacia! Não quero! Trent, me ajuda! Eu não quero ser presa!”

Somente agora o medo finalmente se espalhou pelo rosto de Penelope. Agarrando o braço de Trent, ela implorou: “Filho, não deixe que a polícia leve eu e a Jacinda!”

Ele se voltou para Quinn, com a expressão conflituosa. “Quinn, minha mãe está envelhecendo, e Jacinda ainda é tão jovem. Talvez pudéssemos apenas...”

Laura zombou de lado. “Ainda jovem? Quantos anos sua irmã tem agora doze? E quanto à sua mãe, ela não parecia nem um pouco frágil quando quase atacou a Quinn há pouco!”

Trent ignorou o comentário ácido de Laura e continuou, olhos fixos em sua esposa. “Isso é realmente apenas um assunto da família Grafton. Podemos resolver isso de forma privada? O que você acha?”

“Assunto de família?” Quinn repetiu, a voz fria ao olhar para o homem à sua frente. Um frio amargo se instalou em seu peito.

O que eu estava esperando mesmo? Realmente pensei que, depois de tudo que aconteceu, Trent finalmente se colocasse ao meu lado, só uma vez? Que lutasse por mim, falasse por mim? Mas não. Ele nunca fez. E, estranhamente, desta vez... nem doeu. Nenhuma pontada, nenhum coração partido. Claro que acabaria assim. Eu já deveria imaginar.

“Você nunca me tratou como família, então como isso poderia ser um assunto de família?”, disse Quinn friamente.

As sobrancelhas de Trent se franziram. “Você é minha esposa. Como não seria considerada família?”

“Esposa?” Quinn soltou uma risada curta, sem humor. “Se fosse a Sidonie quem tivesse sido tratada assim hoje, você ainda diria a mesma coisa?”

Ele congelou, sem conseguir formar palavras.

Sidonie rapidamente interveio. “Se fosse comigo, eu nunca colocaria Trent em uma posição tão difícil. Quinn, você não ficou realmente ferida, então por que está sendo tão agressiva?”

Quinn se voltou para ela com um sorriso gélido. “Bem, Sra. Stonehurst, espero sinceramente que, se algum dia você se colocar no meu lugar, consiga agir de acordo com suas palavras.”

“Você...” Sidonie estalou, olhos faiscando enquanto encarava Quinn.

“Chega! Guarde isso para a delegacia.” Os dois homens gemendo no chão foram levados primeiro. Depois, os oficiais se voltaram para escoltar Penelope e Jacinda.

Quando as algemas se aproximaram de seus punhos, Jacinda entrou em pânico.

“Vou acompanhar minha amiga até a delegacia para prestar meu depoimento”, Quinn disse calmamente.

O oficial assentiu. O carro de patrulha não caberia todos de qualquer forma, e a sugestão de Quinn era razoável.

Antes de saírem, Trent lançou um olhar longo e indecifrável para Quinn, mas não disse nada.

Uma vez que os outros foram escoltados para fora, Quinn e Laura pegaram o elevador, descendo até o estacionamento.

A respiração de Quinn estava levemente irregular, e ela sentia o corpo esquentar a cada momento que passava.

Laura olhou preocupada. “Seu rosto está corado. Tem certeza de que está bem?”

“Estou bem”, respondeu Quinn. “Vamos apenas chegar à delegacia e dar nossos depoimentos primeiro.” Ela estava confiante de que conseguiria aguentar.

“Vou dar a volta com o carro. Te espero na entrada do hotel”, disse Laura.

Quinn assentiu.

Quando as portas do elevador se abriram no térreo, Laura inicialmente pretendia acompanhá-la. Mas Quinn a deteve suavemente. “Você vai em frente para o estacionamento subterrâneo. A entrada é bem perto daqui. Eu consigo chegar sozinha.”