O Labirinto de Amor romance Capítulo 93

Resumo de Capítulo 93 Vocês Transaram?: O Labirinto de Amor

Resumo do capítulo Capítulo 93 Vocês Transaram? de O Labirinto de Amor

Neste capítulo de destaque do romance Romance O Labirinto de Amor, Danila Soares Fontes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Ele olhou para mim com as sobrancelhas franzidas. Ele estava um pouco confuso, parou por um segundo, antes de dizer:

- Você não veio só para bater papo. Diga, o que quer?

Eu fiquei sem palavras e mostrei um sorriso com embaraço:

- Ainda se lembra da última vez que eu fui na Cidade A a trabalho?

Ele acenou que sim com a cabeça e começou a comer, depois de abrir a marmita. Ele parecia um pouco cansado, devia ser porque ele estava dentro do escritório durante muito tempo.

Eu continuei:

- Naquela noite, quando te pedi para ir buscar Esther, você saiu logo depois de deixá-la no hotel?

Para dizer a verdade, nunca fui uma pessoa que sabe lidar bem com as relações interpessoais. Tal como agora, o que eu quero é dar umas voltas para obter a resposta desejada. Mas o que eu acabei de dizer não difere de colocar uma pergunta direta.

Ele parou o que estava fazendo e os seus olhos escuros se fixaram em mim. Depois, desviou o olhar e disse:

- Você não é uma pessoa que sabe andar com rodeios. Diga logo o que quer saber.

Eu apoiei a testa com a mão, sentindo que eu parecia uma burra.

- Naquela noite, você e Esther transaram? - eu quis me matar, logo depois de fazer a pergunta. Que diabos é isso?

Ele olhou para mim, com uma sobrancelha levantada:

- Como?

Para ser honesta, não era apropriado falar desse tipo de tema com um homem. Era bastante constrangedor.

Mas, já que eu havia tocado nisso, não havia como parar.

- Vocês fizeram sexo? - eu perguntei de novo, esperando a resposta dele com a cara ardendo, o que me custou tolerar.

Ele fechou a marmita, inclinou-se para trás, olhando para mim, com um olhar frio:

- Me diga logo o que você quer, está bem?

Fiquei outra vez sem palavras e até queria perder o controle.

Mas eu não tinha certeza se era melhor ou não para Esther contar a ele que ela engravidou. Depois de uma pausa, eu disse:

- Parece que ela contraiu uma doença.

- Puff! - A água saiu direto da boca dele e ele não chegou a engolir o gole de água.

Eu tirei um lenço de papel para ele. Ele tratou da mancha e disse, olhando para mim:

- Você está falando sério?

- Sim! - na verdade, eu senti muita insegurança por dentro. Mas já que as palavras foram ditas, sem outra escolha, eu tive que continuar. Olhei para ele e disse:

- Vocês fizeram sexo?

Vinícius apoiou sua testa e disse, olhando para mim:

- É necessário você ter muito cuidado quando o feto tem mais de quatro meses. Agora, qualquer comportamento da mãe afetará o desenvolvimento do feto.

O quê?!

Ele mudou de assunto?

Dito aquilo, ele se levantou e voltou a se sentar em frente da secretária, começando a trabalhar de novo, sem mencionar mais nada sobre aquela noite.

Em minha especulação, era bem provável que eles tinham feito sexo naquela noite.

Eu queria dizer mais alguma coisa quando a porta do escritório dele foi aberta. Guilherme entrou, a sua figura alta era muito notável.

Vinícius virou de lado para vê-lo e disse:

- Leve sua mulher com você e tenha uma boa conversa com ela sobre a relação sexual. Parece que ela está muito curiosa sobre isso!

Como?

Guilherme veio na minha direção, olhando para mim. De repente, passou a olhar para Vinícius:

- O quê ela te perguntou?

