O Labirinto de Amor romance Capítulo 938

O beijo forçado aconteceu comigo assim.

E fui eu que tomei a iniciativa de beijar!

O importante era que eu não controlava a força, quando o beijei, pude ouvir claramente a cabeça de Guilherme batendo na parede.

Ao mesmo tempo, não muito atrás, os passos de saltos altos misturados com sapatos de couro pararam de repente.

A meta foi alcançada, podia me retirar!

Sentindo o olhar afiado como uma faca atrás de mim, eu queria recuar, mas Guilherme de repente mordeu meu lábio e disse em uma voz que apenas nós dois podíamos ouvir:

- A atuação precisa ser realista para que o público acredite.

Esse cara claramente quis aproveitar a oportunidade para me beijar!

Mas não há saída agora, fechei os olhos, respirei fundo, segurei o rosto de Guilherme e o beijei com mais carinho.

Guilherme sorriu presunçosamente, mostrando um olhar satisfeito, e no segundo seguinte, ele de repente me empurrou.

Ele estava apenas fingindo e não exerceu nenhuma força. Eu apenas dei dois passos para trás e fiquei firme.

Quanto a Guilherme, mudando seu olhar orgulhoso há pouco, ele ajeitou o paletó com impaciência e disse com uma expressão de desagrado:

- Kaira, eu já deixei claro para você que não gosto de você há muito tempo, então, por favor, pare de me importunar!

Neste momento, Balbina e Cecílio provavelmente pensaram que Guilherme estava muito enojado comigo.

Eu estava um pouco indefesa, mas o tom de Guilherme continha uma ufania óbvia!

Para que nós não fossemos descobertos pelos dois atrás de mim, continuei a cooperar e disse:

- Relacionamentos não são determinados por uma pessoa, enquanto eu ainda gostar de você, você não pensa em se livrar de mim.

Guilherme semicerrou os olhos, parecia impotente, olhou para mim e, com o que eu sabia sobre ele, posso ver facilmente a presunção escondida em seus olhos.

Cecílio ao lado dele ouviu nossa conversa e disse brincando:

- Srta. Kaira realmente não é uma mulher comum.

Eu me virei para olhar para eles, e disse com um sorriso inocente falso:

- Sr. Du, foi uma coincidência que nos encontramos de novo.

Cecílio olhou para mim e depois para Guilherme, colocou as mãos nos bolsos e se endireitou mais, provocando com malícia:

- É muita coincidência, mas aqui é a porta do banheiro masculino. Afinal, Srta. Kaira é membro da família Baptista e da família Sanches. Não é bom invadir um lugar desses por um homem, certo?

- Sim, eu sei que pertenço à família Baptista e à família Sanches, é por isso que ninguém se atreve a fazer nada comigo mesmo que eu invada o banheiro masculino. Além disso, este é um assunto entre mim e Guilherme, e não tem nada a ver fazer com os outros, certo? E você também viu que ele tem sentimentos, quando eu o beijei.

Fiz uma pausa, virei-me para olhar para Guilherme e disse com um sorriso:

- Admita, você ainda gosta de mim em seu coração. Quando vamos encontrar um tempo para passar pelas formalidades do novo casamento?

Guilherme gostava muito de meu olhar, especialmente quando eu olhava para ele com concentração.

Olhamos um para o outro por alguns segundos, então Guilherme virou o rosto, arrumou os botões dos punhos, fingiu estar um pouco bravo e disse:

- Pelo bem da criança, não vou punir você pelo que acabou de fazer, e não faça isso de novo!