Resumo do capítulo Capítulo 69 Por que não o Mereço? do livro O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 69 Por que não o Mereço?, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance O Labirinto de Amor. Com a escrita envolvente de Danila Soares Fontes, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
- Não o mereço?
Não sabendo de onde vinha a sua confiança, eu dei um leve sorriso.
- Eu estou ficando ao lado dele há dois anos. Por que não o mereço agora? É porque você se tornou de uma órfã desamparada à filha da mulher mais rica, o que lhe prestou a qualificação de merecer o lugar ao lado daquela única pessoa no topo de pirâmide, então, eu perdi essa qualificação e não o mereço?
- Kaira, ele não está afeiçoado a você. Faz sentido se expor a ficar ao lado dele?
Eu levantei as minhas sobrancelhas.
- Claro que sim! - Eu sorri, - Pelo menos não importa para onde ele for e por quem ele esteja apaixonado ao morrer, assim que eu seja a esposa dele, ele voltaria para mim, mais cedo ou mais tarde, e as minhas crianças poderiam lhe chamar de papai em público.
- Kaira! - Ela estava com uma expressão desagradável. - Esse é o casamento que você quer? Posso lhe dar qualquer um que você quiser. Só tenho um pedido: afaste-se de Guilherme, pode ser?
Ela disse essas palavras de forma humilde. Se fosse normal, eu pensaria que ela amava muito Guilherme, mas neste momento, eu me sentia muito triste por ela. Ela não estava afeiçoada por Guilherme, mas apenas se lamentava de não tê-lo conquistado.
Se houver um lamento no coração, ao longo do tempo, se tornaria uma obsessão que não tinha nada a ver com o amor.
Eu não conseguia parar de rir. Olhei para ela, com os olhos semiabertos.
- Lúcia, estou curiosa. Você está realmente afeiçoada por Guilherme ou apenas se lamenta de não conseguir conquistá-lo. O amor que você estava falando é apenas isso.
Lúcia era uma pessoa muito orgulhosa. Para não perder a sua imagem, ela tentou manter a calma e disse, em uma voz baixa:
- Quem lhe conferiu a qualificação para duvidar do nosso amor? Obviamente, você é a terceira.
Eu levantei as minhas sobrancelhas.
- Você já viu uma terceira tão justificável como eu? - Falando disso, eu fiz uma pausa - A propósito, Guilherme não queria mais fazer sexo com você, não é? Queria saber o porquê?
Aproximei-me ligeiramente dela e a olhei com sarcasmo:
- Porque eu lhe disse que detesto que ele faça sexo com as outras. Se ele fizer de novo, não me tocará.
- Tá dizendo bobagens!
Eu sorri friamente:
- Bobagens? Então, por que ele prefere que eu lhe ajudei a fazer sexo com a minha mão em vez de procurar por você?
Olhando para a sua expressão inacreditável, me sentia muito melhor. Na verdade, era divertido de brincar com as meninas que se fingiam inocentes.
- Então, vamos verificar se ele ainda me tem em seu coração?
De repente, Lúcia sorriu horrivelmente e se aproximou de mim com um rosto delicado, mas inesperadamente ela me segurou e bateu na torre de vinhos com todo o seu corpo.
Num instante, a torre de vinhos que era esplêndida e chique foi derrubada com vidros quebrados por todo o chão. Muitos convidados pertos dali foram atingidos.
Uns gritaram, uns recuaram e outros estavam surpresos com o que aconteceu.
- Lúcia! - Agatha gritou com preocupação, seguida por um caos.
Uma figura passou por mim rapidamente e pegou Lúcia de imediato no seu braço, sob torre do vinho.
E então, limpou todos os vidros no corpo de Lúcia e colocou-a no sofá. Vieram alguns médicos da família para examinar Lúcia.
Umas pessoas chamaram a ambulância e outras estavam consolando Agatha.
Lúcia abriu logo os seus olhos, olhou para Guilherme com pena e abriu a boca:
- Guilherme!
- Estou aqui! - disse Guilherme com as sobrancelhas um pouco franzidas. A sua preocupação e irritação foram já transformadas em calma.
- Sinto dor! - disse Lúcia, segurando na ponta das roupas de Guilherme, com uma mão pequena, pálida e macia.
Alguém dirigia o carro para fora. Guilherme abraçou Lúcia:
- Se está com dor, descanse um pouco. Não fale nada!
Lúcia se encostou nele e ficou tranquila.
Olhando para ele: - Nunca pensei que você gostaria de assistir ao espetáculo! - fui embora, acabando essa frase.
As pessoas estavam mudando. Há cinco anos, Nathan teria gostado de torturar as pessoas de maneiras cruéis, mas agora, se ele me trouxesse aqui apenas para assistir ao espetáculo,
A meu ver, ele gosta de torturar as pessoas de modo a observar como as pessoas perdem gradualmente as esperanças.
O subúrbio do sul ficava muito longe da cidade e era uma área cheia de ricos. Basicamente, eles entravam e saíam em carros privados, então, não há táxis lá.
Além disso, se não fosse permitido, os táxis não poderiam entrar. Então, se eu quisesse pegar um táxi, tinha de andar fora do campo de golfe.
Era realmente uma longa jornada.
Tirei os sapatos e caminhei ao longo da estrada de asfalto, ao lado do campo de golfe. Logo, um carro me seguia, em baixa velocidade, parecendo me seguir de propósito.
Eu soube quem era, sem pensar. Em vez de parar, andei mais rápido.
Depois de muito tempo, percebendo que o carro ainda me seguia, eu parei e fui sentar na relva do campo de golfe.
Um minuto depois, alguém se sentou ao meu lado.
Aquela pessoa soltou um longo suspiro e falou com um pouco de uma tristeza inexplicável na sua voz.
- Kaira, você não acredita que pessoas más vão se tornar boas, não é?
Não respondi à pergunta dele:
- O que você quer fazer desta vez ao voltar?
Na minha memória, Nathan sempre era gentil até que ele causou a morte dos pais de Esther, forçou à morte a avó e afundou a mim e a Esther na água. Tudo isso aconteceu há cinco anos, o que não estava tão longe e a memória estava bastante clara.
Ele se deitou com a cabeça apoiada nas suas mãos e olhou para o céu escuro.
- Estou tão sozinho, quero viver feliz com você!
Se essas palavras fossem de um membro da família que não tinha contato por muito tempo, eu ficaria comovida com certeza, mas vindo dele, não ficaria assim. Apenas me sentia fria e cruel.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....