O Dono do Morro romance Capítulo 4

Resumo de Capítulo 2: O Dono do Morro

Resumo do capítulo Capítulo 2 do livro O Dono do Morro de Vivian Sampaio

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 2, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Dono do Morro. Com a escrita envolvente de Vivian Sampaio, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

HELENA: Aulas foram bastante interessantes e aproveitosas, conseguir tirar todas às minhas dúvidas sobre a matéria de física, só não foi melhor, porque a fome tava me matando, a minha fome era gigantesca , eu pensei que iria sucumbir, mas me mantive firme.

Estamos subindo o Morro, é quase 12: 45, hoje o dia tá quente demais, fazendo minha pele queimar.

Como sempre a Camila só reclamava , reclamava sem parar.....isso me deixava ansiosa, aumentando ainda mais a minha fome, respirei fundo para não perder os sentidos e desfalecer.

Há Camila é superdramática, sem necessidade alguma, então ela começou novamente seu discurso dramático.

CAMILA: Eu quero morre!!!!

--------- Esse calor está pior que deserto do Saara.

-------- Jesus me salva senão irei morrer queimada.

HELENA: Parar de reclamar, você está praticamente dentro de casa.

------Queria entender por que você reclamar tanto.

CAMILA:Quer dizer, que tô totalmente errada?

Ela me dá um sorriso.

HELENA: Você é incrivelmente dramática.

CAMILA: Para dizer a verdade nunca me acostumei com essa vida de estudante.

HELENA: Pronto, chegamos.

------ Agora basta você entrar descansar.

Meio sem jeito eu falei, eu tava morrendo de vergonha, mas era preciso falar.

------- Camila, Você pode me emprestar vinte reais?

------A noite eu de pago.

CAMILA: Posso sim.

------- Se você quiser mas, eu tenho aqui.

HELENA: Não, vinte reais é o suficiente, obrigada.

-------Hoje é meu pagamento, a noite venho de pagar.

CAMILA: Sem pressa.

HELENA: Obrigada.

------ Mas preciso ir.

Passei no mercadinho do seu José, comprei três miojos, meia dúzia ovos, dois pacotinhos de suco de groselha, e cinco pães,eu tava com tanta fome, que peguei um pão fui comendo pelo percurso até chegar em casa .

Cheguei em casa, nada do Fernando, sigo para cozinha preparo o miojo e suco de groselha, sentei na cadeira ,rapidamente devorei minha refeição, meu estômago queria mas.

Mas infelizmente não posso me dá esse luxo, vou até o quarto tiro uniforme, tomo um banho bem gelado, água está deliciosa.

Depois de banho tomado e arrumada, pego a blusa do uniforme e lavo.

Quando verifico as horas falta poucos minutos pra duas horas, droga, não posso chegar atrasada.

Desço Morro praticamente correndo, eu trabalho ajudando dona Dulce , a fazer salgadinhos e bolo de pote, comecei com treze anos, ela é uma senhora muito generosa, me ensinou tanta coisa, principalmente cozinhar.

A dona Dulce, sempre me doar as roupas que suas netas não querem mais, eu sou tão grata pela sua bondade com minha pessoa.

Meu horário é das 14 horas até 18 horas, é desse serviço que tiro meu ganhar pão, ela me paga 600 reais, pago o aluguel que é 250 reais, o restante compro de comida para mês inteiro , eu praticamente faço milagre.

Meu irmão, raramente compra alguma coisa, Fernando está completamente viciado.

A tarde passou rápido, trabalhei sem parar, todas encomendas foram entregues.

Quando deu seis horas a dona Dulce me pagou, desci direto para casa da minha amiga.

Já cheguei gritando.

.........Camila,......Camilaaa.

Ela saiu toda sorridente.

CAMILA: Fala minha fiel.

HELENA: Passei ,aqui somente para de pagar.

CAMILA: Entra safada.

------ Relaxa, depois você me paga.

HELENA: Nada disso.

------ Aqui está o seu dinheiro.

Abrir o portão, eu fui entrando, tia Célia, estava na sala, assistindo novela.

-------- Boa noite, tia.

TIA CÉLIA: Boa noite.

------ Tudo bem contigo Heleninha?

HELENA: Tudo na paz tia.

CAMILA: Vamos para meu quarto, minha sandália de cristal.

------- Minha putinha linda.

Por incrível que pareça minha mãe me deu um sermão.

CÉLIA: Que boca suja é essa Camila?

------- Cadê sua educação menina?

CAMILA: Foi mal mãe, a senhora endenti ?

Antes que ela começasse com sua palestra de boas maneiras, puxei a Helena em direção ao quarto.

------Vamos, logo, não estou no clima, para sermões.

Assim que chegamos no quarto praticamente, nos jogamos na cama, de repente começei o meu falatório.

------- Helena, minha filha,você lembra que dia é amanhã?

HELENA: É lógico que lembro.

------ Eu jamais esqueceria.

Antes mesmo de concluir a frase, a Camila me interrompeu.

CAMILA: Acho bom mesmo, que você nunca esqueça.

Caímos na gargalhada.....depois de alguns minutos, digo com firmeza.

-------- Amanhã vamos comemorar meu niver em grande estilo.

------Iremos ao baile.

Ela retrucou praticamente gritando.

HELENA: Não......nãoooo...

Falei assustada.

------- Sinto muito, mas eu não irei.

Fiz uma breve pausa para tomar fôlego, eu sabia que vinha mas bomba.

CAMILA: Como assim não gosta?

------ Se você nunca foi criatura!!!

Ela tenta justificar.

HELENA: Eu nunca fui, mesmo assim, eu não gosto.

