O exército do Rei Lycan romance Capítulo 153

P.O.V. de Maleah

Posso dizer pelo olhar nos rostos de todos que eles nunca ouviram Luna Elyse amaldiçoar assim antes - as únicas exceções sendo seu Companheiro, o antigo casal Beta e Gama, e é claro, meu Pai. Eu olho para os machos mais jovens na sala, mas não faço ideia de quem é quem. Eu me viro para o meu Pai.

-Por que você não me disse que o Alfa Max renunciou? Eu não faço ideia de quem são esses caras, mas algo me diz que pelo menos um deles é o meu Alfa?- Pergunto ao meu Pai. Ele me diz que a cerimônia do Alfa foi durante as semanas de moda em Gravta. -Eu disse a Diego para não te informar. Sabemos o quanto tempo e esforço você dedicou a isso, e não faria diferença se você estivesse aqui ou não,- responde o Alfa Max.

Antes que eu possa dizer algo, um Ômega entra para nos dizer que o jantar está servido. Eu sigo Luna Elyse até a sala de jantar deles. O Alfa Max me aponta a cadeira onde posso sentar, e antes de se sentarem, meus novos Alfas, Beta e Gama se apresentam para mim. Seu Assassino Chefe se apresenta por último.

Fortune está na linha de frente enquanto aperto sua mão - ela parece muito interessada nele desde que ele apareceu na casa. Com sua aparência, acredito que a maioria das fêmeas desmaiaria por ele.

Enquanto os Ômegas colocam a comida e nossos pratos na nossa frente, o Alfa Dominic explica o que minha Mãe fez, e ouço Luna Elyse rosnar suavemente.

-Minha Mãe aparecer com o Alfa Bradley é...- Não consigo dizer mais uma palavra, pois o Lycan do Alfa Max solta um rugido poderoso. Leva um momento para eu ver que seu Beta e Gama estão segurando-o. Nem mesmo Luna Elyse consegue acalmá-lo, e ela é sua Companheira.

-Devemos fazê-lo recuar, Maleah,- diz Fortune. Enquanto olho para meus Alfas, percebo que eles têm dificuldade em se aproximar dele. -Alfa Max, não quero te fazer mal, mas preciso fazer isso,- digo enquanto deixo minha aura se infiltrar. Ao me aproximar, todos os outros dão um passo para trás. -Alfa Max, preciso que você e seu Lycan se acalmem. Não nos force a liberar nossa aura completa,- digo calmamente enquanto coloco a mão em seu ombro e mantenho meus olhos travados nos dele.

Posso ver seu Lycan na superfície, mas também posso ver que seu Lycan entende que posso realmente machucá-lo se precisar. Depois de mais alguns minutos, o Alfa Max consegue recuperar o controle novamente. -Obrigada, Maleah,- diz ele enquanto dou um passo para trás. Sei que tenho muitas explicações a dar.

-Como eu estava tentando explicar, foi minha aura que fez meus Alfas me ordenarem para o jantar esta noite. Eu sei que está escrito no meu arquivo que sou Sem Lobo, mas Fortune e eu não queríamos que minha Mãe soubesse que eu tinha um Lycan. Ela já me odiava por algum motivo, e não tínhamos intenção de acrescentar a isso.

-Alfa Max, você e sua liderança anterior sabem o que minha Mãe fez quando eu era criança, e por causa disso, nunca senti a necessidade de mudar quando fiz dezesseis anos. Você sabe que ela me deixou para me virar sozinha com Ômegas que entregariam três refeições por dia - e apenas se meu Pai estivesse em uma missão. Mas se meu Pai estivesse em casa, ela tentava me manter longe dele.

-Não sei se meu Pai sabe o motivo, mas minha Mãe odeia Lycans e Assassinos. Meu Pai nunca disse uma palavra errada sobre minha Mãe, mas ela nunca perdeu a oportunidade de falar mal dele. Nunca entendi por que ela continuava morando na casa e nessa Alcateia. Por isso, nunca contei a ninguém que Fortune tinha aparecido ou que eu tinha mudado pela primeira vez.

Explico tudo isso enquanto comemos nosso jantar, e fico surpresa por ninguém me interromper durante todo o tempo.

Todos terminaram o jantar quando terminei, e me pergunto quem vai abordar o elefante na sala. Os Ômegas limpam a mesa antes de outros Ômegas aparecerem com nossa sobremesa.