O processo de transferência foi tranquilo. Trevor pediu a sua secretária para redigir um contrato, enquanto James se conectava ao banco on-line e transferia toda a quantia de milhões para a conta pessoal de Trevor, instantaneamente. Ao mesmo tempo, James também transferiu mais um valor para a conta da empresa, para ajudar no que precisassem, como reformas necessárias, pagamentos de dívidas e capital de giro. Assim, o acordo se concluía sem problemas. Trevor olhou para Thea e lhe deu um toquinho no ombro, satisfeito com o negócio.
— Thea, estou deixando a empresa em suas mãos. Não consegui levá-la a alturas maiores, mas espero que você possa levá-la à glória plena. — Desejou.
— Não se preocupe, tio-avô. Com certeza farei disso a minha missão de vida. — Prometeu Thea, tranquilizando o velho.
— Por falar nisso — Larry lembrou-se de repente e virou-se para Thea, para informá-la: — Os funcionários da empresa estão fazendo barulho na fábrica e apareceram com uma dúzia de caminhões. Ameaçam vender os equipamentos da fábrica, se não receberem seus salários hoje. —
— Você está falando sério? —
Thea ficou boquiaberta. Parte da motivação para comprar o lugar era o fato de que já tinham uma fábrica completa, com equipamentos e funcionários contratados. Tudo seria em vão se os trabalhadores levassem o maquinário.
— Vamos ver a situação agora! —
Eles imediatamente deixaram o prédio comercial e foram até a fábrica. Chegando lá, uma dúzia de caminhões grandes e centenas de funcionários se reuniam no portão. O líder do movimento era um homem parrudo que parecia estar na casa dos quarenta anos.
— Quinton, é melhor você sair do caminho! Abra os portões da fábrica! — O líder gritou para um rapaz de uns vinte anos. — Se apresse! Por que você está nos impedindo de vender o equipamento se não vão nos pagar nossos salários?!—
— Sim! De que adianta guardá-los? Essa merda está falindo! —
— Não adianta deixar na fábrica se vocês não vão receber novos pedidos! —
…
Muitos funcionários berravam reclamações.
— Senhor Wright, você é o vice-diretor aqui e é funcionário da fábrica há muito tempo. Agora que a fábrica está com problemas, eu entendo que você não esteja tentando nos ajudar a superar isso juntos, mas, precisa tentar nos arrastar para baixo? Você sabe o que significaria retirar o equipamento? Você impediria que a fábrica tivesse alguma chance de voltar! Além disso, é roubo! É crime! —
O homem de vinte anos continuou tentando persuadir as pessoas nos portões da fábrica. Aquele rapaz era filho de Larry, além de supervisor do armazém, Quinton Callahan.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Lendário Dragão General
Bom dia, muito top a leitura, quando serão lançados novos capítulos. grato....