O Lendário Dragão General romance Capítulo 165

Resumo de Capítulo 165 -: O Lendário Dragão General

Resumo de Capítulo 165 - – Uma virada em O Lendário Dragão General de Crazy Carriage

Capítulo 165 - mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O Lendário Dragão General, escrito por Crazy Carriage. Com traços marcantes da literatura Realista, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Lex se levantou e convidou Thea para se sentar. Quanto mais amigável o velho era com a neta, mais ameaçados o resto dos Callahan se sentia. Imaginavam que o idoso não viveria por muito mais tempo, então temiam que a redistribuição das ações se refletisse também na reorganização da herança.

Como o saguão não possuía cadeiras o suficiente para todos os familiares, muita gente precisaria assistir àquela reunião de pé. Era o caso de James, mas ele não se importava. Lex, por outro lado, sentava-se à poltrona que figurava em um pequeno altar central. O homem examinou o grupo antes de declarar:

— Convoquei vocês aqui hoje para duas coisas. — Pigarreou. — Primeiro: a partir de hoje, Thea assumirá formalmente as rédeas financeiras da família e será responsável por todos os nossos negócios, como presidenta executiva da Eternality. — Fez uma pausa. — Segundo: vamos discutir a redistribuição de ações da empresa. —

Ao ouvir isso, todos prenderam a respiração e até os distraídos fixaram os olhos em Lex, esperando seu próximo movimento. O velho olhou para Benjamin, o filho que sempre rejeitou:

— Todos esses anos, Benjamin tem trabalhado diligentemente. Mesmo sem receber ações, nunca reclamou. Por esse motivo, declaro que Benjamin receberá cinquenta por cento das ações da família, e isso não se limitará à empresa Eternality, mas a todos os negócios da família Callahan! —

Ao ouvir o anúncio, olhos odiosos encararam Benjamin. As pessoas se perguntavam o que ele teria feito para conseguir que o velho arriscasse uma coisa daquelas. Howard e John não ousaram fazer objeções à decisão do pai, é claro. O filho de John, Weston, no entanto, deu um passo à frente.

— Vovô, eu me oponho. Com base no que você disse, Benjamin pode ter uma participação de cinquenta por cento na minha fábrica? —

Lex abriu os olhos e olhou para o neto.

— Eu gaguejei?! Eu pontuei que seriam todos os negócios sob controle dos Callahan, não pontuei? Você é um Callahan? —

— Sou sim. — Weston assentiu.

— Como você é um Callahan, sua fábrica de processamento pertence aos Callahan, entendeu? Então metade dela pertence a Benjamin, agora. —

— Vovô! — Weston, enfurecido, ergueu a voz. — Eu mesmo fundei a fábrica! Embora seja de tamanho modesto, não tem nada a ver com os negócios da família. Por que Benjamin deveria ter uma participação de cinquenta por cento nela? —

Lex fechou a cara e, enraivecido, deu uma pancada na mesinha de canto.

— Como não teria nada a ver, se a porcaria da sua fábrica nem existiria se não tivesse recorrido aos recursos da família, seu ingrato?! Além disso, quantos negócios você fechou apenas recorrendo aos nossos contatos? Aos contatos que eu, Lex Callahan, estabeleci, enquanto deixava o caminho fácil para vocês! —

Weston ficou sem palavras. Incapaz de refutar as alegações de Lex, sentou-se. Benjamin, por outro lado, sentia-se lisonjeado. Além de ser a primeira vez em muito tempo que ouviu o pai lhe fazer um elogio, agora sabia que receberia não apenas cinquenta por cento da Eternality, mas também de tudo que a família possuía.

Lex respirou fundo e continuou:

— Vovô, nós respeitamos sua decisão. No entanto, como Thea foi nomeada presidenta executiva, ela deveria fazer algo pela família. Digamos, talvez montar um negócio Centro Trade City. O lugar está aquecido e logo todas as grandes empresas terão alguma coisa montada lá. Não podemos perder isso! Como Thea é a CEO, devemos deixar o assunto nas mãos dela. Deixe que ela conduza as negociações para montarmos uma instalação por lá! Assim que ela conseguir, nós a reconheceremos como a líder da família! —

— Isso mesmo. — Alguém concordou.

— Sim, Lex! Deixe Thea liderar as negociações. É um negócio realmente complicado, então, se ela conseguir fechar um acordo, se provará competente! —

— Abrir um negócio lá não será uma tarefa simples. Se Thea for bem-sucedida em suas negociações, nós a reconheceremos! —

Seguindo as sugestões de Tommy, todos compartilharam seus pensamentos. Ao ouvir isso, Lex olhou para Thea, esperando resposta. A moça, no entanto, não tinha certeza que poderia cumprir com aquele acordo, então não sabia o que dizer. Esteve no local em questão, naquela manhã, com Yuna Lawson. Testemunhou a própria Yuna sentir algum nervosismo diante da pessoa encarregada pelo local.

James se aproximou mais da esposa e a ajudou:

— Não se preocupem. Thea certamente concorda com isso. Afinal, faz sentido: se ela não conseguir nem mesmo obter o direito de abrir uma loja naquele lugar, obviamente não poderia fazer muita coisa como presidenta. —

Ao ouvir isso, Thea o encarou, descontente. James falou demais e certamente lhe criaria problemas. Enquanto isso, Tommy sentia que suas maquinações malignas chegavam ao auge. Tinha certeza de que a prima não conseguiria abrir uma filial lá, porque simplesmente seria impossível para os Callahan, naquele momento. Mesmo que possuíssem bastante dinheiro, não atendiam suficientemente bem as demandas exigidas pelo centro comercial para que operassem lá.

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