O Doce Fardo romance Capítulo 416

Quando ele perguntou, o diretor e o produtor se sentaram no sofá em frente a ele.

O produtor disse: - Spencer, se as discussões on-line continuarem, isso pode ter um impacto na exibição da peça - Ele estava perguntando a Spencer se ele tinha alguma ideia em mente.

- Minha parte na filmagem já foi feita e o resto não é trabalho meu-, respondeu Spencer com indiferença. Obviamente, ele não se importava nem um pouco com as discussões on-line. - Ele quer um retorno, certo? Eu gostaria de ver o que ele pode fazer.

- Então, foi você quem revelou aquelas histórias de Hanson Moran? - O diretor parecia ter adivinhado algo.

- Foi tudo obra dele. Eu apenas as publiquei on-line - Spencer sorriu.

O diretor e o produtor se entreolharam.

Um pouco depois, o diretor o lembrou: - Spencer, Hanson Moran não é como todo mundo. Ele é um homem ardiloso que é capaz de tudo. Você precisa ter cuidado com ele.

- Obrigado por sua preocupação, mas não quero que mexam comigo também - Spencer pensou que não tinha mais trabalho a fazer agora e que estava livre para jogar o jogo.

O diretor e o produtor não disseram mais nada e só esperavam que a crise terminasse logo para que a peça pudesse ser exibida como planejado.

Em uma casa pintada de preto e cinza, as luzes da sala de estar, que cobria centenas de metros quadrados, estavam todas em um tom frio, dando uma atmosfera assustadora. Uma pessoa sentiria um frio inexplicável se estivesse em um lugar assim por muito tempo.

Em frente a uma enorme mesa cinza.

Um homem usando roupas pretas e um boné preto estava sentado na cadeira. Ele tinha um piercing no nariz e um par de olhos afiados.

Sobre a mesa, havia um laptop e, na tela, uma foto de Spencer.

O homem estava batendo na mesa fria com o dedo, com um olhar de ódio nos olhos. Era como se ele quisesse esfolar Spencer vivo.

À sua esquerda e à sua direita estavam cinco homens.

Esse era Hanson Moran.

Havia um silêncio estranho na sala e o ar estava cheio de uma frieza assassina.

- Eu vou matá-lo, porra!- Hanson falou. Ele odiava aquelas pessoas que se achavam muito importantes e disse com uma careta: - Como ele ousa roubar o que deveria ser meu?

- Mas, senhor... - um de seus subordinados estava preocupado.

- Do que você tem tanto medo? - Hanson havia pensado bem e feito um plano. - A polícia é toda perdedora e não conseguirá me pegar. Eu investiguei o caso. Esse cara é um órfão sem apoio. Apenas o mate e jogue seu corpo no mar.

- Talvez devêssemos lhe dar alguma punição - disse outro homem, - Só precisamos avisá-lo. Afinal, matá-lo é ilegal. Afinal, matá-lo é ilegal.

A varanda havia sido limpa.

Aubree estava jogando xadrez com Diana, enquanto Alfie era o árbitro.

- Vovó! Você cometeu um erro de principiante! Quanto tempo faz desde a última vez que você jogou xadrez? - perguntou Alfie.

Aubree olhou para o objeto e estava prestes a pegá-lo de volta: - Ah, eu não notei!

- Não, vovó! - Diana a lembrou: - Você colocou sua peça! Está decidido!

Aubree olhou para Alfie: - É isso mesmo, Alfie?

- Sim, vovó - disse Alfie com um sorriso. - Você precisa ser mais cuidadoso na sua próxima jogada, ou vai perder.

- Ok. Eu sou velha!

Aubree sorriu. Os pés de galinha mostravam que ela não era mais jovem.

O mordomo ficou ao lado e observou. Ela descobriu que Aubree ficava realmente relaxada quando estava com as crianças. O sorriso em seu rosto era sincero e genuíno.