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Mirella olhou para a criança na frente dela.
As pessoas diziam que recém-nascido era feio, mas sua filha não parecia nada feia.
O médico ao lado de Mirella disse:
- É raro ver um bebê tão lindo.
Mirella sorriu e depois fechou os olhos fracamente.
Quando ela acordou, já era noite.
A enfermaria estava iluminada.
Mirella ficou confusa por um momento antes de se recuperar.
Lucas, que estava ao lado, a viu acordar e se apressou a perguntar:
- Mirella, como você está?
Mirella apenas olhou para Lucas sem falar.
Lucas franziu a testa e disse:
- Primo não atendeu meu celular.
Os olhos de Mirella escureceram.
- Sra. Mirella, gostaria de beber um pouco de água? - A criada se aproximou.
Mirella assentiu e tomou um gole, ela olhou ao redor da enfermaria, mas não viu sua filha, então perguntou:
- Onde está meu bebê?
A criada disse:
- Ela chorou agora mesmo, eu estava com medo de que ela perturbasse você, então eu pedi a outra pessoa para cuidar dele fora da enfermaria.
Ao ouvir isso, Mirella franziu a testa e ordenou:
- A traga de volta.
- Sim.
A criada saiu e trouxe a filha de Mirella de volta logo.
Mirella encostou-se na cama e pegou sua filha.
O bebê adormeceu, seu rosto não era maior que uma mão e parecia diferente do que ela tinha visto na sala de parto antes.
Mirella olhou atentamente para o rosto do bebê, quanto mais ela olhava para o rosto do bebê, mais sentia que esta criança não se parecia com ela e com Wilton.
Depois de um tempo, Mirella disse com o rosto pálido:
- Ela não é minha filha.
- Mirella, do que você está falando? - Lucas se aproximou e olhou para o bebê.
Neste momento, um barulho veio do lado de fora:
- Para onde você levou meu bebê? Eu vou processar vocês.
Mirella instruiu a criada:
- Vá e veja o que está acontecendo.
No momento em que a porta foi aberta, Mirella ouviu a voz da mulher.
A mulher disse que seu filho havia desaparecido.
Mirella olhou para o bebê deitado na cama e descobriu que um crachá com o nome do bebê estava nas roupas do bebê.
- Lucas, deixe essa mulher entrar. - Mirella tocou no crachá do bebê.
Lucas sentiu que Mirella se comportou de maneira incomum e ficou um pouco preocupado, mas assentiu.
Essa mulher entrou logo.
Mirella perguntou a ela:
- Qual é o nome de seu bebê?
A mulher disse exatamente o mesmo nome do crachá, Mirella disse com uma voz trêmula:
- Este é seu filho?
A mulher se aproximou e disse com lágrimas:
- Sim, ele é meu filho, há uma marca de nascença preta na sola do pé dele.
Enquanto falava, ela mostrou os pés da criança para Mirella.
Mesmo que a mulher não provasse que a criança tinha uma marca de nascença, Mirella sabia que não era seu bebê.
Embora ela só tivesse visto seu bebê uma vez, Mirella tinha certeza sobre seus instintos.
Quando a mulher levou o bebê embora, Lucas disse:
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