------ Nesses bailes, rola muita drogas.....mulheres quase nuas, a pior parte, traficantes para todos os lados.

------ Já decidi, eu não irei e pronto.

A doida era só riso....

Fiquei ali, como uma estátua, com medo de piorar as coisas, após alguns momentos de tensão, Camila, parou de sorrir, ergueu é falou com deboche.

CAMILA: É lógico que você vai Helena.

----- Se vou necessário, eu arrasto você pelos os cabelo .

-‐----- Amanhã é meu niver, nem acredito meu aniversário de dezessete anos, e como boa samaritana que você é, a senhorita vai me acompanha.

----- Já está decidido, nada de argumentos sem fundamentos.

HELENA: Camila, sinceramente não tô afim, primeiro eu não tenho dinheiro para gastar em coisas supérfluas.

-----Segundo, eu não tenho nem uma roupa legal, pra usar nesse tipo de festa.

CAMILA: Já pensei em tudo.

------ Primeiro, a senhorita não vai gastar um centavo.

------ Segundo, separei algumas roupas para você escolher.

----- Amanhã, você vem cá, quero fazer uma maquiagem, para valorizar sua beleza.

HELENA: Camila, eu tenho pavor dessas festas.

----- Vou tomar um banho rapidinho, e volto pra gente jantar.

FERNANDO: De, boa princesa, vai lá.

______ Te amo muito princesa!!!

HELENA: Eu também te amo!!!

Entrei no quarto só para pegar toalha, passei direto para banheiro, tomei um bom banho, depois de alguns minutos pego uma calcinha de imediato lembrei da Camila.

Ela ia dizer que essa calcinha era da princesa Isabel,ela nunca pedi a oportunidade para fazer uma piada, rir lembrando da sua cara dramática.

Pego uma camiseta e visto, quando eu ia vestir o short, escutei uma gritaria vindo da sala.

Corri do jeito que tava, fiquei paralisada, com cena presente.

Meu irmão estava caído no chão, com nariz sangrando.

Eu presenciei o Sub-dono do Morro e o Mateus, com dois vapores que não sei nomes, conheço só de vista, mas fiquei surpresa quando vi o próprio dono do Morro presente.

Eles estão armados até os dentes....com fuzis na costas e armas nas mãos, encarei bem eles e depois o meu irmão.

Foi então que me dei conta de que isso terminaria em tragédia, pensei que fosse desmaiar.

Meus olhos começaram lacrimejar, o Fernando começou à gaguejar.

FERNANDO: Eu......euuuu....voouuu....pagar tudoooo.

REI: Então, pagar agora.

FERNANDO: Agoraaa.....eu não tenhoooo......mas voouuu.....arrumarrr.

REI: Que papo furado é esse?

------ Está me achando com cara de otário, seu babaca?

------ Seu prazo terminou, seu filho da puta.

HELENA: Foi tão rápido, mas vir o Rei puxar o fuzil com tanta rápidez das costas e aponta pro meu irmão, deixei um soluço escapa, nessa hora não me contento,e dou grito, e todos me olham.

O Rei me analisava dos pés a cabeça, ele estreitou os olhos, tô trêmula, meu corpo tremia sem parar.

Eu precisava me controlar, mas eu não conseguia, droga, lembrei que esqueci de vestir o short, mas pra dizer a verdade não me importei.

Ele ia matar o meu irmão, o Fernando é a minha única família, lágrimas corriam com abundância pelo meu rosto.

Eu sei, que Fernando fez muitas besteiras, mas mesmo assim ele é o meu irmão, é tudo que me restou nessa vida, eu amo tanto ele.

Não vou assisti, esse psicopata matando o Fernando, sem fazer nada.

Rei,com tom sarcástico, falar.

REI: Seu namorado, guria, já era, ele vai virar presunto.

-‐----- Chegou tua hora vacilão.

HELENA: Novamente ele aponta arma para Fernando, corri até ele toquei no seu braço, sinto uma corrente elétrica percorrendo meu corpo, não me importei se tava chorando e amedrontada,percebo que ele ficou pasmo e sem reação.

Com olhos cheios de lágrimas, mantive meu olhar firme,seus olhos sombrios ficaram um bom tempo cravados nos meus, seu semblante era perverso,o que me causava mas medo.

Ele piscou olhos algumas vezes e se afastou, gritando, furioso.

REI: Tá louca, vadia?

HELENA: Sem menos esperar, ele aceitou um tapa em cheio no meu rosto, me desequilibrei e caio no chão feito uma boneca de pano.

Ele abaixou e puxou meu cabelo com muita força.... dei um grito de dor, ele apontava dedo na minha cara, e cuspia suas palavras crueldade.....

REI: Vagabunda, imunda, nunca mas toque em mim sua piranha.

Acrescento outro tapa no seu rosto, fazendo o sangue descer.

Quando eu ,ia acertar um murro na cara da piranha, o TH, entrou no meio.

TH: Qual foi parceiro, releva, a menina.

------ O cara é irmão dela, você sabe o poder que isso tem.

------ O sangue sempre fala alto.

HELENA: Sinto gosto de sangue, droga o meu rosto está queimando por causa dos tapas, eles continuam me olhando, isso me deixa contragista é destruída, me sinto um nada, percebo que eles se comunicam apenas com um olhar.

Ouço novamente a voz do diabo, me fazendo estremece ainda mas, minha cabeça está latejando de tanta dor.

REI: É um seguinte seu otário, hoje é sexta feira, você tem até domingo pra me pagar, domingo no mesmo horário estarei de volta, dessa vez eu quero minha grana.

------- Se tu não tiver, eu mato a vadia da sua irmã, ela terá uma morte lentamente dolorida.

---- O recado foi dado, seu arrombado.

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