O Lendário Dragão General romance Capítulo 143

‘Ela ganhou o respeito de tantos ricaços apenas salvando uma pessoa.’

‘O cara devia ser influente para caramba!’

‘Mas se o cara já morreu, por que ainda cumprem favores para ele?’

Depois que pessoas tão importantes interviram por Thea, ninguém mais ousaria incomodá-la. No entanto, nada poderia impedir que a situação intrigasse a todos e fomentassem suposições.

‘Será que aqueles três realmente deviam um favor ao homem mascarado?’

‘Agora que retribuíram o favor, vão parar de intervir nos problemas dela?’

‘Tomara que não arrumem mais problemas por aqui.’

Todos especulavam sobre o assunto, mas não arriscariam fazer qualquer comentário. Depois de um tempo, contudo, se sentiram desobrigados em relação à Thea e se espalharam em grupos diferentes pela festa.

Num sofá de canto, Thea se encontrava completamente perdida em pensamentos. James se sentou ao lado da esposa e perguntou, de cara fechada:

— Thea, seja honesta comigo: o que está acontecendo? —

— Oi? —

Thea despertou e se virou para James, que tinha uma expressão irritadiça. Percebendo a situação, imediatamente se desculpou:

— Sinto muito, querido. Também estou um pouco confusa ainda. —

— No que está pensando? — James olhou para ela.

— A minha aparência de quando conhecemos... Fiquei daquele jeito porque entrei num incêndio para salvar alguém, há dez anos. Aparentemente essa pessoa voltou, de repente, e... — Thea examinou os arredores e, depois de confirmar que ninguém poderia escutar o que diria, sussurrou. — Aparentemente, ele era o homem com a máscara de fantasma que matou algumas pessoas na cidade, como Trent. Mas agora ele está morto, executado a mando do Rei Alegre. —

— O quê?! Você conhece um assassino? — James fingiu estar surpreso.

— Eu não o conhecia. Eu realmente não tenho ideia de quem ele era. Na verdade, nunca interagimos. Pelo que entendi, ele abordou algumas pessoas influentes em Cansington, que provavelmente lhe deviam favores, para garantir que eu recebesse ajuda em algumas emergências. — explicou Thea. — Querido, você tem que confiar em mim. Eu nem sabia quem ele era, juro. — Thea temeu que ele pensasse o pior.

— Eu acredito em você, meu bem. — O homem acariciou o queixo da esposa.

Thea franziu a testa.

— Sua mão fede a fumaça. —

— Desculpe! — James prontamente retraiu suas mãos.

— Você deveria parar de fumar, meu bem. Por sua saúde. — Thea sugeriu.

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