O Labirinto de Amor romance Capítulo 765

- Mãe, o médico disse que eu não posso ter mais filhos? - Fiz esta pergunta como se soubesse a resposta, eu realmente sabia a resposta em meu coração, mas não pude resistir a pergunta, não a fiz no hospital na época porque pensei, talvez houvesse um milagre! O outro lado não falou nada e ficou muito silencioso. Eu sabia que ela não queria que eu desesperasse e ela finalmente disse:

- Não pense tanto nisso, você só tem um útero ferido, a tecnologia está tão avançada agora, que você pode fazer Fertilização in Vitro quando chegar a hora certa.

Fertilização in vitro!

Eu disse ao celular:

- Mãe, desligue primeiro, eu tenho coisas para resolver aqui!

Depois de desligar o celular, a minha mente ficou confusa. Olhei para a porta da delegacia, seria que Guilherme estaria disposto?

Pensei nisso, não pude deixar de abrir a porta e sair do carro. Como disse Guilherme, a temperatura lá fora estava baixa e fria, o vento estava frio, tal clima não é adequado para sair da casa.

No saguão

Havia polícias no saguão, olhei para todos os lados e não consegui encontrar Guilherme, por isso, eu queria perguntar, mas antes que pudesse, ouvi uma voz sibilante vindo de trás de uma porta de metal - Eu não quero ficar aqui, Guilherme, eu não fiz, por favor não me deixe aqui, eu não fiz!

Lúcia?

Quando eu andei até o portão de ferro, alguém estava guardando-o, quando vi que eu estava entrando, o homem franziu as sobrancelhas:

- Senhora, você não pode entrar aqui!

Eu sorri levemente:

- Meu marido está lá dentro, ele acabou de entrar.

Provavelmente porque ouviu o som, a pessoa dentro da porta de ferro a abriu por dentro, era Guilherme, sua expressão não parecia muito bem, quando me viu, ele se recolheu levemente e disse em voz ligeira:

- O que aconteceu? Está frio lá fora, por que você foi a fora?

Eu olhei atrás dele, era um Lúcia feia, olhando numa confusão. - O que aconteceu com ela?

Isto, perguntei com um coração muito fraco, afinal, eu sabia o que Lúcia tinha feito.

Com certeza, assim que perguntei, Lúcia, que estava sentado na cadeira, gritou:

- Kaira, você é como um gato chorando pela morte de um rato. Você finge ser uma mulher gentil. Por que estou aqui, você não entende? Foi você que me incriminou, eu não fiz nada, você é uma má pessoa!

- Cale a boca! - Uma repreensão feroz, uma voz baixa e fria com uma indiferença solene, era Guilherme. Lúcia ficou violentamente chocada por ele, seu rosto ficou branco, ela não podia dizer uma palavra por um tempo.

Eu também fiquei chocada com ele. Eu nunca tinha visto Guilherme parecer tão frio a ponto de assassinar, e meu coração tremia.

Todos ficaram intimidados por sua aura e o ar ficou calmo por um momento. Só então ele olhou para Lúcia e falou, seu tom pingando de repugnância e impaciência:

- Qualquer caminho é sua escolha, ninguém está forçando você a fazer nada. Eu lhe dei o que você merece, não há necessidade de você continuar me procurando por causa de seu irmão, eu não vou e não sou obrigado a me importar com você. Como você cometeu um erro, fique aqui e largue as drogas. Saia quando você melhorar, e nunca mais me incomode, eu não tenho tanto tempo para gastar com alguém que não importa!

Este parágrafo foi suficientemente duro.

Os olhos de Lúcia ficaram ferozmente vermelhos, e ela disse palavra por palavra:

- Para você, sou eu quem perde seu tempo e é inconsequente?

Guilherme franziu as sobrancelhas e olhou para ela com repugnância:

- É importante que as pessoas saibam como se comportar e saibam medir, mas você também não o fez. Não vim buscá-lo hoje, não vim vê-lo, vim dizer-lhe para não me ligar novamente ou contatar ninguém ao meu redor se algo lhe acontecer. Nada em você tem nada a ver comigo. Sra. Castro, por favor, comporte-se no futuro!

Eu nunca tinha ouvido Guilherme dizer palavras tão desesperadas antes, fiquei um pouco congelada, assim como Lúcia, ela olhou para Guilherme e ficou um pouco incrédula, provavelmente nunca pensou, por que Guilherme poderia ser assim?