Após uma pausa, ela continuou:
- E você também deveria pensar em Guilherme e em você mesma. Se um dia, quero dizer, se Nana realmente voltar para a família Moreno, à medida que você e Guilherme envelhecerem, não será tão fácil quererem filhos novamente, e seu corpo não poderá aguentar. Por que não dar à luz uma criança agora que você tem condições para isso? Creio que Nana, embora seja pequena, ela deve poder entendê-la.
Meus pensamentos foram longe. Sim, mesmo que eu não pensasse em mim, eu tinha que pensar em Guilherme.
Ele já tinha quase 35 ou 36 anos, então agora seria mesmo um bom momento para ter um bebê. Se ele quisesse ter um bebê mais tarde, quando Nana fosse mais velha, seria difícil de concebermos.
Ao me ver viajando nos pensamentos, ela deu uma tapinha na minha mão e disse calmamente:
- Não pense muito nisso, estou apenas te aconselhando. Todos têm algo com que se preocupar na vida, mas sempre devemos pensar em um caminho para si mesma.
Chegando nos jardins, encontramos um lugar para nos sentarmos. Não pude deixar de pensar nela e em Nathan. Como estava entediada, abri a boca e perguntei:
- Você e Nathan já tem planos de quando vão tirar certidão de casamento?
Se não tirarem, como ficará o registro de nascimento da criança?
Embora Nathan tivesse uma maneira de pagar por isso, mas seria injusto para Yasmin no final das contas.
Ela ficou um pouco perdida em pensamentos por um momento e, após uma pausa, sorriu desanimada, dizendo:
- Já é uma grande bênção que eu possa ter uma criança com ele, mas ainda não estou qualificada para ter um certidão de casamento com ele.
Eu franzi o cenho, um pouco descontente:
- Do que você está falando, porque você se rebaixa tanto? Você o ama e tem um filho dele, a família Moreno deveria te dar este título, você não luta por nada nem se agarra a nada. Mesmo que você não pensa por si mesma, você tem que pensar pela criança!
Ela sorriu levemente e disse de forma um tanto desamparada:
- Kaira, eu sou diferente de você. Se eu fosse uma órfã desde pequena como você, mesmo que cresça com dificuldade, seria limpa e digna.
Eu congelei por um momento, intrigada.
- Você...
- Nasci e cresci no sudeste asiático, minha mãe era uma fazendeira que cultivava ópio no Triângulo Dourado. Você sabe, não há muitas crianças normais crescendo no Triângulo Dourado. Até os meus vinte anos, eu sempre pensei que matar e envenenar pessoas era normal, até que conheci Nathan, então eu soube que uma garota podia crescer de forma limpa.
Não havia como imaginar as más condições de sua vida, então por um momento eu não consegui responder às suas palavras.
Com os olhos abaixados, ala tocou sua barriga e sorriu levemente, um olhar suave no rosto ao dizer:
- Mas felizmente, meu filho pode crescer digno e limpo, isso já é uma bênção.
Houve um momento de silêncio antes de eu falar:
- Talvez o tio Vicente não se importe com seu nascimento.
Mesmo que ela tivesse a nacionalidade de outro país, não significava nada. Nem cabia a ela decidir seu nascimento.
Ela sorriu levemente, pegou minha mão e disse com ternura extra:
- Obrigada, Kaira. Mesmo que eles pudessem me aceitar, eu não tiraria certidão com Nathan, ele merece melhor.
Afinal, este é um assunto entre eles, e não seria bom para mim interferir muito.
Depois de uma pausa, eu não disse nada, apenas suspirei.
Já era hora de sair, então eu disse:
- Vamos, vamos voltar, senão vão vir nos procurar daqui a pouco.
Ela acenou com a cabeça. Sua barriga de sete meses estava um pouco pesada, era propensa a dores tanto sentada quanto de pé por muito tempo.
Andando de volta pelo caminho de pedra, a atmosfera estava um tanto quieta, e a voz delicada da mulher apareceu de repente, de forma bastante abrupta:
- Sr. Nathan, independente de tudo, ainda tenho que lhe agradecer. - a voz era estranha para mim.
Não pude deixar de olhar de lado e ver um rosto familiar, era Nathan, e ao lado dele estava a assistente que Enzo havia trazido com ele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....