O Labirinto de Amor romance Capítulo 618

Sentei-me ao lado da cama de Simão e olhei para o meu celular, mas não havia nenhuma informação, me senti desapontada e suspirei levemente.

...

Próximo dia.

Teresa veio pela manhã para ver se Simão ainda estava acordado e disse que desceria para comprar comida. Havia uma cama para acompanhar o paciente na enfermaria, eu não me acostumei com a cama. Eu estava no período menstrual, então não dormi bem e me senti um pouco cansada.

Simão acabou de acordar e viu que minhas pálpebras estavam escuras, então ele não pôde deixar de dizer:

- Você ficou acordado a noite toda de novo ontem à noite?

Eu balancei minha cabeça e sorri um pouco:

- Não, eu só estou preocupado com você. Vou ficar bem logo quando você melhorar.

Ele franziu a testa e estava prestes a se levantar. Eu apertei seus ombros em pressa e disse:

- Você não pode se mover agora, a ferida foi apenas suturada. É fácil causar uma segunda lesão. Será problemático se deixar sequelas.

Felizmente, ele ainda era obediente e continuou deitado. Teresa comprou comida, que era uma sopa leve. Simão havia acabado de terminar a operação, então ele só podia beber sopa. A ferida não era muito confortável, então ele só comeu pouco.

Um par de olhos dele me olhou e disse com certa angústia:

- Tem pessoas me guardando aqui, você não precisa se preocupar. Vá para casa e durma bem, o tempo ficará frio nos últimos dois dias. Se sua imunidade baixar, você adoecerá com mais facilidade!

Eu sorri, balancei a cabeça e respondi a ele:

- Ok, entendi!

Depois de conversar um pouco, ele adormeceu de novo.

Pensando que eu deveria morar ali por alguns dias e o feriado estava chegando, achei que precisava voltar para a villa para arrumar minhas coisas.

Então eu faria o que eu pensava também.

Eu pensei que Guilherme estaria na villa, mas quando entrei para arrumar as roupas, as roupas que ele costumava usar no armário haviam desaparecido. Ele deveria ter saído, mas eu não tinha ideia para onde ele tinha ido.

Não tinha sentido, mas pareceu que não era bom.

Depois de arrumar algumas roupas quentes e necessidades diárias, voltei ao hospital. Lembrei que ainda faltavam três ou quatro dias para o feriado.

Achei que Simão não podia se recuperar em três ou quatro dias, então talvez eu não podia voltar para a Capital Imperial no feriado.

Quando voltei ao hospital, já havia pedido licença de Castiel, então só fiquei no hospital para cuidar de Simão. Não havia nada a fazer, além de conversar com ele e às vezes o acompanhar e ajudar durante os exercícios de reabilitação.

O caso da Aldeia L também chegou ao estágio de descanso, então passei o trabalho para Linda.

Eu sempre acompanhei Simão no hospital.

No quarto dia, ele mal conseguia andar mais alguns passos. Ele estava de bom humor e se ofereceu para cortar uma maçã sozinho. Por causa de sua lesão na costela, seu braço inteiro estava dormente e incapaz de se mover.

Para uma pessoa normal, se ela não pode usar a força do seu braço, ela fica um pouco frustrada. Agora que ele pode se mover e ficou feliz, então deixei que ele cortasse sozinho.

O celular na mesinha de cabeceira tocou de novo, ele apenas olhou e então se afastou como se não o tivesse visto.

Ele não atendia a nenhum telefonema nos últimos dias. E esse era o único telefonema. Eu vi o nome no identificador de chamadas no celular. Era Bianca!

- Ela deveria estar muito preocupada com você, você deveria pelo menos dizer a ela que você está bem! - eu abri minha boca e olhei para Simão.

Sua mão que estava cortando a maçã parou um pouco, então ele olhou para mim e franziu os lábios:

Ela parecia saber que era eu, mas seu tom era muito ruim:

- Kaira, o que você quer? Quer me mostrar o quão confortável você está com ele agora?

Apertei os lábios um pouco e suspirei:

- Bianca, você está pensando demais. Estou ligando para você, só para lhe dizer que Simão foi ferido na Aldeia L e agora precisa de alguém para cuidar dele no hospital. Vai ser feriado em poucos dias. Ele não pode voltar para a Capital Imperial por um tempo para acompanhá-la. Você pode vir para a Cidade A? Embora Simão seja indiferente, ele tem mais medo da solidão do que qualquer outra pessoa. Se você puder vir, ele também poderá se sentir feliz no feriado.

Houve um momento de silêncio do outro lado do telefonema, depois ela disse:

- Kaira, por que você está me ajudando?

Dei de ombros e disse:

- Não pense muito, eu não te ajudei. Fiz isso porque devo muito a ele, e espero que ele viva bem, que alguém o ame e dê a ele amor familiar. Eu não posso realizar todas essas coisas, mas você pode!

Bianca ficou em silêncio por um momento e disse:

- Espero que você pense o mesmo que disse.

Eu não falei muito, apenas desliguei o telefonema lamentando pelas palavras dele.

Guilherme e eu não entramos em contato há três dias, e ele nunca tomou a iniciativa de me ligar ou passar mensagem.

...

Bianca veio muito rapidamente, e chegou ao meio-dia do dia seguinte. Sua aparição repentina deixou Simão um pouco infeliz. Quando ela apareceu na porta da enfermaria, carregou uma criança de alguns meses em seus braços e carregando a mala grande, quase não a reconheci. Ela era muito elegante no passado.

Não podemos imaginar que uma mulher que foi moderna, bonita e elegante, de repente um dia carregasse uma criança nos braços, e os delicados saltos altos fossem substituídos por sapatos baixos. Até os lindos cabelos curvos que ela gostava se transformaram em cabelos comuns. A saia que ela gostava se tornou calças largas para facilitar a amamentação do bebê, seu suéter estava solto. Ela não devia usar sutiã, então havia um pedaço de umidade na frente do seu peito.