Do outro lado da cidade, dezenas de jipes apareceram, cantando pneus, enquanto soldados pulavam, fortemente armados e invadiam a mansão dos Callahan.
O pânico irrompeu e Lex, que já tinha ido para a cama, levantou-se, descendo as escadas mais rápido do que seria aconselhável e se aproximou dos soldados, ainda vestindo pijama.
― O que aconteceu, senhor? ― Ele perguntou ao líder, com o rosto pálido.
― Pegue ele. ―
Com a ordem emitida, dois soldados agarraram Lex pelos antebraços e o arrastaram para longe.
Os outros familiares, ainda grogues do sono, também foram puxados à força para dentro dos jipes.
Enquanto isso, a poucos quarteirões de distância, um grande estrondo irrompeu na casa de Thea. Benjamin e Gladys foram acordados quando os soldados entraram e os arrastaram para longe.
No último andar subterrâneo do Hotel Cansington. Thea estava sentada no chão e amarrada em um pilar, assistindo, impotente, enquanto sua família era trazida. Seu avô, Lex Callahan, seu pai, Benjamin, seu tio, Howard, seu outro tio, John, e todos os outros. Ninguém havia ficado de fora.
Assim que chegavam, todos eram arremessados ao chão e amarrados. Eles se entreolhavam em pânico e confusos, sem saber o que haviam feito para ofender os Xavier ou por que estavam presos no subsolo de um hotel.
Trent sentou-se na única cadeira da sala e tragou o cigarro.
― Você sabe por que eu trouxe você aqui, Thea Callahan? ― Ele perguntou com uma expressão fria, enquanto os soldados o observavam.
Ela sabia que não estava perto dos trabalhadores quando a pintura caiu e que as imagens das câmeras de vigilância mostravam o contrário. Então se tratava de uma armação, mas ela não imaginava o motivo.
― General Xavier, não fizemos nada contra sua família. Na verdade, o nosso Tommy é um bom amigo de Joel! Por que você está fazendo isso? Por favor, deixe-nos ir ― Lex se arrastou enquanto implorava a Trent ― se fizemos algo para ofendê-lo, eu prometo que irei pessoalmente compensá-lo... ―
Trent ergueu a mão, interrompendo Lex:
― Thea Callahan destruiu, intencionalmente, uma pintura que valia um ponto oito bilhões de dólares, no banquete do leilão. Vou libertá-lo agora para que você possa liquidar seus bens, Lex Callahan. Consiga-me o dinheiro, em troca do resto de sua família. Se não fizer isso, eu os matarei. ―
― O quê?! ―
― Quase dois bilhões?! ―
― O que diabos aconteceu, Thea?! ―
― Como você destruiu uma pintura que vale tanto?! ―
Os Callahan, chocados, furiosos e ainda amarrados, começaram a lançar insultos a Thea. Eles a acusavam de ser uma maldição para a família e de como ela sempre representara problemas para eles.
Thea, sem revidar a nenhum dos insultos, não tinha nada a dizer contra aquilo.
― Solte Lex Callahan ― Trent ordenou.
O militar tinha investigado a fortuna dos Callahan, antes de agir. Somando todos os seus ativos, incluindo valor de carros e propriedades, os Callahan tinham o exato valor que Trent exigia. Ele os levaria à falência.
Lex caminhou até Thea, assim que foi solto, e deu um tapa em seu rosto, com toda a força:
― Coisa inútil! Você arruinou nossa família! Estamos condenados! ―
Lágrimas escorriam por seu rosto vermelho e inchado:
― Não fui eu, vovô! ― Ela gritou. ― Realmente não fui eu! ―
― Como você ousa argumentar! O General Xavier a acusaria falsamente com que motivo?! ― Lex gritou, batendo nela, mais algumas vezes, com raiva.
Depois que terminou de humilhar a neta, o homem se ajoelhou perante Trent, implorando:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....