O Labirinto de Amor romance Capítulo 967

O dia em que tudo sobe à tona chegará.

Depois de tomar duche e trocar roupas, fomos visitar Bruno novamente.

A sala de estar estava tranquila e não descobrimos Bruno.

Perguntei a uma criada:

- Onde está o seu senhor?

A criada abaixou a cabeça respeitosamente:

- O Sr. Bruno já se deitou.

Guilherme deu uma olhada para cima. Bruno deixou a Mansão de Aguiar há muitos anos e ele tampouco veio aqui muitas vezes, mas guardou a localização do quarto de Bruno claramente na cabeça.

Subimos e caminhamos para o quarto de Bruno. Guilherme tocou a porta:

- Tio?

O corredor era silencioso, sem nenhum retorno.

Guilherme parecia já ter previsto isso e curvou os lábios de forma auto-depreciativa, em contraste com seu olhar frio. Ele me puxou para aguardar na sala de estar lá embaixo.

Após muito tempo, Bruno desceu lentamente com Rafaela.

- Vocês me chamaram há pouco? - Bruno parecia acabar de acordar. - A terceira idade é assim mesmo, com muito sono. Se a criada não mencionasse isso comigo, eu pensava que foi um sonho.

- Se tem sono, pode ir para a cama cedo. - Guilherme mexeu os lábios indiferentemente, mas pousou um olhar significativo em Rafaela, que não estava de boa cara.

Já que aguardou mais de 20 anos, ainda tinha medo de aguardar mais umas 10 horas desta noite?

Bruno parecia ter a consciência pesada e forçou uma risada:

- Tudo bem, temos tempo suficiente.

- Tenha cuidado com a saúde, meu tio. Os meus país faleceram muito cedo. Quando tiver a carreira estabilizada na Capital Imperial, ainda voltarei para cuidar de vocês.

Bruno franziu as sobrancelhas. Antes de ele falar, Rafaela deu continuidade às palavras:

- Você foi crescido pelo seu avô e nós não fizemos muita coisa. Preste mais atenção à sua própria família. Não precisa de se preocupar muito com a gente.

Eu me lembrava claramente que Rafaela resistia muito a Guilherme antes, até disse ao público que Guilherme era “um lobo que não dá para familiarizar”. Depois que tive amor com Guilherme, o relacionamento deles também era tépido e raramente houve conversas sinceras como essa.

Ambos os dois deste casal estava muito anormal.

- Tem razão, tia. No entanto, ainda penso em levar vocês para a Capital Imperial, o que também facilita o cuidado mútuo entre nós. Afinal, só restam poucos membros da família Aguiar. - Guilherme encostou no sofá e fez toques regulares com os dedos esbeltos.

- Também consideramos essa possibilidade, mas já vivemos na Cidade de Rio por metade da vida e realmente não queremos mover-nos para fora…

De qualquer maneira, Bruno e Rafaela estavam indispostos a viver com Guilherme. Independentemente do que Guilherme dissesse, eles sempre conseguiram achar razões para recusar.

Eu estava sempre observando Rafaela e descobri que ela de repente teve muita cortesia. Ao entreolhar com Guilherme, ela sempre olhava para mim consciente ou inconscientemente. Quando notou o meu olhar, puxou o canto de boca para esconder o embaraço.

Quando Bruno recusou o pedido de ir à Capital Imperial pela terceira vez, Guilherme fez uma grande pausa. A atmosfera de todo o salão virou tensa. Somente então ele abriu a boca novamente em voz sombria: