O Labirinto de Amor romance Capítulo 955

Raquel balançou a cabeça com desdém, expressando sua insatisfação com essa forma aberta de demonstrar afeto.

Escolhi ignorar isso, eu achava que era melhor expressar meu amor como eu queria. Eu o escondi por causa da depressão, o que era muito deprimente.

Cosme provavelmente foi provocado pela partida de Guilherme, ele colocou a xícara na mesa com força e zombou:

- Não há nada de errado em os jovens terem personalidade, mas se forem muito retraídos, mais cedo ou mais tarde sofrerão prejuízos.

Sorri, lancei meu olhar para Cosme e disse:

- Gostaria de saber se alguém tem a capacidade de o fazer sofrer. Mas pelo menos por enquanto, você não tem.

Baixei a cabeça e disse a última frase, que foi suficiente para expressar meu desdém.

Cosme zombou, e não continuou a enredar, um astuto empresário não seria estúpido o suficiente para ofender duas pessoas capazes em um dia.

Balbina, posando como a esposa de Guilherme, tomou a iniciativa de se desculpar e disse:

- Sr. Cosme, Guilherme está de mau humor hoje, ele não queria ofender você, você é um ancião, por favor, tenha paciência com ele.

Eu bufei, levantei para pegar minha bolsa e disse:

- Parece que Srta. Balbina ainda não entende Guilherme. Ele é arrogante por natureza e não será humilde e submisso. Receio que seja sua própria vontade se desculpar.

Raquel pegou seu casaco e saiu comigo. Quando ela caminhou até a porta, parou de repente, virou-se e disse com um sorriso:

- Srta. Balbina, não se esqueça de pagar a conta quando sair mais tarde. Embora eu tenha alguma amizade com Presidente Aguiar, as duas pessoas que têm uma amizade profunda também devem ser claramente divididas em termos de dinheiro, certo?

Balbina tinha um estado nobre, além de ser impopular pela família Marques, ela era muito respeitada em toda a Capital Imperial. Embora Raquel pertencesse à família Baptista, ela também era a chefe de Tripé de Ouro. Ela deixou Balbina pagar a conta, mas Balbina não pôde recusar. Embora estivesse com raiva, Balbina não demonstrou. Ela apenas cerrou os dentes e disse:

- Chefe Raquel, não se preocupe, você não vai sofrer, eu vou pagar essa refeição hoje.

- Muito Obrigada. - Raquel sorriu contente, e então me empurrou para fora.

Saindo da caixa, empurrei o braço de Raquel e lhe agradeci.

- Por que você me agradeceu? - Raquel estava agindo estúpida de propósito.

- Com tantas pessoas sentadas na sala privada, você de propósito pediu a Balbina para pagar por isso, você não queria que ela gastasse algum dinheiro só porque ela estava zombando de mim? - Eu achava que Raquel era a mais fiel aos meus amigos entre as pessoas que eu conhecia.

Raquel não levantou as pálpebras e sorriu:

- Vou pedir ao gerente para incluir a garrafa de Conti na conta de Balbina.

Ao ouvir isso, parei, encarei Raquel com surpresa e disse:

- Ótimo, você ficou tão astuta não muito tempo depois de se tornar a chefe de Tripé de Ouro?

- Sou originalmente uma empresária astuta! - Raquel riu, me agarrou e caminhou em direção ao elevador.

Durante o tempo em que Raquel se casou com Cícero, ela parou de se envolver no mundo dos negócios e se tornou uma dona de casa perfeita. Quase esqueci que esta bela e excelente mulher originalmente nasceu em uma família de empresários.

Saímos do elevador e fomos para o estacionamento subterrâneo.

Raquel viu o carro de Guilherme primeiro, então ela parou e me empurrou para lá.

Eu cambaleei por um tempo antes de ficar firme, fiquei um pouco confusa, ela sabia que eu saí para perseguir Guilherme?

- Tudo bem, vá lá, eu vou embora. - Raquel acenou com a mão com impaciência e caminhou em direção a sua vaga de estacionamento.

Olhando para suas costas esbeltas, o rosto de Esther de repente brilhou em minha mente - a pessoa que podia entender o que eu estava pensando sem qualquer explicação extra.

- Guilherme, você está apenas com ciúmes.

- Sim, estou com ciúmes, então não podemos continuar ficando no mesmo espaço. - Guilherme retirou a mão, sua voz cheia de raiva reprimida.

Escolhemos um ao outro e, embora houvesse discussões ocasionais que eram inevitáveis, era reconfortante não se preocupar com a outra pessoa se apaixonando por outra pessoa.

Guilherme tinha um temperamento indiferente e seu coração estava cheio de ódio, e não havia lugar em seu coração para mais ninguém além de mim.

E eu, como ele disse, tinha uma misofobia mental, e se me apaixonasse por alguém, nunca mais poderia amar outra pessoa.

A razão pela qual Guilherme de repente perdeu a paciência não foi apenas por causa do meu contato particular com Sancho, mas também porque eu secretamente saí para encontrar comida e não levei meu corpo a sério.

Lidar com inimigos e desenvolver um antídoto já esgotou Guilherme, e ele teve que lidar com as perdas da empresa. Se eu tivesse um acidente, ele poderia entrar em colapso de imediato.

Pensando nisso, de repente me senti angustiada, me inclinei, segurei a bochecha de Guilherme, fiz ele olhar para mim, e antes que ele pudesse reagir, eu beijei seus lábios.

Beijar Guilherme à força já era familiar para mim.

Sentindo meu beijo, Guilherme queria ter um contato mais profundo comigo, mas eu evitei abruptamente e me sentei de volta no meu lugar.

Guilherme manteve a mão no ar por dois segundos antes de a retirar. Ele parecia de repente desanimado, e se encostou ao banco de couro atrás dele e reclamou com um sorriso:

- Você é a única mulher no mundo que pode me beijar à força uma e outra vez.

Quando ele disse isso, parecia que todas as mulheres do mundo queriam o beijar. Guilherme queria competir comigo sobre quem é mais atraente?

Neste momento, ganhar ou perder não é importante, o importante é que Guilherme sorriu.

Contanto que ele não fique com raiva, a conversa é bem-sucedida.