O dono do morro da babilonia romance Capítulo 15

Resumo de 15: O dono do morro da babilonia

Resumo do capítulo 15 do livro O dono do morro da babilonia de Palomakemm

Descubra os acontecimentos mais importantes de 15, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O dono do morro da babilonia. Com a escrita envolvente de Palomakemm, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

20

Mariana narrando

Um mês depois...

Fazia um mês desde que tudo aconteceu, JN tinha mandado a minha mãe embora do morro e me proibiu de falar com ela ou ir até ela. Eu estava proibida de sair do morro e aonde eu ia aqui dentro tinha vapores de olho em mim.

Dona Lucia falou para manter a calma que ele iria cansar de mim, mas pelo jeito ele ainda não tinha cansado. Ele parecia umas 2x por dia aqui em casa quase todos os dias e eu tinha que rezar para ele não chegar drogado ou bêbado e descontar toda a sua raiva em mim.

Meu braço estava doendo pelo simples fato que ele tinha quase quebrado ele ontem. Jn não deixava eu nem pensar em trabalhar então para sobreviver eu tinha que aceitar o seu dinheiro, mas isso estava me incomodando bastante.

Eu não saia mais de dentro dessa casa quase, apenas o necessário, quando precisava comprar algo.

- Não tem nada para comer nessa casa não? - Ele pergunta abrindo a geladeira. Ele estava apenas de cueca oque deixava o seu físico bem a mostra.

- Eu não fui no mercado - Eu falo

- Tá faltando grana? - Ele pergunta

- Eu ia ir antes mas você chegou - Eu falo para ele.

Ele se aproxima de mim e me puxa para perto dele e começa a me beijar, toda vez que ele encostava em mim eu só sentia nojo da sua cara. Nojo e ódio da sua cara.

Mas eu precisava me manter firme e Calma , até porque se ele tá me tratando assim era sinal que ele não iria me machucar hoje, ou agora.

(..)

Quando eu abro os olhos sinto o cheiro de maconha no quarto, ele estava deitado ao meu lado fumando. As vezes ele vinha para cá e só saia da aqui no outro dia.

- Uns vapores trouxeram comida aí - Ele fala - Desce lá e faz algo para nós comer.

Eu não respondo apenas Fasso oque ele pediu, desço e começo a fazer alguma coisa para comer.

- Junior - Eu falo colocando a comida no seu prato e entregando para ele.

- JN - Ele me corrige - Oque tu quer?

- Eu queria voltar a estudar - Ele me encara

- Não terminou antes porque não quis - Ele fala

- Já estou cansada de ficar aqui sem fazer nada - Eu falo

- Você pode sentar o dia todo no meu pau , oque acha? - Ele fala e eu bufo.

- Você Já me prende aqui - Eu falo - Só queria voltar a estudar, fazer alguma coisa da minha vida.

Ele se levanta e segura o meu braço forte, merda eu tinha acordado o demônio.

- Tu acha que tu me engana sua vadia? - Ele fala - Você quer procurar macho por aí.

- Eu não quero procurar nada - Eu falo

- Você acha que eu não sei que você fica olhando para os homens dentro desse morro? Você quer dar para eles? É isso? - Ele apertava o meu braço forte com uma das suas mãos e a outra ele apertava o meu pescoço - Me diz Mariana é isso que você quer?

- Não é - Eu falo chorando

Logo um barulho de tiros comecou e JN me jogou no chão com tudo, pegou sua arma e seu rádio e saiu de dentro de casa, me fazendo sentir um alívio e ao mesmo tempo muito medo, Ele tava ficando cada vez pior.

Logo escuto um estouro na porta de casa quando eu olho era vários policiais entrando.

- Achamos ela Erick - Um dos policiais fala me encarando - Nas coordenadas que a garota lá deu.

Logo um deles vem em minha direção e me agarra pelo braço apontando um fuzil para mim.

- Quem são vocês? - Eu pergunto

- Mulher de traficante não é mesmo? - O cara fala - Vamos ver O quanto que teu marido gosta de você.

Mulher de traficante? Eu não era mulher de ninguém não, queria ver ele morto do mesmo jeito que vocês.

21

Jn narrando

- Eles estão subindo em direção a casa da Mariana - Lebre fala no rádio

- Já tem os bota preta lá - mosquito fala

Merda! Como eles descobriram que eu poderia tá lá? Tem informante nessa merda.

- Atirem uma bomba dentro da casa dela - Eu falo

- E a garota? - RF pergunta

- Que se dane Ela - Eu falo - Melhor nos vivo do que ela.

- Vou dar o comando - Ele fala no rádio e eu me mantenho em silêncio.

Começo atirar em todos os inimigos que aparecia na minha frente, esses policiais de merda queriam oque aqui? Eles não iriam conseguir.

- Não atira a porra da bomba - Eu dou a ordem no rádio.

- Tá sequelado JN? - Lebre fala atrás de mim

- Tá fumando a maconha do amor - Mosquito fala no rádio

- Vou passar fogo em vocês tudo - Eu falo no rádio

- Olha para a quadra - RF fala - Eles vão matar ela.

Escondido atrás de uma casa junto do Mosquito, Lebre e do RF que chegou logo depois, eu vejo Mariana de joelhos no chão e o policial mirando a arma na cabeça dela.

- JN VOCÊ SE ENTREGA OU NÓS MATAMOS ELA - Ele fala

- Merda - RF fala

Eu não entendia porque Rafael tava tão preocupado, era só a Mariana e eu não iria trocar a minha liberdade pela vida dela.

- VOCE TEM DOIS MINUTOS - Ele grita

Eu olho para Mariana que procurava por todos os cantos algo ou alguém, deveria ser eu, ela chorava muito, o policial pressiona a arma contra a sua cabeça e ela se encolhe toda.

- VINTE SEGUNDOS - O policial grita - NAO VOU CONTAR MAIS VOU APENAS ATIRAR.

Lebre , mosquito e RF me encaram sérios.

- EU ESTOU AQUI - Eu falo jogando minha arma no chão e colocando as mãos para cima - Larga ela - Eu falo para ele que joga ela para trás e ela cai com tudo no chão.

- Você tá preso JN - O policial fala

Meus olhos iam apenas em Mariana, só me falta ela achar que fiz isso porque gostava dela, só senti pena e claro que porque iria ficar sem essa buceta gostosa que ela tem. Ela estava paralisada me olhando.

Os policiais me levam morro à baixo e me colocam dentro de uma viatura. Do alto vejo RF fazendo um sinal , eu não iria ficar um mês dentro dessa cadeia. Todo traficante bom já tem um plano de fuga antes mesmo de ser preso.

- Você vai ficar sem comida e sem bebida - Ele fala me dando mais um chute na barriga - Seu traficante de merda.

- Você pode me deixar sem comida , sem água, O tempo que for - Eu falo - Isso não me prejudica.

- Fez pacto com o diabo para não ter essas necessidades? - Ele fala debochado

- Se o diabo amassa o pão, você morre ou você come? - Ele me encara - Eu não morri e nem comi, eu fiz amizade com a fome.

- Vai dizer que você acredita em Deus? - Ele fala me dando vários socos , sinto o sangue descer pela minha boca.

- Já disse que posso aguentar isso o tempo que for - Eu falo sorrindo para ele - A dor só me fortalece.

- Eu ainda vou te matar e acabar com você - Ele fala

- Vou está te esperando - Eu falo para ele que me encara furioso e fecha a cela.

Passo a mão pela minha boca limpando o sangue que descia sem parar.

23

Mariana narrando

Alguns dias se passaram desde que JN foi preso e o disse e me disse que ele iria sair já estava forte. Eu estava morrendo de medo, ele se entregou porque os policiais iriam me matar. E quando ele sair da cadeia e voltar para esse morro ele iria prestar contas comigo e ele seria capaz de me matar até porque ele foi parar lá por minha causa.

- Oque você pretende fazer? - Dona Lucia pergunta

- Minha mãe tá na casa de uma tia - Eu falo

- Você pretende ir para lá? - Ela fala - Sua mãe vai te expulsar de lá.

- Mas minha tia acredito que não - Eu falo - Mas se eu ficar aqui quando ele voltar ele vai me matar.

- Ele não vai te matar - Ela fala

- Vai sim - Eu falo - Eu conheço ele já o suficiente para saber que ele está com muita raiva de mim.

- Você não tem culpa que os policias te pegaram - Ela fala - Você não sabia.

- Você sabe que ele vai achar como colocar a culpa em mim - Eu falo

- Olha olha - Patricia fala chegando perto de mim - Se não é a putinha preferida do JN agora.

- Deixa ela em paz - Lúcia fala

- Tá precisando da velhota para se defender? - Patricia fala

- Não preciso de ninguém - Eu falo - Mas não quero arrumar confusão.

- Até porque se arrumar JN te cobra depois não é mesmo? - Ela fala - Mais ainda se for comigo.

Ela era muito cínica muito mesmo mas não ia ficar discutindo com ela, não iria dar esse gostinho para ela.

- Nós se esbarramos por aí Mariana - Ela diz me encarando e eu olho para ela e ela manda um sorriso cinico para o meu lado.

Eu só tinha uma saída, Eu só poderia fugir desse lugar.

Eu passo pela boca a onde tinha alguns traficantes de outros morros tamnem tudo ali reunidos, Eles me encaram mas eu abaixo a cabeça e passo quase correndo por ali. Eles estão tramando para tirar o JN e isso ia acontecer o mais rápido possível pelo geito.

Abro o guarďa roupa e pego duas malas pequenas se eles iriam tirar ele da cadeia eu ia aproveitar para fugir para bem longe. Começo arrumar algumas roupas minhas ali dentro, coloco as fotos do meu pai e seu casaco que eu tinha guardado dele,era a única coisa que tinha me testado dele.

Eu sento na cama e começo a chorar , já estava anoitecendo, eu abraço o seu casaco forte e fico ali deitada até que adormeço.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O dono do morro da babilonia