Vinícius encolheu os ombros, como se estivesse um pouco desesperado:

- Ela perguntou se eu e Esther fizemos sexo.

Guilherme estava me fitando, ao perceber isso, mostrei um sorriso amarelo e disse, muito constrangida:

- Estou apenas curiosa: você pergunta por mim?

- Vocês transaram? - Guilherme perguntou isso enquanto olhava para Vinícius.

- ! - Vinícius quase saltou de seu assento e disse, olhando para nós:

- Ninguém vai duvidar de que vocês são mesmo da mesma família! Saiam daqui agora!

Claro que eu não iria continuar a perguntar, pois não conseguira ainda nenhuma resposta.

Guilherme veio mesmo para me buscar. Então, ele me levou pela mão para eu me levantar do assento e logo sair do escritório. Eu me sentia um pouco assustada andando atrás dele.

Quando entramos no carro, ele continuou sem palavras, como se estivesse um pouco zangado, mas eu não sabia ao certo.

Eu não sabia dizer bem o humor dele, então, perguntei:

- Você já comeu alguma coisa? - Era, por acaso, a hora da refeição.

Vendo que eu não estava com muito apetite, ele também deixou de comer. Depois, levou-me para fora do restaurante e fomos direto para o shopping. Quando Guilherme fazia compras, a quantidade era calculada praticamente por caminhão.

Eu fui com ele às compras, mas, na realidade, não ajudei muito. Contudo, tudo o que ele comprava eram produtos de bebê, assim, eu não intervi. Afinal de contas, a gente precisaria daquilo tudo depois.

Depois de dar uma volta no shopping, já era tarde. Eu estava um pouco cansada e não demorou muito para eu cair no sono, logo depois de entrar no carro.

No meio do sono, eu cheguei à mansão muito tonta. Antes de eu poder abrir os meus olhos, ele me levou no colo. Abri os olhos, nos braços dele.

- Chegamos em casa! - ele falou.

Eu murmurei que sim e fui levada por ele no colo para o quarto. Ele me colocou na cama e foi direto para o banheiro.

Eu não costumava ter sono profundo e não voltei a dormir depois de acordar. Eu estava deitada na cama, olhando para o teto.

Guilherme saiu do banheiro depois do banho, limpou a água no corpo e se deitou ao meu lado, abrindo um espaço no cobertor. Os braços dele envolviam a minha cintura e me mantinham colada ao colo dele.

A gente se olhava, um ao outro, e eu me sentia um pouco fora de contexto.

Guilherme franziu a testa e separou os fios de cabelo para o lado, com a mão. Ele disse, numa voz um pouco baixa:

- Você quer tomar um banho?

- Não quero me mexer! - eu me ajeitei e fiquei meio curvada na cama. Eu sentia uma dor ligeira na barriga.

Mas, poucos minutos depois, a dor se tornou mais intensa.

Para ficar melhor, eu tive que me sentar.

- O que aconteceu? - a meu ver, ele também se levantou e colocou a mão em cima da minha barriga, perguntando:

- Dói muito?

- Sim! - Eu não sabia o que se passava nesses dias. Eu andava tendo uma dorzinha, mas os exames não conseguiram revelar nenhum problema. Os resultados indicavam que tudo estava normal.

Descansei durante um momento, mas não consegui voltar a dormir. Peguei o celular para verificar a hora. Eram apenas onze horas da noite.

Eu saí da cama e disse para ele:

- Você vai dormir. E eu vou ficar na sala de estar.

Como eu não conseguia dormir deitada na cama, iria me mexer e atrapalhar o sono dele.

Ele colocou os seus braços ao redor da minha cintura:

- Não vai. Se deite. Você vai conseguir dormir daqui a pouco.

- Está bem!

Então, o silêncio tomou conta do quarto. A intensidade da luz foi reduzida por ele. Ouvia-se um som terno de respiração e eu fechei os meus olhos para tentar dormir.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O Labirinto de Amor