O Docinho do Alfa romance Capítulo 2

Quando cheguei ao campus, estava um emaranhado de nervos. A excitação e os nervos lutavam entre si, mas os nervos venceram no final quando pisei no campus. Peguei meu celular e pesquisei minha agenda para verificar o número da sala. Não é como se eu não tivesse verificado 50 vezes já, mas eu tinha que verificar novamente porque quem sabe - talvez os números tenham mudado nos últimos 10 minutos desde que saí de casa.

Eles não mudaram. Eu ainda tinha a Introdução à Psicologia com o professor Jamie Sullivan às 14:05 na sala 207 do prédio de Psicologia. Uau, eles te dão muitas informações. Eu recitei a informação repetidamente na minha cabeça enquanto me aproximava do prédio de Psicologia para não esquecer e ter que pegar meu celular de novo. Eu deveria me acostumar com este prédio porque provavelmente estarei aqui muito nos próximos quatro anos. Eu sou formando em Psicologia na esperança de que um dia eu possa me tornar um assistente social para ajudar crianças que são negligenciadas ou abusadas por suas famílias. Graças ao meu pai, pai do ano, sinto que posso me identificar com crianças nessas situações e realmente fazer a diferença em suas vidas.

Após subir um lance de escadas, caminho pelo primeiro corredor. 203, 205, sala 207! Verifico meu relógio e vejo que estou 15 minutos adiantado para a aula, mas entro na sala de qualquer maneira. A sala é um auditório com assentos que poderiam acomodar cerca de 100 alunos. Já tem alguns alunos sentados, então eu escolho um assento três lugares à frente de uma garota de aparência amigável perto da frente da sala. Acho que sentei perto o suficiente para que ela pudesse facilmente iniciar uma conversa comigo se quisesse, e também longe o suficiente para não incomodá-la caso ela opte por ficar sozinha.

Eu sou mais introvertido, mas sou muito amigável. Não costumo puxar conversa com estranhos, mas se alguém se aproximar de mim e começar a falar, ficarei contente em responder. Ou a garota é introvertida como eu ou está muito interessada em seu celular para prestar atenção ao ambiente. Quinze minutos se passam rapidamente, e a professora está escrevendo o nome dela no quadro junto com o código do curso.

"Boa tarde a todos! Fico feliz em ver que tantos de vocês apareceram hoje. Esta é a Introdução à Psicologia comigo, Professora Jamie Sullivan. Se isso não consta no seu horário, você não está na aula certa." A professora esperou alguns momentos, dando a chance aos que, por acaso, entraram na sala errada, de sair. Quando ninguém fez nenhum movimento para sair, a Professora Sullivan dá um suspiro dramático. "Bom! É sempre tão constrangedor para aquela pessoa que está na aula errada."

O rapaz instantaneamente fica em alerta e se volta para mim, pronto para atacar a ameaça percebida. Eu me encolho enquanto alguns retardatários olham para mim, se perguntando por que eu gritei. "Desculpe. Eu só queria devolver sua caneta", dei a ele um sorriso tímido, agora envergonhado com a atenção. Ele ri de volta para mim e pega a caneta, colocando-a no bolso da frente para que não tenha que abrir sua mochila novamente. "Sem problemas."

Depois da aula, eu caminho para casa (enquanto pego um café no caminho) e digo adeus para minha mãe. Eu passo o resto do dia e da noite com a Lillian enquanto comemos o assado, brincamos de colorir, fazemos brownies e lemos uma história para dormir. Ela adormece às 9, e eu consigo ler um novo livro que acabei de comprar na livraria do outro lado da rua do Java. Eu fico acordado até minha mãe chegar em casa, digo boa noite para ela, então pulo na cama e me preparo para um dia cedo amanhã.