O Labirinto de Amor romance Capítulo 474

Mas olhei para ela como se não quisesse se esconder, não pude deixar de ficar um pouco confusa.

Alguns homens estavam esperando há muito tempo, perdendo paciência. Quando viram que estávamos quase terminando de comer, olharam impacientemente para o homem na liderança.

O homem colocou seu braço ao redor de Galdino, seus olhos olhando para ela luxuriosamente, e disse:

- Beleza, quer experimentar?

Galdino lhe deu um sorriso, levantou a mão e enrolou no pescoço do homem, rindo:

- Isso é claro!

Com isso, ela olhou de relance para algumas de nós, um pouco franzida a sobrancelha. Através dalgumas trocas, provavelmente pude entender o que ela quis dizer.

Era para nos dizer para ficarmos calmas por um tempo.

Galdino foi abraçada pelo homem na liderança. Obviamente iam fazer o que precisava de fazerem.

Desta forma, os outros, seguiram fazer isso naturalmente.

Vários dos outros homens, cada um puxou uma mulher e foram para o seu lugar de descanso.

De imediato, algumas começaram a entrar em pânico e não puderam deixar de resistir.

Mas havia uma disparidade na força entre homens e mulheres. Como poderiam lutar tão facilmente!

Aos olhos dos homens, a luta por parte duma mulher nada mais é do que um cócegas, uma espécie de prelúdio.

Fui levada por um homem para uma cabana de madeira e jogada numa cama com pouco suspense.

Como não tinha tempo de falar com Galdino, neste momento eu não tinha idéia de quais eram as intenções dela.

Tudo o que pude fazer foi para empatar por um tempo. Pensando nisso, não pude deixar de tomar a iniciativa de levantar a mão e acariciar o homem que lançava sobre mim.

Ao imitar o gesto de Galdino o melhor que pude, olhei para ele e sussurrei:

- Não tenha pressa para esse tipo de coisa.

O homem riu e se aproximou de mim, obedientemente, pegando minha mão e beijando a parte de trás dela enquanto olhava para mim. Dizia:

- Você é tão branca.

Sorri levemente e esborrachei, movendo-me muito devagar. Colocquei a mão na lateral do pescoço deslizando-a superficialmente com a minha voz baixa:

- Você gosta?

O Sul é principalmente montanhoso, ou apenas tropical, portanto a maioria das meninas que vivem aqui são mais escuras e têm a pele um pouco áspera.

Ao contrário do norte, as meninas ao redor do sul do rio Yangtze são brancas e pequenas, que parecem extraordinariamente atraentes.

O homem acenou com a cabeça.

Eu resisti ao impulso de vómito, espremendo um sorriso do meu rosto e perguntei:

- Senhor, posso te fazer uma pergunta?

Com isso, o meu corpo tomou a iniciativa de pressionar contra ele.

- O que você quer perguntar, beleza?

- Onde fica esse lugar? Para onde estamos sendo enviadas?

O homem estreitou ligeiramente os olhos e respondeu:

- Nem pense em voltar. Se não há mil, há oitocentas mulheres que vieram aqui, nunca vi nenhuma que possa voltar.

Batendo o coração, olhei para ele e disse com uma voz mais suave:

- É impossível voltar agora que chegamos até aqui. Só quero saber onde fica este lugar e para onde vamos.

- Um pequeno lugar na fronteira do país chamado Aldeia M. Há apenas algumas dezenas de famílias aqui. As estradas não são sequer acessíveis. Vocês serão enviadas para fora do país. Depende do que o vendedor pretende usar vocês. Não sei muito sobre isso.

Dizendo, pressionou na minha direção em a voz vaga.

Era inútil arranjar mais desculpas para atrasar. A minha mente girava sem palavras nesse momento.

O meu coração entrou em pânico. Enquanto ria, falei: