— Parece que sim! As consequências são muito graves para infrações contra os comandantes, afinal. Mesmo eu, que sou um cara um pouco desinformado, ouvi dizer que o carro que o corajoso aí pegou emprestado era de um peixe grande que logo estaria na cidade. Não entendo muito disso, mas certamente, quando o homem retornar, James será julgado por um tribunal militar. Não estão cientes disso? —
— Ouvimos falar, mas não parecia tão grave! — Thea sentiu medo.
Ela segurou a mão de James com mais força, enquanto Yuna olhou para Luke e se segurou para não zombar dele em público.
‘Quem poderia colocar o próprio Dragão Negro em um tribunal militar?’
A aparição de James e Thea causou um alvoroço repentino. Os Callahan continuavam sendo motivo de chacota em Cansington, porque ainda se dizia que Lex apareceu na cerimônia de sucessão do Rei Alegre com um convite falso, enquanto James pegou um carro emprestado para fingir ser alguém importante.
— Pois é, querida. Tem que escolher bem quem você põe dentro de casa. Não dá para saber quando se está lidando com algum desvairado. — Luke zombou.
Obviamente o playboy já cobiçava a jovem Callahan. Não pretendia deixar Yuna de lado, mas não via impedimento para um caso frívolo com a garota de uma família muito abaixo da sua, em termos de prestígio e posses.
— Querido, o que devemos fazer? — Thea estava tensa.
Diante de todo o histórico militar de James, aquele que ele inventara para explicar o dinheiro do cartão, Thea imaginou uma situação muito mais problemática se desenrolando se as autoridades superiores o investigassem.
— Não se preocupe, vai ficar tudo bem. E não vou arrastá-la comigo, se algo realmente acontecer. — James pegou a mão dela e a tranquilizou.
— Tudo bem, vamos deixar isso quieto e entrar na festa. — Yuna pegou a mão de Thea e a conduziu pessoalmente para dentro do hotel.
— Yuna! — Luke as perseguiu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....