O Labirinto de Amor romance Capítulo 106

Resumo de Capítulo 106 Por Que Eu Não Tenho Direito de Escolha?: O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 106 Por Que Eu Não Tenho Direito de Escolha? – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Capítulo 106 Por Que Eu Não Tenho Direito de Escolha? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

- E então? - sua expressão era fria, e o sorriso era perigosamente sombria. - Nathan apareceu, e ele pareceu ser a pessoa perfeita para te dar o amor e cuidado que você precisa, por isso eu não pareço mais ser tão importante, é isso?

Isso que ele disse me deu tanta raiva que eu respondi aumentando a voz:

- Sim! Com que direitos você pode gostar da pessoa que quiser, e eu só posso ficar aqui presa à você?

Guilherme riu em tom de deboche, e senti o ar ao meu redor ficando frio.

- Kaira, não pense nas coisas de jeito tão simples. O que pretende fazer agora? Pretende se separar de mim? E ficar com Nathan? Olhe aqui, você está sonhando, você tem um filho meu dentro da sua barriga, mesmo que queira se separar de mim, eu não permitirei.

- Guilherme, seu milho da mãe! - gritei. Ele não queria me deixar em paz. Não me daria o direito de ser feliz, preferia me deixar presa ao seu lado. A dor e injustiça que contive todos esses anos está acabando comigo.

Passei a mão sobre a cabeceira, jogando o abajur e os enfeites sobre o chão, quebrando e estilhaçando tudo.

- Por que você pode fazer o que quiser com Lúcia, e eu não posso? Guilherme, eu não quero essa criança!

Pois é, quando uma pessoa está com raiva, é capaz de dizer todo tipo de besteira.

Seu rosto ficou vermelho, e me segurou com força, dizendo num tom ameaçador:

- Diga mais uma vez!

Eu o fuzilei com os olhos, querendo extravasar toda a minha raiva e tristeza acumulada.

- Eu não quero essa criança, Guilherme, ouviu bem? - comecei a socar a minha barriga enquanto chorava e soluçava. - A chegada dele arruinou tudo, eu não quero ter uma criança com você, uma pessoa como você não me merece!

- Kaira!- ele me repreendeu com os olhos vermelhos de raiva, dentes trincados com tanta força que dava para ouvir o barulho de sua mandíbula. - Você tem noção do que está falando?

Eu me livrei de sua mão, e forcei um sorriso.

- Eu sei, sei muito bem! - a minha voz transparecia desespero e tristeza profunda, eu estava com tanta dor no coração que parecia estar levando dezenas facadas ao mesmo tempo. - Se você não quer se separar, Guilherme, então não se meta mais nas minhas coisas.

Ele estreitou os olhos, contendo a sua raiva.

- Suas coisas?

- Já que você e Lúcia podem, então por que eu e Nathan não podemos? - eu falei num impulso de raiva.

Ele me empurrou na cama e sibilou entre os dentes:

- Você e Nathan? Podem o quê?

Enquanto ele falava, ouviu-se o som de tecido se rasgando.

Minhas poucas roupas sumiram do meu corpo num piscar de olhos de um jeito bruto.

- O que ele fez com você? Teve um contato íntimo como o nosso agora?

- Guilherme, me mate se for capaz! - eu urrei cravando as unhas em suas costas.

- Será uma pena se morrer, tem mais graça assim, pouco a pouco!

Eu parei de me debater, pois não tinha mais sentido, então o soltei e fiquei fitando o teto.

Depois de terminar, ele se levantou e foi para o banheiro. Saiu de dentro depois de uns minutos e secou os cabelos rapidamente, se vestiu e foi embora.

A porta do quarto foi fechada com um estrondo, deixando um eco no meu ouvido por um bom tempo.

Quando isso terá um fim?

Sem precisar ir para a empresa, eu não tinha mais o que fazer. Quando Esther me ligou, eu tinha acabado de sair do banho.

- Chegou no interior? Achou lugar para morar? - perguntei ao atender.

Essa criança seria a minha salvação!

Eu desliguei a ligação, e o céu já estava escuro lá fora. Ouvi batidas na porta do quarto.

Era Joana com uma tigela de sopa de frango desfiado nas mãos.

- Está com fome, né? O senhor me mandou fazer essa sopa para a senhora cuidar do corpo.

Almocei muito tarde, e Nathan tinha me forçado a comer bastante, por isso não estava com muita fome. Mas vendo o sorriso de Joana, não soube como recusar.

- Obrigada, dona Joana! - e estendi a mão para pegar a sopa, mas ela me interrompeu preocupada.

- Não, não toque! Está muito quente, vai se queimar! - ela disse colocando a sopa sobre a mesa do quarto, e então secou as mãos, me perguntando:

- A senhora brigou com o senhor?

O grito deles foi alto, então ela deve ter escutado do andar de baixo.

Eu assenti e me sentei à mesa.

Ela suspirou e disse:

- Vocês jovens são muito impulsivos mesmo, o que não pode conversar com calma hein? Gostam sempre de resolver as coisas na briga!

Eu sorri levemente sem falar nada. Assim como dizem, briga de marido e mulher, não se mete a colher, já que pessoas de fora não sentem as coisas na própria pele.

- Kaira! - Joana se sentou ao meu lado e pegou a minha mão, aconselhando com insistência e boas intenções:

- Você entrou na família Aguiar faz três anos, e eu vi o Sr. Guilherme crescendo diante dos meus olhos. O jeito dele sempre foi apressado e calado, muitas coisas ele não fala para fora, apenas engole para dentro da barriga.

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