O Labirinto de Amor romance Capítulo 434

Eu virei o corpo, ainda não disposta a ligar a ele.

O homem não levou a sério e foi ao banheiro. Em breve, veio o som de água corrente.

Deitada na cama, eu notei o desconforto do corpo, que estava sempre pegajoso recentemente.

Senti humidade na parte íntima. Achava originalmente que Guilherme gozou fora, de maneira que liguei a luz, prestes a limpá-lo com lenços.

De repente, vi sangue no lençol branco, que deu um choque no meu coração.

A porta do banheiro se abriu. Eu peguei o cobertor para tapar o sangue inconscientemente.

Porém, como é que Guilherme não enxergou o sangue tão aparente nessa pouco distância, com seus olhos sagazes?

Ele semicerrou os olhos a caminhou para mim, pausando o olhar no sangue tapado.

Eu achava que ele ia tirar o cobertor e dar uma olhada. Ao invés de fazer isso, ele só enxugou o cabelo e me olhou gentilmente:

- Pode tomar duche!

Eu acenei a cabeça e desci da cama, enrolada em uma toalha de banho. Como estava preocupada com Nana, eu só tomei um duche rápido e vesti as roupas que lavei e sequei ontem à noite.

Quando saí do banheiro, Guilherme já tinha trocado as roupas, que não eram as mesmas de ontem. Obviamente, alguém veio para trazer roupas.

Ao ver-me, ele levantou a cabeça e me entregou uma sacola de cor marrom:

- Aqui tem as novas!

Eu sacudi a cabeça:

- Já estou pronta. - Afinal, já lavei as roupas e não queria perder mais energia nisso.

Eu peguei o celular e liguei para Vinícius diretamente, que me atendeu rápido.

Ele disse:

- Kaira! - Pela voz, ele também não conseguiu dormir durante a noite inteira.

Controlando a emoção, eu abri a boca:

- Vamos ter um encontro embaixo do Hotel Vitória após meia hora.

- OK!

Cortei a chamada. Guilherme fixava o olhar escuro em mim, sem dizer nada. Eu perguntei:

- O que está errado?

- Vamos ao hospital - ele respondeu, arrumando o meu cabelo solto na testa.

Eu fiquei confusa e disse intuitivamente:

- Não precisa. Vamos procurar Nana primeiro.

Ele franziu as sobrancelhas:

- Kaira…

- Eu já disse, que vamos localizar Nana primeiro. - Depois, eu caminhei para fora diretamente, mas com o pulso segurado por ele.

O homem franziu a testa resignadamente:

- Vou fazer a procura e você vai ao hospital, pode ser?

Olhando o homem, eu fiquei chateada sem motivo. Largando a mão dele, eu joguei as palavras sem as passar pela cabeça:

- Você vai procurar? Ela não foi crescida por você, nem é alguém na ponta do seu coração.Você nunca lhe dedicou amor e só diz simplesmente que vai procurar? Guilherme, você acha que eu posso ir ao hospital tranquilamente? Ou você não acha tão importante encontrar Nana, pois ela não é filha biológica sua?

Essas palavras foram movidas por raiva e impulso.

Eu me arrependi logo que disse isso.

Com escuridão e frieza nos olhos, Guilherme me deu um olhar meio frio:

- Sou tão indiferente em seu coração?

Eu fiquei silenciosa, ciente de que as minhas palavras o machucaram. Porém, devido à minha obstinação, não queria pedir desculpa, mesmo que percebesse o próprio erro.

Só abaixei os olhos e mordi o lábio:

- Eu devo ir.

Inevitavelmente, essa resposta evasiva enfureceria o homem.

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