O Labirinto de Amor romance Capítulo 888

Simão saíram por três dias e não houve notícias por três dias.

Ficou nervosa nos últimos dias, e não consegui dormir estável, apenas consegui adormecer quando vi vídeos do meu bebê.

Tarde daquela noite, depois de adormecer, ouvi em um atordoamento som da porta lá embaixo e quase imediatamente acordei, joguei sobre meu casaco e corri para baixo.

Quando desci para a sala, Luana já subiu o outro lado das escadas, o guarda-costas não estava aqui, e a única pessoa que ficou na grande sala foi Simão, vestido com um manto preto, ainda assombrado pelo cheiro do vento e da poeira. Seus olhos foram iguais aos quando encontrei ele novamente.

Ao ouvir os passos, Simão perguntou:

- Não dormiu tarde? Você está a minha esperança?

A sua voz foi rasa e agradável.

Não quis me mexer neste assunto com ele, disse logo:

- Parece que vocês não estejam bem desta vez.

- Você deseja, Kaira? - perguntou Simão, ele caminhou na minha direção como se nada tivesse acontecido - Deus não estará sempre do lado de Guilherme.

Ele parou na minha frente, se inclinando ligeiramente para frente, ele olhou para mim, e seu rosto modesto e gentil agora ficou um pouco mais sinistro.

- Mas isso não significa necessariamente que está do seu lado, pois não? - eu fiz um movimento de deglutição, fingi que estava quieta.

Simão queria ver minhas preocupações, e se o fizesse, teria cair nos seus contos.

Simão levantou as sobrancelhas com interesse, depois se levantou direito como se tivesse ouvido uma grande piada e me olhou zombando:

- Talvez.

Essas palavras mostraram sua confiança.

Eu estava prestes a fazer uma pergunta, mas Simão se afastou de repente, aparentemente desinteressado em minha reação.

- Você disse que só tinha visto o bebê uma vez, deve sentir falta dele, Kaira?

O assunto mudou tão obviamente que eu não tinha motivos para me deter:

- Sim, eu senti falta dele o tempo todo, quando posso ver ele?

Simão virou as costas para mim e inclinou sua cabeça para trás, disse em voz indiferente:

- Breve.

Suas palavras não têm realmente muita credibilidade para mim. Eu zombei:

- Quanto tempo é breve aos seus olhos? Um dia? Um mês? Ou um ano? Você sabe o que significa viver um dia como um ano? Você disse que me amava e me deixa escolher você, mas me deixa sofrer na escuridão infinita da separação, e isso é o que você chama de amor?

Percebi que estava comovida, eu me contei e respirar fundamente, depois continuei:

- Já que se trata de cativeiro, implorei que me coloca junto com o bebê, eu não quero apenas assisto o vídeo que eu não sei mais se é real ou não todos os dias, eu quero ver o bebê.

Simão não respondeu, seu corpo ficou no lugar como uma parede, como se fosse para me lembrar que qualquer ilusão foi inútil.

Após um longo silêncio, Simão disse:

- Kaira, você é muito ambiciosa, isso não é bom.

Sem esperar pela minha reação, Simão passou por mim e subiu as escadas.

Agora Simão foi imprevisível, e pareceu que não tive nenhuma chance.

Estava esvaziada, fiquei na sala por muito tempo, depois, voltei para meu quarto.

Me sentei em minha cama e não teve sono.

- Espere.

Guilherme caminhou cautelosamente até a porta, ouviu o movimento e se certificar de que não fosse detectado, depois, ele voltou para trás.

- Guilherme, venha aqui - me sentei na beira da cama com meu computador portátil nos braços e Guilherme naturalmente tomou o assento ao meu lado.

Clicando no vídeo, coloquei o computador portátil no colo do Guilherme e disse:

- Ele é nosso filho, seu nariz é semelhante ao seu.

Foi uma cena em que pensei por muito tempo e, embora imaginasse que fosse para Guilherme e a criança se encontrarem cara a cara, teve que ser assim agora.

Guilherme olhou fixamente para a tela, seus olhos afundaram, e alguns segundos depois, seus longos braços se aproximaram e se enrolaram firmemente em torno de mim:

- Não se preocupe, o bebê é um presente de Deus, não vou deixar ele seguir outra pessoa por muito tempo.

Com suas palavras, fiquei aliviada, mas depois pensei na atitude de Simão e perguntei:

- Você tem estado bem nos últimos dias? Está tudo bem em casa?

O rosto de Guilherme afundou de repente e ele me empurrou, seus olhos como se estivessem endurecidos com gelo. Ele disse em voz fria:

- Agora você sabe se preocupar, quando tomou a decisão para ser refém, por que não pensou em que eles aproveitaram você e arruinariam tudo de nós?

Ele não me disse nada sério há muito tempo, nem mesmo quando teve ciúmes de Simão, também não usou aquele tom.

Isso me fez entrar em transe, não se como explicar, então disse em voz baixa:

- Estava muito emocianada naquela altura, e não conseguia me acalmar. Eu sou uma mulher, o que consigo pensar é que...

- Estranho - Guilherme não me deu a chance de terminar as minhas palavras, ele olhou para mim e zombou -, eu pensei que você tinha sido um homem há muito tempo atrás.