O Labirinto de Amor romance Capítulo 397

Resumo de Capítulo 397 Quem sofre não sou só eu (10): O Labirinto de Amor

Resumo de Capítulo 397 Quem sofre não sou só eu (10) – Uma virada em O Labirinto de Amor de Danila Soares Fontes

Capítulo 397 Quem sofre não sou só eu (10) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Labirinto de Amor, escrito por Danila Soares Fontes. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Eu desatei a rir ao recordar o passado. Algumas passagens parecem uma brincadeira temporal naquele momento, mas ao recordar hoje, cada detalhe é comovente que me conforta por muito tempo.

O destino entre as pessoas é misterioso. Algumas pessoas são inevitáveis de qualquer jeito, enquanto os outros são inacessíveis mesmo com o maior esforço.

Ouvi as pegadas por trás. Provavelmente Susana veio me chamar para comer devido à minha falta por tanto tempo.

Eu estava prendendo o cabelo. Ao virar a cabeça, vi Guilherme e fiquei confusa.

Depois, eu virei o corpo e desacelerei o movimento da mão.

Nós acabamos de brigar ontem à noite né?

Guilherme pausou as mãos nos meus ombros. Perante a penteadeira, ele abaixou a cabeça e observou-me prender o cabelo gentilmente, sem o ar agressivo de ontem.

Eu abaixei os olhos para evitar entreolhar. Apesar do meu movimento lento e cabelo longo, não dava para demorar para sempre.

Enfrentando o meu silêncio, Guilherme também não disse nada, o que tornou a atmosfera um pouco sútil.

Enfim!

Eu suspirei, sem abrir a boca, enquanto Guilherme disse:

- Vamos visitar Yasmin daqui a pouco. Vai fazer maquiagem?

Se ele não me lembrasse, eu iria esquecer de fato. Combinamos ontem à noite que íamos visitar Yasmin e o filho dela.

Ele tomou a iniciativa a falar, o que já é um recuo. Normalmente, sempre são os outros que cedem a ele. Já que ele se submeteu hoje, eu não podia ficar calada.

Eu acenei a cabeça, abri a gaveta e procurei elásticos para prender o cabelo.

- Você ainda vai à empresa hoje? - eu perguntei e apliquei o batom simplesmente.

Seria um trabalho complicado fazer maquiagem, que ainda precisaria de ser removida mais tarde. Por isso, somente usei batom.

Ele comentou:

- Bonita!

O tom dele é meio bajulador e infantil.

Eu sorri levemente, me levantei e entrei no vestiário.

À mesa.

Como não tinha fome, só comi um pouco. O celular de Guilherme tocou e o identificador da chamada indicou o nome de Caio.

Provavelmente seria algum assunto da empresa. Ele me olhou e disse tranquilamente:

- Volto já!

A seguir, ele foi atender a chamada. A fala dele era cheia de jargões da área, que eu não entendia.

Mas eu tinha certeza de que ele ia incorporar o Grupo Yepes passo a passo, em vez de pagar à vista.

Como jamais tinha apetite, eu me levantei. Talvez por causa do movimento da cadeira, foi gerado um barulho um pouco grande.

Ele virou a cabeça para mim e viu-me prestes a sair. Franzindo as sobrancelhas, ele cortou a chamada e olhou para mim:

- Qual é o problema? Não gostou dessa comida?

Susana, que ouviu as palavras dele, se encontrava meio nervosa. Afinal, era o primeiro dia que ela estava cá. Se o empregador não estiver satisfeito, ela será demitida.

Eu acenou a cabeça:

- Gostei!

Eu subi para procurar uma bolsa. Não posso falar mais nos assuntos entre ele e Simão, seja qual motivo que for. Em relação àquele dinheiro, será completamente diferente se o dinheiro é oferecido a Simão por Guilherme ou por mim.

Caso eu continuasse a falar, os métodos de Guilherme ficariam mais drásticos, talvez. Portanto, decidi não perguntar mais.

Compramos um par de pulseiras de ouro para celebrar o primeiro mês completado da criança de Yasmin, mas também seria bom dar esse presente agora.

Nathan disse que não ia realizar um banquete para celebrar esse dia por causa do tempo frio. Basta toda a família comer juntos.

Quando desci, Guilherme parecia estar instruindo Susana como cuidar de Nana. Ao ver-me chegar, surgiu uma risada leve no rosto dele.

- Pronto? - Eu acenei a cabeça a saí da mansão.

Eu subi ao carro diretamente, que estava parado no quintal.

Ao entrar no carro, Guilherme me deu uma caixinha antes de acionar o carro:

- É o novo modelo de Galáxia.

Meio confusa, eu abri a caixinha e viu um novo celular com acabamento dourado e diamantes, que é bastante estiloso.

Me esqueci de que o meu celular foi quebrado por ele ontem.

Após a saída de Guilherme, Yasmin olhou para mim:

- Vocês brigaram?

Eu sacudi a cabeça:

- Não, porquê?

Ela comprimiu a boca:

- Quem assiste à cena ao lado vê melhor. Qualquer pessoa pode enxergar que o Presidente Gulherme, que todos temem e respeitam, age de maneira diferente ao seu lado. Ele escutou esses tópicos chatos sem dizer e uma palavra sequer e até não atendeu as chamadas da empresa. Mas você nem notou esse cuidado do seu homem. Provavelmente, vocês tiveram uma briga.

Isso se trata de uma briga?

Eu fiquei calada.

Terminamos esse tema sorrindo.

Depois de conversar mais um pouco com Yasmin, eu e Guilherme saímos da mansão.

Eu tomei a iniciativa a falar:

- Vamos ao hospital?

Ele me deu uma olhada dirigindo:

- Se sente mal?

- É para tirar o dispositivo anticoncepcional! - Haveria problemas com aquilo no corpo por muito tempo.

Um pouco confuso, ele não disse mais e mudou a direção, rumo ao hospital.

À porta da sala de cirurgia, tocou o celular de Guilherme. A chamada foi de Caio.

Logicamente, eu não deveria atender a chamada por Guilherme. Mas Caio ligou várias vezes e provavelmente tinha urgência, por isso que atendi.

Antes de eu falar, Caio disse:

- Presidente Gulherme, as autoridades comerciais já começaram a investigar o Grupo Yepes. Se não houver nenhum imprevisto, o Grupo Yepes vai ser bloqueado por algum tempo. Ainda é preciso entregar às mídias o vídeo da mãe do presidente Yepes?

O vídeo de Helena?

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