O exército do Rei Lycan romance Capítulo 289

Ponto de vista de Alayah

-Meu nome é Alayah e ela é minha mãe.- Eu digo enquanto olho para ele e posso ver o choque em seus olhos.

-Meu pai era o Beta legítimo desta Alcateia, mas devido a circunstâncias ele passou a posição para seu irmão mais novo. Meu pai morreu em um ataque de Rogues quando estava protegendo Luna Vicky, ele morreu sem saber que sua companheira estava grávida.- Eu continuo e vejo lágrimas escorrendo no rosto da minha mãe, é a primeira vez na minha vida que a vejo chorar ao mencionar o papai.

-Sinto muito, nunca quis que você se machucasse. Eu sei que te machuquei com a maneira como lidei com a morte de Maxwell, sei que machuquei minha família também e sei que posso ter danificado nosso vínculo muito gravemente.

Quando descobri que estava grávida de você, fiquei dividida em dois, uma parte de mim estava grata por ainda ter um pedaço do seu pai e a outra parte estava preocupada com você se parecer com ele.

Eu estava tão conflituosa durante minha gravidez que mamãe teve que me ajudar, não tenho certeza do que teria acontecido se ela não tivesse.

Depois que você nasceu, fiquei feliz, você tinha os olhos do seu pai e era uma das características dele que eu amava.

Por muito tempo pensei que poderia ser feliz novamente, que poderia criar você com a memória do seu pai em algum lugar da minha mente.

Eu não sabia que olhar para você eventualmente se tornaria tão doloroso, quanto mais você crescia, mais começava a se parecer e agir como seu pai e ficava mais difícil a cada dia estar perto de você.

Acho que poderia ter vivido com o fato de você ter herdado a cor do cabelo e dos olhos dele, mas você se tornou uma cópia exata do seu pai.

A maneira como você olhava, as coisas que você dizia e a maneira como se comportava. Era como se eu visse seu pai a cada momento de todos os dias e a cada vez que eu era levada de volta àquele dia, para vê-lo morrer novamente.- Ela sussurra e ouço o Alpha Randell gaspar com sua admissão de que ela estava lá naquele dia.

-Quando você tinha quinze anos, comecei a procurar ajuda, mas eu era teimosa e pensava que poderia lidar em te ver todos os dias. Deveria ter ouvido meu conselheiro e confiado em mamãe que precisava de um tempo longe de você para me curar, levei quase dois anos para enfrentar o fato de que nunca poderia me curar se ficasse.

Foi a decisão mais difícil que já tive que tomar, mas sabia que precisava melhorar antes de poder construir um relacionamento com você.