Quando me viu com Enzo bêbedo, o velhote disse de imediato:
- Por que ele bebeu tanto? Obrigado por levar ele até casa.
Sorri, deixei Enzo com o velhote e me fui embora.
Queria voltar a pé, mas como Villa Fidalga era enorme, quase todas as mansões eram edifícios separados e ficavam longe uma da outra, então, levaria algum tempo para voltar a pé mesmo que estivessem todas na mesma região.
Então, dirigi o carro de Enzo para casa.
Passando algum tempo no caminho, já era meia-noite quando cheguei à mansão. Levando em conta que tinha que me levantar cedo no dia seguinte, estacionei o carro lá embaixo e voltei para a mansão, pronta para tomar banho e ir para cama.
Infelizmente, logo que saí do carro vi Guilherme parado lá na porta, era alto e tinha um ar sombrio. Com a luz fraca, eu podia ver o brilho de seu cigarro.
Franzi as sobrancelhas, por que ele estava fumando lá fora a essa hora?
Quando me viu, ele apagou o cigarro. Sob a luz fraca, seus olhos escuros pareciam um pouco sombrios:
- Para onde foi?
- Fui jantar com um amigo! - respondi, exausta e prestes a entrar na mansão.
No entanto, o homem agarrou meu pulso e aproveitou para me puxar para seus braços. Eu não sabia quantos cigarros ele tinha fumado, já que cheirava tanto a tabaco. Eu não podia aguentar mais:
- Guilherme!
- Foi jantar com que amigo? Bebeu enquanto está grávida? - sua voz soava fria e rouca.
Deveria ter apanhado o cheiro de álcool quando segurava Enzo há pouco.
Me senti um pouco desconfortável ao ser abraçada por ele, então, o empurrei e disse:
- Eu não bebi!
Exausta e com tanto sono, eu queria muito dormir. No entanto, Guilherme parecia estar louco e, me puxando para olhar para o Maybach, disse:
- Aquele carro vale muito dinheiro e é de uma edição limitada! Kaira, você já encontrou seu próximo amante?
Porra!
Eu quase praguejei de uma vez. Empurrei o homem para longe e, olhando para sua aparência um tanto desgrenhada, fiquei ainda mais zangada:
- Guilherme, por favor, não use seus valores distorcidos para me definir, eu não sou como você, tem tantas amantes e vai para quem quer que te apeteça.
Dito isso, fui para o quarto.
Tranquei a porta, tomei banho e fui para a cama.
Como tinha que me levantar cedo no dia seguinte e estava mesmo muito cansada, adormeci assim que me deitei.
O telefone tocou várias vezes antes de eu acordar, atordoada e sem emoção. Quando o telefone tocou de novo, foi desligado antes de eu atender.
Eu ia voltar a dormir, mas, de repente, pensei na viagem de negócios e logo me sentei, meu sono se dissipando.
- O que foi? - uma voz rouca veio do meu lado, que ainda soava sonolenta.
Congelei por um momento e me virei para ver que era Guilherme que estava dormindo bem com seu longo braço em volta da minha cintura. Franzi a testa, será que eu não tinha trancado a porta do quarto?
Depois me lembrei de que da última vez ele arrombou a porta, então talvez tivesse guardado uma chave reserva.
Tirei sua mão da minha cintura e fui pegar o celular que tinha acabado de tocar várias vezes. Talvez Guilherme achasse muito barulhento, o desligou.
Quando liguei o celular, recebi uma outra chamada e a atendi:
- Olá!
- Directora Kaira, o bilhete de avião é para as cinco horas. Você deve se preparar para ir ao aeroporto! - essa voz... Era de Enzo?
Franzi a testa:
- Você vai fazer a viagem de negócios comigo? - Liz tinha me dito que mandariam alguém da Auditoriatal para ir comigo, mas não disse quem seria.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor
que livro horrível, terror macabro, tive pesadelo vou excluir...
Realmente muita confusa...
Eu fiquei tipo??? essa mulher é trouxa só pode. Bom não é meu tipo de historia.....
Você começa a ler empolgado, mas dps fica tipo, não aguento maisss. Kkkkk, confuso d+...
É um livro, que no começo é muito bom, mas depois se perde. É como se pegassem vários livros, mostrassem tudo e desse essa história. Acaba ficando muito, mas muito chata....