No entanto, milagrosamente, Henry teve uma ideia. Depois de explicá-la a James, seria necessário ligar para o Rei Alegre, que seria peça fundamental do desenrolar da trama. Além disso, era a única pessoa com quem o Dragão Negro interagia fora de seu círculo cotidiano. Assim, explicando toda a história ao comandante em chefe, o que ouviu foi:
— Dragão Negro, isso é uma piada, caralho? Sou um homem ocupado, ao contrário de você! —
James limpou a garganta e arriscou fazer uma ameaça indireta.
— Henry, mande vir um destacamento das Planícies do Sul. Vamos ver o que poderemos fazer com o cartório. —
Ao ouvir aquilo, o Rei Alegre ficou tão furioso que quis quebrar mais um telefone. No entanto, esforçou-se para suprimir sua raiva.
— Você venceu, James. Mas você pode parar de me ligar para resolver porcarias tão triviais? Podia ligar para Daniel! Deixe que ele vai lidar com isso. —
— Você está dizendo, então, que eu posso te ligar se não for trivial? —
O Rei Alegre ficou mais irritado e desligou o telefone. Em seguida, chamou Daniel para passar as ordens de um plano que parecia muito improvisado.
— Daniel, há algo que preciso que você faça. —
Daniel não podia acreditar em seus ouvidos, quando recebeu todo o comando. Perplexo, deixou o escritório do Rei Alegre, pensando em como cumpriria aquilo.
Ao mesmo tempo, na Common Clinic, James se sentia aliviado.
— Quero ver o que poderá fazer, Thea. Muito impressionante da sua parte, Henry, de jeito nenhum eu teria pensado em um plano tão intrincado. —
O rosto de Henry se contorceu, pensou em como o Dragão Negro parecia perder completamente o juízo por causa daquele casamento.
— Tudo bem, agora. Vamos sair dessa! Leve-me até lá! —
— Certo. — Henry assentiu.
Os dois saíram, rumo ao Departamento de Assuntos Civis. Lá, encontraram Thea, esperando nos portões. A mulher realmente ficou na porta e esperou por James.
— Aquela não é Thea Callahan? —
— Sim, é ela. Acabou de assumir o cargo de presidente da Eternality. —
— Por que ela estaria na frente do Departamento de Assuntos Civis? —
— Aposto que é divórcio por causa de chifre. —
Thea era relativamente conhecida, em Cansington. Com sua beleza e carisma, logo chamou a atenção de quem chegava à instituição. A moça tentou não prestar atenção aos dedos apontados para ela. Mais uma vez, pegou o telefone e olhou a hora.
Às nove horas em ponto, ligou para James, novamente. Com um olhar de desagrado, ela questionou:
— O que você está fazendo? Adiante isso! Onde você está agora?—
— Quase chegando. —
James avisou e desligou a chamada. Alguns minutos depois, o homem apareceu diante de Thea, com um sorriso brilhante, presumindo inocência.
— Querida! —
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....