O Labirinto de Amor romance Capítulo 978

Guilherme era uma pessoa orgulhosa, se fosse muito humilde, pareceria anormal. Mas agora, quando ele revelava seus verdadeiros sentimentos às vezes, parecia mais convincente. Mas também por causa disso, toda a família sabia bem que era impossível dissipar completamente o distanciamento no coração de Guilherme.

Quando Marcos pediu a Castiel que ficasse, ele estava alertando Guilherme para não agir precipitadamente, pois ele tinha alguma influência para nos restringir.

Na superfície, ele e Guilherme ainda eram parentes próximos que podiam comer na mesma mesa.

Guilherme enviou a localização ontem à noite e ordenou que alguém se infiltrasse na ilha para procurar o antídoto.

É só que na maioria das vezes, situações inesperadas acontecem, e Odilon bateu na nossa porta logo cedo pela manhã.

Nesse momento, Guilherme estava sentado no sofá e trabalhando no tablet. Abri a porta e perguntei:

- Há algo errado, Odilon?

- Arrumem-se, vou mostrar a vocês dois o centro de pesquisa científica da ilha. - Odilon disse, inadvertidamente olhando para Guilherme de relance.

Apertei os lábios, perdida em meus próprios pensamentos.

Nenhum dos membros da família Nogueira é simples, sabendo que viemos para a ilha com um propósito, Marcos se recusou a deixar Guilherme participar dos negócios da família ontem. Odilon seria tão gentil e correria o risco de o ofender pensar por nós?

Quando eu ainda estava hesitando, Guilherme caminhou atrás de mim e respondeu em voz baixa:

- Bem, por favor, desça primeiro, sua cunhada e eu iremos de imediato.

Odilon assentiu e caminhou em direção às escadas com as mãos nos bolsos.

Depois de ficar na porta e observar por um tempo, Guilherme fechou a porta, voltou para o quarto e se vestiu lentamente.

Aproximei-me e, enquanto amarrava a gravata para ele, perguntei:

- O que você acha de Odilon?

Guilherme olhou para mim e, enquanto arrumava as abotoaduras de frente para o espelho, respondeu com indiferença:

- Ele parece simples, mas na verdade é insondável, tal pessoa é a mais difícil de entender.

Depois que a gravata foi amarrada, ele fez uma pausa, sacudiu o casaco, e então olhou nos meus olhos pelo espelho e disse:

- Existem armadilhas por trás dessa intimidade aparentemente natural, mas tenho contramedidas. E aconteceu que uma pessoa de nível inferior me enviou uma mensagem dizendo que a segurança do centro de pesquisa científica é muito rígida e é difícil entrar. Vamos lá ver.

Em apenas algumas palavras, retratava uma cena de intriga entre irmãos, mas Guilherme lidou com isso com facilidade.

Fui persuadida por sua sua calma, entrei no quarto, fiz uma maquiagem leve, peguei um casaco e o vesti, e desci com ele.

Viajar na ilha depende de lambreta, mas em cinco minutos chegamos ao centro de pesquisa científica.

O centro de pesquisa científica é um edifício moderno e com pleno sentido de tecnologia, todo o edifício está em uma capa protetora transparente feita de materiais especiais. Há sondas de monitoramento a cada cinquenta metros ao redor dele, e quase não há pontos cegos. Muito menos pessoas, nem moscas conseguem entrar.

Ao entrar no portão, é necessária a impressão da palma de Odilon. Mais para dentro, além da senha, há também a verificação da pupila, que se considera entrar oficialmente no núcleo do instituto de pesquisa. Para o mundo exterior, é uma empresa de biotecnologia, mas na verdade é apenas um lugar onde um grupo de pessoas de jaleco branco trabalha.

Foi só depois de uma visita ao centro que descobri que a maior indústria da ilha era a farmacêutica.

A família Nogueira não apenas se encarregava da produção e vendas de toda a indústria farmacêutica, mas também da fonte de pesquisa e desenvolvimento. Eles realmente monopolizaram a indústria por sua força. Não é à toa que conseguiram criar um filantropo grande como Rufino.