O Labirinto de Amor romance Capítulo 522

- Não é, não! - eu falei e suspirei. - Eu não sei como lidar com estes problemas, sempre complico questões simples, então é culpa minha. Você é uma espectadora, mas também é minha amiga, é claro que você não poderia simplesmente me assistir lidando de qualquer jeito com essas coisas.

Linda olhou para mim e riu:

- Vocês duas são fofas demais mesmo. Vem, vamos tomar uma, as verdadeiras amigas não têm brigas que duram até o dia seguinte, ainda seremos amigas daqui pela frente.

Assim, nós três bebemos sem restrições.

Galdina era péssima na bebida, após apenas alguns copos, ela já estava completamente bêbada, puxando Linda para perguntar sobre os detalhes da vida de Castiel e as suas várias experiências emocionais.

Linda estava bem no início, mas logo já estava sem travas na língua e era provável que houvesse muitos detalhes na conversa.

Assim, juntas, as duas mulheres repassaram completamente o passado de Castiel.

Eu ainda estava um pouco sóbria, pois estava preocupada em ficar todas bêbadas e não ter ninguém para cuidar de nós três, então simplesmente parei de beber quando estava levemente bêbada.

Castiel me ligou, sua voz estava um pouco baixa e raivosa:

- Onde você está?

Lembrei-me com atraso de que tinha saído com a Linda para beber logo após o trabalho e não tinha voltado para fazer o jantar dele.

Os nervos ficaram todos tensos na hora, e eu não quis mais ouvir o que a Galdina e a Linda estavam dizendo, me recompus imediatamente e disse:

- Sr. Castiel, me desculpe, estou fora com minhas amigas esta noite, eu...

- Eu perguntei, onde você está?

Gaguejei de leve:

- O Bar de Sábia da Rua Alameda.

- Você e quem mais? - eu podia perceber pela voz que o homem estava bastante irritado.

- Com aLinda e a Galdina. - respondi honestamente. Depois de pensar um pouco, eu falei. - Sr. Castiel, você já jantou?

O telefone já havia desligado e ele nem sequer estava ouvindo o que eu estava dizendo.

Vendo que eu estava ao telefone, Galdina, que já estava bêbada, me puxou, arrancou o celular da minha mão e falou com um bafo cheio de álcool:

- Para quem você está ligando? É para o Guilherme? - ela disse enquanto mexia no meu celular. - Você deveria mesmo ligar para ele, chamar ele de volta do lado daquela Srta. Larissa, ele é seu homem, por que você deveria deixar seu homem tomar conta de outra mulher?

Eu segurei minha testa, um pouco desamparada. Estava um pouco tonta pela bebida, mas me levantei para ajudá-la a se sentar de volta no sofá.

Linda era boa na bebedeira e se deitou para dormir tranquilamente após a bebedeira excessiva, ao contrário de Galdina, que gostava de pegar tudo em sua volta.

Levantei-me e servi um copo de água para ela, sentindo a própria tontura. Parece que eu bebi um pouco demais também.

- Guilherme, a sua mulher está bêbada, você não vem cuidar dela?

A voz de Galdina ecoou, olhei para trás e a vi segurando meu celular, pressionando-o de forma atrapalhada, não pude deixar de franzir o cenho:

- Galdina, não faça isso!

Ela me ignorou, suas bochechas estavam bem coradas, ela levou o celular até o ouvido e berrou:

- Bar de Sábia! - ela deu uma pausa e continuou. - Não, estou bêbada agora, não deveria ligar para o Guilherme, deveria ligar para o Castiel e pedir-lhe para vir buscá-la...

Ela terminou a frase num sussurro, e depois pareceu adormecer.

Não pude deixar de rir, essa mulher era realmente uma figura. Vendo a cena, eu também parei de servi a água, fui diretamente até ela e a ajudei a se deitar na cama.

Trouxe um cobertor para cobrir a Linda antes que eu mesma me inclinasse no sofá e fechasse meus olhos em preparação para dormir.

De repente, houve uma batida repentina na porta do meu quarto e isso me fez me sentar num pulo.

Eu estava um pouco tonto da bebida e preocupada que a batida na porta no meio da noite fosse de um cara mau, então me sentei no sofá e não pude deixar de endireitar minhas costas.

Em pouco tempo, a porta foi aberta automaticamente, e a pessoa que entrou foi Castiel, seguido por um funcionário com a chave na mão.

Vendo que a sala cheirava a álcool e também estava desarrumada, o rosto de Castiel escureceu:

- Olá, Sr. Castiel, ainda tenho trabalho a fazer, então irei e me ocuparei primeiro.

Merda, isto obviamente também era um delírio. Assistimos a Linda se levantar e sair de uma maneira séria.

Eu estava um pouco confusa também, ela não poderia realmente pensar que ela estava no trabalho, certo? Saindo num estado desses, algo poderia acontecer a ela.

Não tive mais tempo para pensar, pedi desculpas apressadamente ao Castiel:

- Sr. Castiel, me desculpe, aLinda bebeu demais, vou ver como ela está!

Mas ao saindo pela porta, trombei com alguém. Eu não vi quem era, apenas disse apressadamente:

- Desculpe, desculpe!

Antes que eu pudesse sair, minha mão foi segurada e eu fui puxada para trás, e finalmente vi a pessoa em quem trombei claramente.

Meus olhos se esbugalharam. Guilherme? Como ele poderia ter vindo?

Então, a Galdina tinha realmente discado o número do Guilherme agora a pouco.

- Gui...

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele falou:

- Onde você está indo?

- Linda, ela está bêbada e não é seguro para ela ficar sozinha! - abri a minha boca e por um momento senti a minha mente bem bagunçada.

Guilherme olhou para dentro do quarto, e vendo que Galdina estava jogada sobre o Castiel, seu olhar ficou mais calmo. Depois de desviar o olhar indiferentemente, ele me puxou em direção ao lado de fora do bar.

Em frente ao bar, a própria Linda adormeceu novamente encostada ao vaso de flores na entrada.

Eu a chamei várias vezes, mas ela não quis acordar de jeito nenhum. Guilherme foi fazer uma ligação, e cerca de dez minutos depois, Caio chegou.