O Labirinto de Amor romance Capítulo 698

Ele assentiu e olhou para mim:

- Então você deve ter uma maneira de conseguir a coisa?

Franzi o cenho e vetei:

- Não!

Ele sorriu, olhou para mim e disse:

- Claro, tem outra condição para trocar comigo, só não sei se está disposto ou não.

Hesitei poquinho e olhei para ele:

- O quê?

Esticou seus longos dedos e apontou para mim:

- Você!

Não reagi por um tempo, e olhei para ele com uma carranca, sem entender o que ele queria dizer.

Ele curvou os lábios e sorriu:

- Como? Não sabe que sempre estive interessado em você?

Quase cuspi um gole de água e o observei por um longo tempo sem reagir.

Ele ignorou diretamente a surpresa que mostrei, enganchou os lábios, olhou para mim e disse vagarosamente:

- A primeira vez que te vi foi no leilão da Cidade do Rio, você não é bonita, mas é atraente, provavelmente porque tem o Guilherme ao seu lado, então prestei atenção redobrada em você na hora. Te vi novamente no cemitério, você talvez não sabe que a pessoa que o atacou naquele dia foi enviada por mim, não queria fazer nada com você, só queria ter uma comunicação justificável com você, não esperava que tive a honra de nos conhecer por causa disso.

Depois continuei tentando te conhecer de alguma forma, mas você nunca me decepcionou. Naquela época, você foi para a Cidade A, por acaso estava na minha companhia, e por acaso conheceu o Alexandre, tudo foi uma coincidência, né? Muitas coisas parecem estar arranjadas, e estamos tão familiarizados um com o outro.

Olhei para ele com incredulidade:

- Você é o presidente do Grupo A.D.?

Ele acenou com a cabeça sem evadir-se e disse:

- G tem muitas filiais na Cidade A, e várias empresas são recém-adquiridas, então elas não receberam o nome de Grupo Camargos.

Não pude deixar de sentir que meu corpo estava frio, e recordei das coisas anteriores em minha mente, apertei minhas mãos e olhei para ele:

- Então você planejou a noite em que fui levado do hotel? Essas policiais também são sua equipe?

Ele fez uma pequena pausa, sentiu-se um pouco surpreso:

- Quando se tornou tão inteligente?

Não foi que eu seja inteligente, foi que me lembrei que parecia encontrá-lo no hotel naquela noite, e que fui incriminado não muito tempo depois de conhecê-lo.

Nunca entendi por que havia tantas mulheres lá naquela época, porque tinha ser eu, sempre pensei que o Alexandre subornava alguém para me incriminar, mas quando o encontrei mais tarde, ele não ficou tão surpreso que eu voltasse vivo da Mianmar e parecia pronto para ser questionado por mim.

Se você pensar naqueles dias agora, inevitavelmente sentirá que havia muitas falhas.